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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Confira a programação do 34º Festival de Inverno de Campina Grande

A 34ª edição do Festival de Inverno de Campina Grande acontece entre os dias 24 e 31 deste mês, no teatro do SESC Centro, na Praça da Bandeira e numa lona de circo montada no parque do povo. O Festival traz atrações musicais, espetáculos de teatro e dança, além de oficinas e outras atividades. Confira a programação e participe.

34º FESTIVAL DE INVERNO

Programação

24/07 - sexta-feira

- Pré-abertura com a Orquestra Sivuca - Praça da Bandeira (17h)

- Acolhida com os Clows de Campina Grande - Circo (18h)

- Recital Coro em Canto - Coral da UFCG - Circo (20h)

- Cantigas do Sol (Teatro) - Dom Quixote de Cordel (PE) - Circo (21h)

25/07 - sábado

- Festival de Hip Hop/Biliu de Campina - Praça da Bandeira (10h)

- Sonho de um noite de verão (Teatro-PR) - Circo (10h)

- Cia Urbana Múltiplos Solos (Dança-RJ) - Sesc Centro (19h)

- Bnegão e Seletores de Frequencia (Música-RJ) - Circo (21h)

26/07 - domingo

- Um mundo debaixo do meu chapéu (Teatro-PR) - Sesc Centro (10h)

- Elba Ramalho - Circo (21h)

27/07 - segunda-feira

- Pluft, o fantasminha (Teatro-PB) - Sesc Centro (15h)

- Beijo molhado (Teatro-PB) - Praça da Bandeira (17h)

- Lado B (Dança-SP), Papangu (UFPB-PB) - Circo (21h)

28/07 - terça-feira

- Sobre tomates, tamancos e tesouras (Teatro-SP) - Sesc Centro (19h)

- Luís Melodia (Música-RJ) - Circo (21h)

29/07 - quarta-feira

- A mulher que comeu o mundo (Teatro-RS) - Praça da Bandeira (17h)

- Federico Garcia Lorca - Pequeno Poema (Teatro/ RJ) - Sesc Centro (19h)

- Cabruêra (Música-PB) - Circo (21h)

30/07 - quinta-feira

- Silêncio dos amantes (Teatro-SP) - Sesc Centro (19h)

- Noite Popular (Música-PB) - Circo (21h)

31/07 - sexta-feira

- Quiprocó (Teatro-RJ) - Sesc Centro (19h)

- Carlinhos de Jesus (Dança/RJ) - Circo (21h)

Obs: A Coordenação do Festival de Inverno informou que, em alguns espetáculos, será cobrado um valor simbólico pela entrada, que oscilará de R$ 2,00 a R$ 4,00

Cidade de Areia recebe a Orquestra Sivuca


A Orquestra Sivuca de Campina Grande segue rumo à cidade de Areia, ponto alto do brejo paraibano, onde se apresenta neste domingo, 26. O concerto integra a grade de programação do Roteiro Caminhos do Frio - Rota Cultural. Esta apresentação também acontece em comemoração aos 150 Anos do Teatro Minerva, que será o palco deste grande evento às 20:30h com entrada gratuita.

Sob a direção artística dos músicos e professores Joelson Miguel e Francieudo Torres, a Orquestra levará ao público grandes clássicos da música nordestina e brasielira. Mestres como Luiz Gonzaga, Cussy de Almeida, Antônio Barros e Cecéu, Chiquinha Gonzaga, Sivuca, entre outros, serão o repertório desta apresentação. Músicas inesquecíveis ao som de violinos, violas, contrabaixo, flautas, violoncelo e percussão aliados ao som inconfundível da sanfona.

