Pesquisas comCUCA

domingo, 6 de novembro de 2011

Programa Usinas Culturais, cadastre a sua prefeitura até 14 de Novembro

O Programa Usinas Culturais, proposto pelo Ministério da Cultura no âmbito do Fórum Direitos e Cidadania da Presidência da República, tem por finalidade a realização de investimentos em infraestrutura e programação cultural em áreas de alta vulnerabilidade social, visando especialmente:
  • o exercício dos direitos;
  • a promoção dos valores da cidadania e da diversidade cultural;
  • o desenvolvimento local e regional por meio da economia criativa.
O Fórum Direitos e Cidadania tem por objetivo debater, propor e articular ações relacionadas à redução da desigualdade, à valorização da diversidade sociocultural e étnica, à garantia dos direitos humanos e ao fortalecimento dos valores de cidadania e da autonomia das pessoas.
O Programa Usinas Culturais será realizado nos 134 municípios brasileiros e o Distrito Federal com maiores números de homicídios, incluindo as 26 capitais, o Distrito Federal, municípios do entorno e interior do país, com ações voltadas para as seguintes temáticas prioritárias do Fórum:
  • valorização da juventude negra
  • promoção da autonomia das mulheres
  • valor ambiental: educação e reciclagem
No período 2011/2014 está prevista a construção de 201 Usinas Culturais, sendo que nesse primeiro processo de habilitação serão elencadas 135 propostas, atendendo a todos os municípios e o Distrito Federal. O preenchimento da Carta de Habilitação pode ser feito até 14 de novembro de 2011.

Economia Criativa no Mercosul

Fórum permitiu troca de informações e experiências sobre economia criativa
O compartilhamento de experiências baseadas em estratégicas políticas para o desenvolvimento da economia criativa na América do Sul esteve entre as metas do Fórum sobre Cultura, Descentralização e Economia Criativa e sobre Direitos Culturais e Diversidade, realizado em Montevidéu, capital do Uruguai, entre os dias 27 e 28 de outubro.
No evento, o Ministério da Cultura do Brasil foi representado pela secretária Cláudia Leitão, que integrou o painel voltado às reflexões mais integradas dos países do Mercosul para pensar políticas, ações e programas voltados à economia criativa. “Há uma vontade política da América do Sul de construir um discurso consistente que seja representativo dos interesses desse continente. A temática é nova, mas tem um grande futuro. Temos, ainda, que aprofundar o debate sobre direitos culturais como direitos humanos”, afirmou a secretária.
Além de apresentar os conceitos de cultura, descentralização e economia criativa aplicados às políticas públicas, outra meta do Fórum foi a de estabelecer um diálogo entre participantes e agentes de setores públicos e privados. Em julho, Brasil e Uruguai afirmaram o interesse em trabalhar de forma conjunta para a institucionalização de territórios criativos fronteiriços. O encontro aconteceu durante a passagem da comitiva da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, no país vizinho para participar do DocMontevideo.
Observatórios
Diego Traverso, responsável pelo Departamento de Indústrias Criativas do Uruguai,  disse que o país está iniciando a construção da conta-satélite da Cultura, exatamente como a Secretaria da Economia Criativa, em estruturação no MinC, está fazendo no Brasil com o IBGE. O Uruguai já possui observatórios de economia criativa, que a SEC/MinC também está criando, e que serão lançados ainda este ano.
Cláudia Leitão explicou que o projeto brasileiro Criativa Birô terá escritórios internacionais, e o primeiro fora do Brasil será na sede do Mercosul, em Montevidéu. Para ela, os países do Mercosul “precisam avançar para uma grande discussão sobre marcos legais, problemas como questões alfandegárias, exportação de obras de arte, questão de desoneração tributária para o pequeno empreendedor criativo, aspectos trabalhistas e direitos autorais”.
Destaque
No Brasil, a economia criativa vem ganhando destaque e, apesar de ser reconhecido mundialmente por sua diversidade cultural e potencial criativo, o país ainda carece de políticas públicas de fomento neste campo. Assim, a decisão de criar a Secretaria da Economia Criativa  insere o tema na agenda governamental do país e reposiciona a cultura como eixo de desenvolvimento do estado brasileiro. “Podemos crescer juntos, a diversidade cultural deve ser vista como recurso para a economia criativa”, pontuou Cláudia Leitão.
O convite para que a secretária do MinC participasse do Fórum partiu do projeto Viví Cultura, iniciativa do governo uruguaio em conjunto com agências das Nações Unidas, como PNUD e UNESCO, dentre outros, que tem como objetivo promover as expressões culturais e desenvolver a economia criativa do país.
O Fórum aconteceu dentro das atividades realizadas pela Rede de Intelectuais e trabalhadores da Cultura SUL, uma plataforma flexível para a difusão, construção e intercâmbio de estudos sobre cultura e desenvolvimento, aplicados à produção, circulação, consumo e intercâmbio de bens e serviços culturais.
(Texto: Sheila Rezende, Ascom/SEC/MinC)

