Pesquisas comCUCA

domingo, 31 de maio de 2009

Do Clássico ao Popular Explorando a arte de contar


“Amigos que hoje encontro
Em dia de boa sorte
Escutem o meu romance
De amor, de vida e de morte
Entre Tristão e Isolda
Aqui nas terras do norte...”



Depois do grandioso sucesso com “Lisbela e o Prisioneiro” e “O Auto da Compadecida” o produtor e roteirista Guel Arraes lança, no final de 2008, o filme “Romance”. Contando com a atuação de Letícia Sabatela (Ana), Wagner Moura (Pedro), Andréa Beltrão (Fernanda), Vladimir Brichta (Orlando e José de Arimetéia) entre outros, Guel Arraes inova, não deixando de lado o tom cômico, apostando numa história de amor surpreendente.

O filme conta a história de uma casal de atores que se conhecem no teatro, se apaixonam e no auge do sucesso, Ana é convidada para atuar na TV separando o casal por 3 anos, quando ela decide convidá-lo para ser produtor e roteirista de um filme sobre o Clássico Tristão e Isolda. Durante a produção do filme Ana, Pedro e Orlando vivem um triângulo amoroso cercado por incertezas e desafios.

O grande destaque do filme é a linguagem com a qual se reconta “Tristão e Isolda”. Ambientado no sertão nordestino, especificamente na Paraíba, os grandes personagens da história de amor trágica da Idade Média assumem novos papéis sociais. Contada em forma de cantoria, cordel ritmado com uma viola, que no nordeste representa o canto de esperança e alegria do povo, Tristão e Isolda representam os heróis nordestinos, que em meio das dificuldades superam os desafios com bastante criatividade. Dessa forma “Tristão e Isolda” fazem os telespectadores refletirem sobre a beleza do amor recíproco, mesmo que proibido.

Por; Benedito Olinto da Silva*

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Terra e Sangue: Homenagem do CUCA - CG a Augusto Boal

Apresentação de Teatro do Oprimido homenageia Augusto Boal e denuncia violência contra Sem Terras na Paraíba.

O grupo de Teatro do Oprimido “Teatrar-te”, o CUCA-CG (através do programa "RODA A REDE") multiplicadores e praticantes de T.O em Campina Grande promoveram nessa sexta feira 15/05 uma homenagem a Augusto Boal, teatrólogo que desenvolveu as técnicas do Teatro do Oprimido, falecido no último dia primeiro de maio. A homenagem aconteceu na Praça da Bandeira com a encenação de uma peça de Teatro Jornal, modalidade de T.O que busca encenar os fatos como são narrados pela mídia para mostrar as contradições entre o acontecido mesmo e a versão mostrada nos jornais,

A peça encenada no evento, chamada “Terra e Sangue”, denunciou uma agressão a 60 famílias de trabalhadores rurais sem terra ligados ao MST ocorrida na madrugada do último dia primeiro de maio, dia dos trabalhadores, na fazenda Cabeça de Boi, localizada nas proximidades da cidade de Pocinhos. Os trabalhadores realizavam a ocupação da fazenda, que está em processo de desapropriação pelo governo federal, quando a policia militar e capangas armados chegaram atirando contra os as famílias, e tocando fogo contra carracos e, em um veículo que estava a disposição do movimento. Sete trabalhadores( foram presos, torturados e tiveram seus corpos embebidos com querosene sob a ameaça de serem queimados.Dois ainda se encontram detidos no Presídio do Monte Santo.

Com a proposta os praticantes de Teatro do Oprimido pretendem denunciar a violência sofrida pelos trabalhadores e mostrar as pessoas que o discurso da mídia é tendencioso, pois atende a interesses particulares.

Ao desenvolver as técnicas do T.O, Augusto Boal pretendia criar um instrumento de discussão da realidade por meio do teatro, o teatrólogo dizia que “todos podem praticar teatro do oprimido, inclusive os atores”, desenvolvendo assim um teatro popular que serve como meio de comunicação para os oprimidos.


Viva o Teatro do Oprimido!

Boal vive!

Veja imagens:

sexta-feira, 15 de maio de 2009

SESC seleciona apresentações musicais para o Projeto Sete Notas


Encontram-se abertas as inscrições para os cantores, cantoras e músicos interessados em participar da edição 2009 do “Sete Notas”, projeto do SESC Centro de Campina Grande.


O “Sete Notas” é um projeto consolidado que já vem sendo realizado há vários anos pelo SESC e constitui-se em um espaço para que artistas paraibanos mostrem seus trabalhos e prestem tributos a grandes nomes da Música Popular Brasileira, através de pesquisas que possibilitem mostrar a importância do compositor dentro da história da música.

Este ano serão selecionados dezessete projetos, sendo quatro que contenham repertório de música instrumental, quatro com apresentações de músicas autorais e nove contendo músicas de compositores brasileiros, como Cássia Eller, Tim Maia, Luiz Gonzaga, Carmem Miranda, Raul Seixas, Elino Julião, Coronel Ludugerio, Chico Science e Adoniram Barbosa. A seleção obedecerá três etapas: inscrições, avaliação dos projetos e divulgação do resultado final pelo SESC, no prazo de duas semanas. A abertura do “Sete Notas” será dia 4 de julho.