A orquestra conta com o incentivo cultural do Programa BNB de Cultura em parceria com o Governo Federal, ainda com o apoio da FURNE (Fundação Universitária de Apoio ao Ensino). Este evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Areia, através da Secretaria de Turismo e Eventos, tendo ainda o apoio do SEBRAE e Ponto de Cultura “Viva o Museu”.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Tenda do Festival de Inverno de Campina Grande será armada no Parque do Povo

Em coletiva à imprensa, realizada na manhã de ontem, no miniteatro Paulo Pontes, em Campina Grande, Eneida Agra Maracajá, presidente da ONG Solidarium – Instituto de Arte, Cultura e Cidadania, realizadora da 34ª edição do Festival de Inverno de Campina Grande, informou que a programação principal do evento será realizada num circo, situado no Parque do Povo, e não mais em um terreno ao lado do Teatro Municipal, como estava previsto. Esta edição do festival acontece entre os dias 24 e 31 deste mês.

Segundo Eneida, o espaço terá capacidade para mil lugares sentados. “O circo estará localizado na parte superior do Parque do Povo e será um grande espaço para as apresentações de música, dança, teatro e muita cultura popular”, ressaltou.

Eneida disse, ainda, que ele representa um alto investimento do festival. “Estão sendo investidos cerca de R$ 35 mil para que este circo seja um grande templo da cultura, com a ressalva de que todo esse investimento está sendo revertido para profissionais de Campina Grande, que são os responsáveis pela construção da estrutura”, frisou.

A 34ª edição do Festival de Inverno de Campina Grande, que traz o tema ‘Tradição e Vanguarda’, será aberta, oficialmente, na próxima sexta-feira, a partir das 19h, no circo, com apresentações de palhaços (clows), o coral “Coro em Canto” da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e o espetáculo Cantigas do Sol – Dom Quixote de Cordel (PE). A entrada custará R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meio).

Fonte: Jornal da Paraíba

Inscrições para o BNB vão até sexta-feira


Encerra-se na próxima sexta-feira o prazo para inscrições de projetos para o edital do Programa BNB de Cultura. Lançado no dia 29 de junho, o BNB, em parceria com o BNDES, vai destinar R$ 6 milhões para projetos nas seguintes áreas: música (com dotação de R$ 1,25 milhão), literatura (R$ 800 mil), artes cênicas (R$ 1,1 milhão), artes visuais (R$ 800 mil), audiovisual (R$ 800 mil) e artes integradas ou não-específicas (R$ 1,25 milhão).

Serão contemplados, pelo menos, 225 projetos – sendo, no mínimo, 49 de música, 30 de literatura, 46 de artes cênicas, 33 de artes visuais, 18 de audiovisual e 49 de artes integradas. Maiores informações no site www.bnb.gov.br

Fonte: Jornal da Paraíba

sexta-feira, 17 de julho de 2009

34º Festival de Inverno terá Elba, Luiz Melodia e peças do Rio e SP


A uma semana do início da 34ª edição do Festival de Inverno de Campina Grande, os nomes das atrações começam a aparecer. Luiz Melodia, Elba Ramalho e o espetáculo carioca Pequeno Poema Infinito, inspirado em Frederico Garcia Lorca, estão entre os nomes para o evento, que acontece entre os dias 24 e 31 deste mês - uma readequação do projeto, que inicialmente foi planejado para ter duração de 10 dias.

Mesmo já tendo confirmado alguns patrocínios e apoios culturais, a organização do Festival de Inverno ainda aguarda o fechamento de outras parcerias para garantir toda a sua grade de atrações. A programação oficial do evento só deverá ser divulgada na próxima segunda-feira.

A ativista cultural Eneida Maracajá, presidente da ONG Solarium – Instituto de Arte, Cultura e Cidadania, que realiza o evento, adiantou que a abertura, na noite da próxima sexta-feira, será com o espetáculo Cantigas do Sol – Dom Quixote de Cordel (PE), dirigido por Vital dos Santos. As atrações vão se revezar entre os palcos de um circo (que será montado ao lado do Teatro Municipal), da Praça da Bandeira e do teatro do Sesc-Centro.