Secult prorroga prazo para inscrição ao Conselho Estadual de Cultura

A Secretaria de Estado da Cultura prorrogou para a sexta-feira (11) o prazo para o cadastramento dos candidatos ao cargo de Conselheiro Estadual de Cultura. As inscrições são destinadas aos representantes de setores artístico-culturais da sociedade civil e podem ser realizadas através do portal do Governo.
Para se inscrever o candidato deve comprovar atuação na área cultural e residência na região onde acontecerá a assembleia eleitoral. A ficha de inscrição está disponível na página da Secult (http://www.paraiba.pb.gov.br/cultura/conselho-estadual-de-cultura), onde também é possível acessar o decreto do Conselho e o edital de convocação. Com a prorrogação do prazo de inscrições, também estão alteradas as datas das eleições nas regiões.
No dia 16 deste mês as eleições acontecem simultaneamente nas regiões do Sertão e do Curimataú/Seridó, nas cidades de Sousa e Cuité. No dia 17, os moradores do Cariri e do Brejo participam das eleições nos municípios de Taperoá e Guarabira. As assembleias para eleição dos conselheiros serão finalizadas no dia 10 de novembro, nas regiões do Litoral e do Agreste/ Borborema, com votações nas cidades de João Pessoa e Campina Grande.
Porque participar – A participação da sociedade civil nos processos de decisão no âmbito do poder público tem sido a principal política cultural desenvolvida por Estados e municípios nos últimos oito anos. A participação dos artistas, produtores e agentes culturais nos Conselhos têm qualificado a atuação dos órgãos priorizando o fazer cultural.
Novo formato – As eleições para a escolha de representantes da sociedade civil foram estabelecidas a partir da publicação do Decreto nº 32.408, assinado pelo governador Ricardo Coutinho durante o 12º Festival de Artes de Areia. Com a reformulação, o Conselho Estadual de Cultura passou a ter o caráter paritário, conforme as metas e princípios estabelecidos pelo Sistema Nacional de Cultura.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Campina Grande terá I Virada Cultural