Além de Cantigas do Sol, estão confirmados Silêncio dos Amantes (SP), baseado em texto de Lia Luft; O Mundo Debaixo do Meu Chapéu (PR); A Mulher que Engoliu o Mundo (RS) e o citado Pequeno Poema Infinito. Na dança, as companhias Urbana (RJ), Repentistas do Corpo (SP) e a Cia. Carlinhos de Jesus (RJ) também estão confirmadas.
Além de Elba e Luiz Melodia, estão sendo esperados em Campina Grande BNegão (que canta hoje em João Pessoa), Cabruêra e Móveis Coloniais de Acaju. Uma das novidades deste ano é o hip hop. “O dia 25 será dedicado a discussões sobre racismo, inclusão social. Vamos debater com as pessoas da periferia”, informou Eneida, acrescentando que será realizada uma oficina de grafite.

A idealizadora do festival falou que a realização de parte do evento em um circo – já que o Teatro Municipal Severino Cabral está fechado para reformas – não irá diminui a qualidade das atrações. “As pessoas têm o preconceito de achar que, porque o festival vai para o circo, fere a qualidade das atrações. Pelo contrário, a gente vai poder fazer coisas maravilhosas, porque o circo é um templo de lona e muita gente ficou encantada com essa ideia”, comentou.

COMPARAÇÕES

Eneida também rebateu as comparações que vêm sendo feitas na cidade entre o evento de Campina Grande e o Festival de Inverno de Garanhuns (PE), ressaltando que os dois eventos têm objetivos diferentes.

Eneida ressaltou que, na Rainha da Borborema, não há preocupação com festas, mas sim, com a formação cultural da cidade. “Lá, eles não têm festa, aqui temos demais! Campina Grande já está cansada de tanto show. Então, nossa preocupação é com a formação cultural desta cidade, com discussões, reflexões, intercâmbio cultural e troca de saberes. Isso é o que importa: proporcionar o contato da população com outros gêneros”, assegurou.

Fonte: Jornal da Paraíba

sábado, 11 de julho de 2009

Violonistas premiados se apresentam no SESC Centro


O Projeto Sonora Brasil do Departamento Nacional do SESC que é realizado em parceria com o SESC Paraíba, traz os violonistas Daniel Wolff e João Pedro Borges a Campina Grande. A apresentação será no próximo dia 13 de julho, segunda-feira, às 20h, no Cine Teatro do SESC Centro. A entrada é 1kg de alimento não perecível.

A 12° edição do Sonora Brasil traz ao público um panorama da obra violinística desenvolvida no país nas últimas décadas. São oito intérpretes da obra de compositores das cinco regiões onde estão localizados seus estados de origem. O projeto busca despertar no público um olhar crítico sobre a produção e sobre os mecanismos de difusão da música no país, incentivando novas práticas e novos hábitos de apreciação musical.

João Pedro Borges é natural de São Luis do Maranhão, tendo se transferido para o Rio de Janeiro, e desde 1970 tem se apresentado nos principais teatros brasileiros, marcando presença nas mais importantes séries de concertos do País, iniciou sua carreira internacional em 1973, dando cursos, conferências e concertos, participou de vários discos e ganhou muitos prêmios.

Daniel Wolff é natural do Rio Grande do Sul, tem formação superior no exterior, obteve mestrado e doutorado em música e tornou-se o primeiro doutor em violão do Brasil. Depois se tornou professor universitário. Como cantor e compositor teve suas obras tocadas e gravadas por orquestras e grupos de vários países. Uma de suas participações em arranjos nos Estados Unidos rendeu-lhe o Grammy Awards de 2001 e duas vezes o Prêmio Açoriano de melhor arranjador, dentre tantas outras conquistas em nome da música.

Mais informações podem ser obtidas no setor de cultura do SESC Centro, na Rua Giló Guedes, 650, Santo Antônio, ou pelo telefone 3341 - 5800.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O Pagador de Promessas no Leituras Dramatizadas


A emocionante saga do simplório Zé-do-Burro, personagem da renomada peça “O Pagador de Promessas”, poderá ser conferida nesta terça-feira (07), às 19h, no cine teatro do SESC Centro. A apresentação, dirigida por Zuila David, faz parte do projeto Dramaturgia: Leituras em Cena do Departamento Nacional do SESC, realizado em gestão compartilhada com o SESC Paraíba.

“O Pagador de Promessas”, do consagrado teatrólogo e autor de novelas Dias Gomes, narra o emocionante calvário de Zé-do-Burro. Para cumprir promessa feita a Santa Bárbara, pela cura de seu burro, ele divide seu sítio com os lavradores pobres e carrega pesada cruz de madeira no percurso de sete léguas, com o objetivo de depositá-la no interior da igreja da santa em Salvador. Sua obstinação e sua fé conduzem a um dos mais empolgantes desfechos do teatro brasileiro contemporâneo.

As leituras dramatizadas prosseguem até quinta-feira, 09, sempre às 19h. O ingresso pode ser trocado por 1 kg de alimento não perecível. Mais informações podem ser obtidas no setor de cultura do SESC Centro, na Rua Giló Guedes, 650, Santo Antônio, ou pelo telefone 3341 - 5800.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

SESC promove: DRAMATURGIAS EM CENA


A partir do dia 06/07 o SESC promove: DRAMATURGIAS EM CENA, um projeto de leituras dramáticas resultantes de uma oficina realizada em abril/2007 com o professor/ator/diretor Djalma Thurler. Os textos desta versão 2009 fazem parte do teatro pós-64 "Eles não usam black tie" de Guarnieri; "Liberdade, liberdade" de Millôr Fernandes e Flávio Rangel "O Pagador de Promessas" e o "Santo Inquérito" ambos de Dias Gomes.

No dia 08/07 (quarta-feira) é a vez do texto "Liberdade, liberdade", um dos maiores clássicos do teatro brasileiro que relata as idéias de liberdade através dos tempos. Esta palavra que muitas vezes significou um sonho e pela qual homens e mulheres sacrificaram suas vidas. Com toques de ironia e humor, este texto abrange ditadura, repressão e censura.

LIBERDADE, LIBERDADE
Texto: Millôr Fernandes e Flávio Rangel
Direção: Regina Albuquerque
Elenco: Cristiane Leandro, Diógenes Maciel, Irezilda Avelino, Mayara Silveira, Marcela,Mônica Lima, Renata Lima e Samuel Dias.
DATA: 08/07 (Quarta-feira)
HORA: 19h00
LOCAL: Teatro Sesc Centro
Entrada Franca

terça-feira, 30 de junho de 2009

1ª Conferência Internacional de Teatro do Oprimido


Com patrocínio do SESC Nacional, realização do Centro do Teatro de Oprimido e apoio da Caixa Econômica Federal, de 20 até 26 de Julho acontece no Rio de Janeiro à 1ª Conferência Internacional de Teatro do Oprimido. O evento é um tributo a Augusto Boal e um marco histórico para a continuidade de sua obra, tendo como objetivos: Ratificar os fundamentos políticos, filosóficos, estéticos e pedagógicos do Método do Teatro do Oprimido; Analisar o impacto da aplicação do Método em diferentes áreas temáticas, nas diversas regiões do mundo; Estimular a reflexão sobre o Movimento Internacional de Teatro do Oprimido e as perspectivas de sua organização; Estruturar o Encontro Internacional que acontecerá em Julho de 2010, em Belém, dentro do Congresso Mundial IDEA.

25 países e 16 estados brasileiros participam da Conferência que ocupa três espaços no Centro do Rio. Representantes da Austrália, Israel, Palestina, Nepal, Paquistão, Índia, Suécia, Holanda, Áustria, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Espanha, Portugal, Senegal, Guiné-Bissau, Sudão, Moçambique, Angola, Canadá, EUA, Porto Rico, Argentina, Uruguai e Brasil participam de painéis de discussão sobre o impacto do Teatro do Oprimido em diferentes áreas temáticas (cultura, política, educação, saúde, direitos humanos e zonas de conflito) e regiões do mundo. Ao final dos trabalhos haverá uma discussão a respeito dos desafios para o desenvolvimento de projetos locais e planejamento de ações de cooperação internacional.