Um acampamento de cangaceiros será instalado na Praça da Bandeira, no centro da cidade, ao cair da tarde da próxima sexta-feira, 04 de novembro. É assim que terá inicio a I Virada da Cultura de Campina Grande. O evento é uma homenagem da secretária de Cultura do Município, Eneida Agra Maracajá, ao Dia Mundial da Cultura, a ser comemorado no próximo sábado, 05 de novembro.
Uma grande maratona de apresentações culturais envolvendo a classe artística campinense terá início às 18h da sexta-feira, com “A Festa do Cangaço” um espetáculo que tem direção do coreógrafo Mauro Araújo e é composto por, aproximadamente, 115 cangaceiros. Haverá uma participação especial da atriz Fátima Ribeiro e do conjunto regional “Oxente Lampião”.
A Festa do Cangaço mostrará ao público dois momentos importantes na vida dos cangaceiros: o religioso e o profano. No religioso, onde o elenco se reúne numa procissão a Padre Cícero do Juazeiro e Virgulino Lampião é bento por uma benzedeira e reza a oração da Pedra Cristalina. No momento profano, será apresentado o Baile de Lampião, uma festa onde serão mostradas as raízes da dança nordestina.
As Vozes de Campina levarão ao palco da Virada cantores da noite campinense. Nomes conhecidos do público campinense, como Pepisho Neto, Tony Drumond, Ana Célia, Tina Dias, Roberta Silvana e Sócrates Gonçalves, entre outros, levarão ao palco da Virada o melhor da musica popular brasileira, proporcionando momentos prazerosos de descontração.
A programação se estenderá noite adentro com mais musicalidade. Será a vez dos grupos musicais campinense também mostrarem seus repertórios de muito pop, chorinho e muito samba. A noite será agitada com o som pesado do rock para os amantes do rock, que poderão relembrar e curtir as melhores músicas com as bandas locais.
A despedida das apresentações culturais na Praça da Bandeira será a meia noite e a serenata da Virada seguirá para o teatro municipal Severino Cabral, onde será recebida pelo grupo de teatro Heureca com o espetáculo “Catirina a Mulé Pidideira e o Boi Bumbá”. A madrugada no palco do Severino Cabral será dedicada às artes cênicas. Atores e bailarinos intercalarão, aproximadamente, 15 espetáculos que vão desde o hip hop, balé contemporâneo, dança popular e ainda humor, drama e circo trarão momentos de descontração a platéia do municipal.
A madrugada cênica se encerrará com a secretaria de Cultura, Eneida Agra Maracajá, fazendo a entrega de troféus em homenagem aos participantes da I Ciranda da Cultura nas artes cênicas e na musica. A Ciranda da Cultura é um projeto que leva oficinas pedagógicas e mostras de música, teatro e dança a aos bairros, feiras, restaurantes populares e distritos de Campina Grande.
Na manhã do sábado, 05, a Filarmônica Epitácio Pessoa levará, a partir das 6h, um grande cortejo cultural até a Casa Memorial Severino Cabral, onde a I Virada da Cultura será encerada com um recital de violino e piano com a direção da professora Zenilda Dantas. Será oferecido um café da manhã os artistas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Indicador de preços da Cultura

21 de outubro de 2011

MinC lança pesquisa nacional de valores para avaliação de propostas à Lei Rouanet
Produtores culturais, empresas, o mercado e a sociedade passam a ter, pela primeira vez, indicadores nacionais de preços da cultura, levantados segundo parâmetros e técnicas de mercado. A pesquisa, que servirá para lastrear e avaliar propostas candidatas à renúncia fiscal pela Lei Rouanet, foi lançada esta semana pelo Ministério da Cultura (MinC).
O levantamento é nacional e detecta os valores médios de 255 itens, entre serviços e mão de obra do universo da produção cultural. Os itens são os mais diversos, indo desde preços de hospedagem, locação de veículos e espaços, frete e alimentação, até preços de mão de obra de cinegrafistas, coreógrafos, diretores e técnicos em variados segmentos. Até agora, o mercado não dispunha de parâmetros para análises com identificação desses dados.
Para o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), Henilton Menezes, a pesquisa representa avanço para todo o processo de análise. “Nosso país possui uma grande diversidade cultural e cada atividade possui suas peculiaridades. A pesquisa traz os preços de serviços e mão de obra de cada região do Brasil. Com isso, passamos a ter um norteador para as análises, promovendo o aperfeiçoamento do atual mecanismo de incentivo fiscal. É mais um passo dado pelo MinC para melhoria dos processos da Lei Rouanet”, explica Menezes.
De acordo com o secretário Henilton, os valores apresentados constituem-se como referências para o mercado cultural, mas não são preços fixos para as categorias elencadas. “A proposta não é engessar e sim servir como parâmetro, em torno do qual deverão gravitar os valores aprovados. Caso o proponente apresente valor discrepante ao divulgado na pesquisa, deverá justificar o motivo junto ao MinC, visando à coerente aplicação dos recursos públicos”, explicou Menezes.
O MinC contratou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Belém, Recife, Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, as capitais-base da pesquisa, são consideradas como representativas das regiões brasileiras. Entre as fontes consultadas, estão tabelas de sindicatos e associações, de fornecedores e taxas de serviços públicos. Esta primeira relação de valores teve como base o mês de agosto de 2011. A cada mês, a Fundação atualizará os preços dos itens de duas praças e repassará ao Ministério da Cultura.
Clique nos links abaixo e acesse os indicadores de preços:
Mão de obra
Serviços

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Secult e Ministério discutem em Campina Plano Nacional de Cultura