PROGRAMAÇÃO


* Na Caixa Cultural RJ – Teatro Nelson Rodrigues: acontece a 1ª Conferência Internacional de Teatro do Oprimido, que tem entre as suas atividades: painéis de discussão sobre o impacto do Teatro do Oprimido em diferentes áreas temáticas e regiões do mundo; Mostra Internacional de Vídeos (Alemanha, Paquistão, Canadá, Espanha, Moçambique, Índia etc); e exposição A Estética do Oprimido. Entrada franca.


* Na Caixa Cultural RJ – Teatro de Arena: acontece às apresentações públicas de espetáculos (nacionais e internacionais), Teatro-Fórum com sessões de Teatro Legislativo; e exposição A Estética do Oprimido. Ingressos a preços populares


* Na sede do Centro de Teatro do Oprimido: será realizado o Encontro Internacional de Praticantes de Teatro do Oprimido, com 50 estrangeiros e 10 brasileiros, integrantes de grupos, projetos e/ou instituições com reconhecida atividade com o método do Teatro do Oprimido em suas regiões e países; e exposição A Estética do Oprimido.


A programação detalhada e com horários está disponível no site www.ctorio.org.br.


AUGUSTO BOAL


Nascido no RJ em 16 de março de 1931. Teatrólogo, professor na New York University, na Harvard University e na Université de La Sorbonne-Nouvelle, criador do Teatro do Oprimido.


Boal não escondeu o orgulho de estar entre os 197 candidatos ao Prêmio Nobel da Paz 2008: “– Não tenho nenhuma expectativa de ganhar, mas estou extremamente feliz porque, entre os que apoiaram a minha nomeação, estão pessoas dos cincos continentes. Isso é extraordinário. É o reconhecimento da importância do Teatro do Oprimido”. Boal não recebeu o Prêmio Nobel, mas em março de 2009 foi nomeado Embaixador Mundial do Teatro pela Unesco, uma honraria inédita para brasileiros.


A dimensão cosmopolita do teatro de Augusto Boal data dos quinze anos, entre 1971 e 1986, em que esteve no exílio político. Nesta fase, Boal desenvolveu as experiências teatrais que lhe renderiam o reconhecimento internacional de público, crítica, pesquisadores e do meio teatral. Há muitos anos as proposituras do Teatro do Oprimido são objetos de teses de mestrados e doutorados e de cursos em diversas universidades pelo mundo.


Com seu retorno definitivo ao Brasil em 1986, a convite de Darcy Ribeiro, então secretário de educação do Estado do Rio de Janeiro, Boal cria o Centro de Teatro do Oprimido - CTO, do qual foi mentor e diretor artístico por 23 anos, instituição cuja coordenação e execução das atividades e projetos são dos Curingas Bárbara Santos, Claudete Felix, Cláudia Simone, Flávio Sanctum, Geo Britto, Helen Sarapeck e Olivar Bendelack, que colaboraram com a reescrita do livro A Estética do Oprimido, ainda inédito, última pesquisa realizado por Boal.


Boal faleceu no RJ em 02 de maio de 2009 deixando uma obra vasta: Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas; O teatro como arte marcial; Jogos para atores e não atores; Hamlet e o filho do padeiro - memórias imaginadas; Arco Íris do Desejo; Teatro Legislativo etc. Existem pelo menos 29 livros publicados no mundo inteiro sobre Boal ou sobre o Teatro do Oprimido, em línguas que vão desde o inglês, italiano, alemão, até o hindi indiano e o urdu do Paquistão.

CENTRO DE TEATRO DO OPRIMIDO - CTO


O Centro de Teatro do Oprimido, surgido em 1986, é um centro de pesquisa e difusão, que desenvolve metodologia específica do Teatro do Oprimido em laboratórios e seminários, ambos de caráter permanente, para revisão, experimentação, análise e sistematização de exercícios, jogos e técnicas teatrais. Nos laboratórios e seminários são elaborados e produzidos projetos sócio-culturais, espetáculos teatrais e produtos artísticos, tendo como alicerce a Estética do Oprimido.

A filosofia e as ações desta instituição visam à democratização dos meios de produção cultural, como forma de expansão intelectual de seus participantes, além da propagação do Teatro do Oprimido como meio, da ativação e do democrático fortalecimento da cidadania. O CTO implementa projetos que estimulam a participação ativa e protagônica das camadas oprimidas da sociedade, e visam à transformação da realidade a partir do diálogo e através de meios estéticos.

Dessa forma o Centro de Teatro do Oprimido desenvolve projetos na área da educação, saúde mental, sistema prisional, pontos de cultura, movimentos sociais, comunidades, entre outros. Por conta de sua natureza humanística e do potencial do Teatro do Oprimido, está atuante em todo o Brasil e em países como Moçambique, Guiné Bissau, Angola e Senegal.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Exposição Palavras Compartilhadas chega a Campina


Uma exposição montada a partir da poética entre a escrita e a imagem. É assim a exposição itinerante “Palavras Compartilhadas”, da artista carioca Rosana Ricalde. A mostra, que faz parte do projeto ArteSESC, será aberta amanhã (30), às 19h, no SESC Centro Campina Grande. Na ocasião será oferecido um coquetel para os visitantes e convidados. A entrada é franca.
Em sua obra, Rosana abusa das palavras, numa reconstrução que trafega da forma literária para a forma visual. Ao utilizar textos teóricos e poéticos, a artista apresenta uma nova leitura da linguagem, remetendo-nos ao poder da palavra ao longo dos tempos. O trabalho tem influência das vanguardas da arte conceitual e dos movimentos artísticos do século XX, como o dadaísmo, a poesia concreta e o surrealismo.
A mostra apresenta três momentos relacionais entre a escrita e três motivos: imagem, paisagem e construção textual. Reunidos sob as séries intituladas Contrapoemas, Auto-Retratos, Provérbios, O tempo muda tudo, Mar Egeu/Mar Vermelho, Globo e os Manifestos. São 21 trabalhos com inspiração em textos de livros.
O projeto ArteSESC nasceu em 1981 e realiza, numa parceria com os departamentos regionais do SESC, mostras itinerantes de artes visuais em todo o país, favorecendo sua difusão para diferentes públicos. O compromisso é apresentar, discutir, produzir e dialogar com os diversos contextos da produção artística brasileira. Em 2007, o projeto recebeu um selo de qualidade do Ministério da Cultura, o que fez aumentar sua responsabilidade.
Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas no setor de cultura do SESC Centro, na Rua Giló Guedes, 650, Santo Antônio, ou pelo telefone 3341 - 5800.



Rosana Ricalde

Atuante desde 1994 em exposições coletivas e individuais, no Brasil e no exterior, a artista realiza seu trabalho através de materiais de diversas texturas e efeitos para suporte de sua escritura, como o globo, a fita rotuladora e a areia, escolhidos de forma minuciosa. Rosana Ricalde é graduada em Gravura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Mestre em Ciência da Arte pela Universidade Federal Fluminense.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Grupo de Dança Caetés é atração no Arraiá do SESC


Nesta quinta-feira, 25 de junho, aconteceu o penúltimo dia do “1° Arraiá do SESC – Resgatando a Cultura no Maior São João do Mundo”, que se realizou no SESC Centro Campina Grande a partir das 19h. A principal atração da noite foi o grupo de dança Caetés, que apresentou o espetáculo “Paraibuco”, mostrando danças tradicionais dos dois estados nordestinos, Paraíba e Pernambuco.