Terça-feira, 18 de outubro de 2011 - 08h27

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) realiza nesta quarta-feira (19), a partir das 9h, no auditório do Sebrae de Campina Grande, um encontro com o diretor de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Américo Córdula, para discutir as metas e desafios na implantação do Plano Nacional de Cultura.
O encontro contará ainda com a participação do chefe da representação regional Nordeste do Ministério da Cultura, Fábio Lima, e o secretário de Estado da Cultura, Chico César.
A visita de Américo Córdula integra uma série de ações promovidas pela Secult com a finalidade de ampliar os debates sobre os dois grandes pactos do território nacional, o Sistema Nacional de Cultura e o Plano Nacional de Cultura, ambos criados sob diretrizes pactuadas entre sociedade civil, União, Estados e municípios.
A atividade é voltada aos gestores públicos e privados municipais, profissionais atuantes no campo da cultura e representantes de movimentos culturais. Além da explanação do representante do Minc, o encontro reservará um momento para a formulação de perguntas e diálogo com os participantes.
Sobre o PNC – O Plano Nacional de Cultura é um instrumento de planejamento estratégico que permite a formulação de políticas culturais para um período de dez anos. Seu caráter decenal busca fortalecer a institucionalização da cultura e a continuidade das políticas públicas voltadas para a garantia do direito à cultura, proteção da diversidade e ampliação do acesso à produção e fruição dos bens culturais.
Previsto na Constituição Federal desde 2005, o Plano Nacional de Cultura encontra-se em fase de sistematização, tendo suas diretrizes colhidas a partir de pesquisas, estudos e encontros como a 1ª Conferência Nacional de Cultura, Câmaras Setoriais, fóruns, seminários e encontros regionais.
O processo de construção do PNC ocorre em parceria entre os poderes executivo e legislativo do Governo Federal e visa à aprovação do projeto de lei do PNC, que tramita na Câmara dos Deputados desde 2006. As atividades conclusivas da etapa preparatória para a aprovação do PNC abrangem uma série de seminários regionais e discussões promovidas pela internet.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Decreto nº 7.568/11 Maior rigor para convênios, contratos de repasse e termos de parceria

Com a publicação do Decreto nº 7.568/11 no último dia 19 de setembro pela presidenta da República, Dilma Rousseff, as regras para convênios, contratos de repasse e termos de parceria formalizados com entidades privadas tornaram-se mais rigorosas. A recente norma altera o Decreto nº 6.170/07, que dispõe sobre os convênios e contratos de repasse, e o Decreto nº 3.100/99, que regulamenta a Lei nº 9.790/99, que dispõe sobre as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips).
Uma das determinações para a celebração de convênios, termos de parceria e contratos de repasse é a obrigatoriedade das entidades privadas sem fins lucrativos comprovarem a realização, durante os últimos três anos, não apenas de sua existência como de efetivo exercício de atividades referentes ao objeto da parceria entre o poder público e a iniciativa privada.
A medida evitará a parceria com instituições que contam com toda a documentação formal de habilitação, mas que não tenham efetiva experiência na atividade que será realizada.
O decreto também veda convênios, termos de parceria e contratos de repasse com entidades que tenham incorrido, em suas relações anteriores com a União, em uma das seguintes condutas: omissão no dever de prestar contas; descumprimento injustificado do objeto; desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos; ocorrência de dano ao dinheiro público; ou prática de outros atos ilícitos.
Visando à impessoalidade na busca pelo melhor parceiro privado, a norma também estabelece o prévio chamamento público, a ser realizado por órgão da administração pública federal responsável pela transferência dos recursos financeiros ou descentralização dos créditos orçamentários. O chamamento deve estabelecer critérios objetivos com vistas à aferição da qualidade técnica e capacidade operacional.
A seleção pública, antes preferencial, passa portanto a ser obrigatória, sendo dispensável, excepcionalmente, em casos de emergência ou calamidade pública; para a realização de programas de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer sua segurança; ou nos casos em que o objeto já seja realizado adequadamente mediante parceria com a mesma entidade há pelo menos 5 anos e cujas respectivas prestações de contas tenham sido devidamente aprovadas.
Outra determinação é que a formalização dos convênios e contratos passa a ser diretamente pelos ministros de Estado ou dirigentes das entidades vinculadas, ato expressamente indelegável.
Leia o Decreto nº 7.568/11

domingo, 4 de setembro de 2011

Movimento Pelo Cinema na Paraíba acontece no Cine São José dia 03 de Setembro


"A Paraíba precisa ser assistida!" Movimento pelo cinema paraibano. #pelocinepb

sábado 09:00 - sábado 9h no CINE SÃO JOSE´ em CG - CAMPINA GRANDE, Paraíba
“Porque a Paraíba precisa ser assistida” Movimento pelo Cinema paraibano. A Paraíba disputa hoje o terceiro lugar do Nordeste em produção audiovisual, sendo que boa parte desta produção acontece não apenas em João Pessoa, mas em todo o território do nosso estado. Na cidade de Campina Grande, para o VI Festival Comunicurtas de Audiovisual, mais de cento e dez filmes feitos na Paraíba foram inscritos e esse número só cresce a cada ano, mostrando que aqui se produz cada vez mais e melhor, embora não haja espaço para exibição de tantas obras cinematográficas. Desta forma, a proliferação desesperada de Festivais que agonizam o espaço do cinema paraibano para os paraibanos é cada vez mais evidente. Diversas cidades do interior buscam a valorização do audiovisual enquanto manifestação cultural e artística, enquanto reflexo de uma sociedade que pede para se ver na tela. Atualmente estamos diante de um impasse cujo cerne é um monumento histórico de Campina Grande: o Cine São José. Construído na década de quarenta e sucateado até o presente momento, este gigante da história cinematográfica clama por ação de seus amantes, requerendo seu espaço no meio do atual levante do audiovisual paraibano. “Reforma” é a palavra central neste movimento. Não apenas uma reforma que devolva ao Cine São José a beleza e atividade de outrora, mas principalmente a reforma da maneira de pensar cinema neste estado. Cinema, assim como qualquer outra arte, necessita de público, o qual por sua vez também é ávido por consumi-la. Precisa-se, neste momento, transformar em grito os sussurros de uma cultura da miséria evidenciada por parte das autoridades responsáveis. Reforma conforme levantada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba em seu projeto inicial, que ao analisar a área do Cine São José construiu toda uma perspectiva de exibição do audiovisual, contemplando ainda a construção de um anfiteatro, café, áreas de música, dentre outros aspectos que contemplam sim a cultura como um todo, mas deixando ainda intacto o patrimônio do Cinema Paraibano. O projeto do IPHAEP aqui defendido não exclui nenhuma arte, como fruto inconseqüente de um separatismo artístico onde Cinema intriga-se de teatro, música e outros, mas em verdade ressalta o cinema enquanto arte de síntese, agrupando ali, sob sua batuta, outras formas de se ver a arte. Cinema precisa ser exibido. Nosso cinema precisa ser exibido. E o Cine São José clama sua chance de voltar a ser algo mais que entulhos. A Paraíba precisa ser assistida hoje. É o cinema quem nos permitirá não apenas conhecer nosso contexto sócio-cultural, mas também mostrá-lo ao mundo. Chegou a hora de levantar a máscara de pobres coitados e deixar transparecer o rosto de um povo que precisa mostrar sua essência, de produtores e consumidores de uma arte que não deveria ser associada exclusivamente a grandes centros onde a indústria do entretenimento tantas vezes faz calar a arte em prol da bilheteria. Somos todos paraibanos, somos todos capazes, somos todos CINEMA. Nathan Cirino MOVIMENTO PELO CINEMA PARAIBANO

Festival de Rock Garagem Hold Agita a Cena do Rock

Enfim, um festival de grupos de rock em Campina Grande que agregará, divulgará e fomentará a participação de diferentes grupos musicais, sua produção e nossa identidade territorial, reafirmando a nossa vocação natural para isso, bem como a aproximação de diversas camadas de públicos desse gênero, onde será realizado um mega espetáculo com a participação das bandas, Hellish War (Heavy Metal - SP) divilgando Album "Live in Germany" gravado durante turné na Alemanha, Ouija (Heavy Metal Tribute - PB) Albatroz (Comemorando 25 anos de carreira) OS Malcriados (Hardcore - PB).