O espetáculo apresentou diversos ritmos, entre eles o forró, o maracatu, o frevo, o xaxado e o caboclinho. Segundo a coordenadora do grupo, Rosilene Gorgonho, o objetivo do espetáculo é revelar a proximidade cultural que existe entre os dois estados nordestinos. “Sabemos que são dois estados que estão muito unidos culturalmente, e buscamos mostrar ao nosso público essa junção entre Paraíba e Pernambuco”, ressaltou Rosilene.

Ainda de acordo com Rosilene, a preparação do espetáculo começou com uma pesquisa das manifestações culturais comuns aos dois estados, em seguida se fez a montagem de coreografias e o estudo dos figurinos, em correspondência com tema escolhido. “O número de danças varia de acordo com o espetáculo, mas geralmente apresentamos em torno de 15 a 20 danças, que são escolhidas de acordo com o tema do espetáculo”, informou.

Ainda durante o penúltimo dia do 1º Arraiá do SESC se apresentaram quadrilhas juninas e um trio de forró pé-de-serra, além da presença descontraída da atriz Fátima Ribeiro, com a sua personagem “Nêga Maluca”, que fez o público cair na dança.

Caetés

O grupo de dança Caetés surgiu quando Rosilene Gorgonho fundou um grupo escolar no Colégio 11 de Outubro, estabelecimento no qual ensinava em Campina Grande, sendo inicialmente um projeto muito simples. Porém aos poucos o grupo foi crescendo, participando de alguns eventos em Campina Grande e em outras cidades paraibanas, e começou a se destacar. A partir de então surgiu a necessidade do grupo se desvincular da escola a qual pertencia, tornando-se independente.

Com relação a escolha do nome, Caetés, Rosilene afirma que esta foi uma sugestão de seu marido, Flauber Gorgonho, que a auxilia nos trabalhos do grupo. “Caetés significa ‘Mata Virgem’, e como o grupo sempre foi formado por jovens e adolescentes, o nome tem tudo a ver com nossa formação”, explica.

A fundação do grupo Caetés aconteceu em 19991, para uma festa de conclusão de curso do Colégio 11 de Outubro e irá completar 18 anos no final de 2009.

Por Samantha Pimentel e Marcos Moraes

Cultura e Solidariedade no 3° Arraial Social da Casa da Familia de Nova Brasilia



A Casa da Família de Nova Brasília, em parceria com o programa Projoven Adolescente da prefeitura municipal, Clubes de Mães e outros equipamentos sociais da Zona Leste da cidade, realizou nessa quinta- feira (25) a 3° edição do “Arraial Social Saudável”. O evento é uma maneira de descentralizar os festejos juninos, trazendo-o para dentro das comunidades, proporcionando lazer e entretenimento a todos que por algum motivo não podem ir até o Parque do Povo.

Para o Secretário de Assistência Social de Campina Grande, Robson Dutra, eventos como esse fortalecem não só os bairros onde são realizados, mas também proporcionam uma maior visibilidade ao São João de Campina.

“Eventos dessa natureza que proporcionam uma descentralização do São João de Campina Grande, representam um fortalecimento dos bairros, a continuidade da tradição junina e permitem uma maior proximidade da população com o Maior São João do Mundo, uma vez que é o evento que chega até a população e não a população que vai até o evento”, afirmou o secretário.

Para a coordenadora da Casa da Família Márcia Cabral, o evento que cresce a cada ano tem um papel importante na educação cultural dos jovens dos bairros da Zona Leste da cidade, pois permite a eles um maior envolvimento com atividades culturais.

“Eventos como esse tem um papel de incentivar o contato dos jovens com atividades culturais, nós temos essa preocupação, pois acreditamos que é através da criança, do jovem que podemos transformar uma sociedade, mas para isso é preciso educação e incentivo”, disse Márcia.

A casa da Família fica localizada no bairro de Nova Brasília e funciona de segunda a sexta- feira com cursos, a componhamentos a família. Com uma equipe formada por assistentes sociais e psicólogos,a casa também tem atividades com gestantes, jovens e idosos.
Maiores informações ligar para 33106027

Por Marcos Moraes

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