Também neste evento será realizado o maior concurso de bandas e premiação da região, os participantes concorrerão a um “Kit Portfólio”, contendo oito músicas do grupo produzidas e gravadas, design da logomarca,  e desenvolvimento do website, além de ter a oportunidade de lançar seu material produzido no Garagem Hold 2012, totalizando R$ 7.862,00 em premiação.

Inscrições encerradas

Mais informações visite:
http://www.garagemhold.com.br/

Governo realizará Festival de Artes de Areia



Governo realizará Festival de Artes de Areia
Conhecida pelo clima frio e riqueza arquitetônica, a cidade de Areia recebe de 14 a 18 de setembro o 12º Festival de Artes. Realizado pelo Governo da Paraíba, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o festival retorna ao calendário cultural do Nordeste com uma programação multicultural e debates sobre memória e identidade.


Durante cinco dias Areia vai receber apresentações de música, cinema, teatro, circo e dança, além de exposições, oficinas e lançamentos literários. Os cortejos e apresentações da cultura popular também poderão ser apreciados nas ruas e praças da cidade.


De acordo com o secretário da Cultura Chico César, o Governo definiu diretrizes para fundamentar o conceito e a programação do evento. “Nessa edição buscamos valorizar o sentimento de paraibanidade e promover discussões sobre valores, símbolos e identidade paraibana. Esses são os elementos que estão norteando o processo de formulação da programação”, afirmou.


Além da programação artística, o festival será palco de debates sobre memória, identidade, produção cultural e formação artística. Os espaços de discussão reforçam o propósito do Governo de agregar ao festival o caráter reflexivo. Com a ação de revitalização do festival o Governo reforça o sentimento de ‘paraibanidade’ ao lançar um olhar especial à produção artístico-cultural do estado e propor a discussão sobre temas relativos à memória paraibana.


A retomada do festival integra a política de descentralização das ações, adotada pelo Governo do Estado como forma de interiorizar a gestão cultural, investindo na democratização do acesso à cultura e reativando os espaços de reflexão e promoção das artes.




Secom-PB

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

92 Anos do Nascimento de Jackson do Pandeiro

Se estivesse entre nós o Rei do Rítmo estaria completando 92 anos de idade.
Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma catadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.
Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry.[2] A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.
Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.
Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque[1], com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.
No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.
O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. [3] Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.
Principais Sucessos
  • A mulher do Aníbal, Genival Macedo e Nestor de Paula (1954)
  • Cabo Tenório, Rosil Cavalcanti (1954)
  • Cantiga do sapo, Buco do Pandeiro e Jackson do Pandeiro (1959)
  • Casaca-de-couro, Ruy de Moraes e Silva (1959)
  • Chiclete com Banana, Almira Castilho e Gordurinha (1959)
  • Chuchu beleza, João Silva e Raymundo Evangelista (1973)
  • Coco do Norte, Rosil Cavalcanti (1955)
  • Como tem Zé na Paraíba, Catulo de Paula e Manezinho Araújo (1962)
  • Cremilda, Edgar Ferreira (1955)
  • Cumpadre João, Jackson do Pandeiro e Rosil Cavalcanti (1958)
  • Dezessete na corrente, Edgar Ferreira e Manoel Firmino Alves (1958)
  • Ele disse, Edgar Ferreira (1956)
  • Falso toureiro, José Gomes e Heleno Clemente (1956)
  • Forró de Surubim, Antônio Barros e José Batista (1959)
  • Forró em Caruaru, Zé Dantas (1955)
  • Forró em Limoeiro, Edgar Ferreira (1953)
  • Lágrima, Jackson do Pandeiro, José Garcia e Sebastião Nunes (1959)
  • Rosa, Ruy de Moraes e Silva (1956)
  • Sebastiana, Rosil Cavalcanti (1953)
  • Sina de cigarra, Delmiro Ramos e Jackson do Pandeiro (1972)
  • Um a um, Edgar Ferreira (1954)
  • Velho gagá, Almira Castilho e Paulo Gracindo (1961)
  • Vou gargalhar, Edgar Ferreira (1954)
  • Xote de Copacabana, Jackson do Pandeiro (1954)
Discografia

Fonte:
Criação Coletiva em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jackson_do_Pandeiro