As inscrições são gratuitas, e deverão ser feitas no SESC Centro de Campina Grande, das 9h às 12 e das 13h às 17h até dia 10 de junho. O regulamento e todas as informações do projeto podem encontrados no edital através do site www.sescpb.com.br.
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Exposição faz retrospectiva das atividades culturais do SESC Campina Grande

A cultura sempre foi uma das prioridades do SESC Campina Grande. Inúmeras exposições, oficinas, espetáculos teatrais e musicais, performances, entre outras atividades já foram realizadas pelo SESC Paraíba. Dessa forma, a instituição se firmou como um grande incentivador e catalisador dos anseios culturais da cidade.

É pensando nessa intensa produção cultural que o SESC Centro abre seus arquivos e inicia no próximo dia 15 a exposição “Retrospectiva Cultural”, com um vasto material gráfico dos projetos culturais, realizados a partir do ano de 2003 até os dias atuais.

A exposição é composta por fotografias, cartazes, folders, banners e matérias jornalísticas de eventos como a Semana do Teatro, Mostra Curumim, Encontro Regional de Música de Raiz, Mostra SESC Ariús de Teatro de Rua, Festival de Inverno (como parceria), entre outros.

O material ficará exposto no hall de exposições, na entrada do SESC Centro. Durante os dias 15 a 30 de maio, das 8h às 18h, o acervo está disponível a visita da população campinense. Mais informações podem ser obtidas no setor de Cultura do SESC Centro, localizado à Rua Giló Guedes, 560, ou através do telefone: (83) 3341 5800.




Assessoria de Comunicação

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Une e CUCA de Luto Pela Morte de Augusto Boal

A União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA) manifestam seu pesar e consternação pela morte de Augusto Boal, teatrólogo, professor, escritor, militante político, dramaturgo e diretor teatral, uma das personalidades mais importantes e politicamente consequentes do teatro e da cultura brasileira. Boal nos ensinou que o teatro pode ser uma poderosa ferramenta para a transformação social e pela luta em prol dos direitos do povo, dos trabalhadores, da juventude, dos estudantes e de todos aqueles em situação de exploração e opressão. Esteve presente em momentos fundamentais da história e da vida cultural brasileira: foi diretor e coordenador do seminário de dramaturgia do Teatro de Arena, colaborou na criação do Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, foi preso, torturado e exilado pela ditadura militar. De volta ao Brasil na década de 80, já consagrado internacionalmente pela criação do método de Teatro do Oprimido, participou das lutas pela redemocratização do país e em 1992 foi eleito vereador no Rio de Janeiro pelo PT. Como parlamentar, Augusto Boal criou o Teatro Legislativo, que através do seu método de teatro-fórum promovia a participação popular na elaboração de leis e na discussão dos direitos sociais. Através do Centro de Teatro do Oprimido (CTO) Boal estava formando centenas de multiplicadores das técnicas do Teatro do Oprimido em pontos de cultura de todo o país. Em diversos estados, a rede de pontos de cultura do CUCA da UNE trabalha com multiplicadores do Teatro do Oprimido.

Boal sempre atendeu ao chamado dos movimentos sociais, tendo participado de diversas atividades da UNE, e desenvolvido seu trabalho junto ao MST, sindicatos e organizações da sociedade civil no Brasil e no mundo. O Teatro do Oprimido está presente em mais de 60 países, a maior parte deles na Africa, Ásia e América Latina. Este ano, no dia 27 de março, Boal recebeu o título de embaixador mundial do teatro pela UNESCO.

A luta e o trabalho de Augusto Boal seguirão vivos e presentes na luta dos estudantes e do povo brasileiro, no caminho da libertação dos explorados e oprimidos de todo o mundo. Como ele mesmo dizia: "Admiro muito aqueles que dedicam suas vidas à arte, mas admiro mais os que dedicam sua arte à vida".

Boal vive!

Lúcia Stumpf
Presidente da UNE

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Uma Correspondência artistica


III Arte Postal será realizado em João Pessoa

As produções dos arteiros com suas obras em Arte Postal poderão ficar expostas à apreciação do público na terceira edição do Arte Postal SESC-PB, que acontece entre os dias 19 de maio e cinco de junho na Área de Lazer do SESC Centro, em João Pessoa, tendo como tema “Ano Cultural da França no Brasil”. A data de envio da obra termina no dia 11 de maio e pode ser remetida pelos Correios ou pessoalmente no setor de cultura da entidade comerciaria. O evento integra as atividades do Festival de Artes Visuais da Paraíba numa parceria com a Associação dos Artistas Plásticos da Paraíba (Associarte-PB) e Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), oferecendo, também, uma oficina “Teoria e Prática da Arte Postal”, no dia 26 de maio, com o professor Unhadeijara Lisboa.
Para participar da exposição, o artista, profissional ou não, brasileiro ou estrangeiro deve enviar apresentar um trabalho inédito de sua autoria, com técnicas livres no tamanho padrão de 10 cm x 15 cm, estando em perfeitas condições para serem expostos, não esquecendo de colocar dentro do envelope nome completo e nome artístico, número de telefone para contato e endereço eletrônico visando atualização do cadastro na área de artes plásticas do setor de cultura do SESC. As despesas de envio dos trabalhos ocorrerão por conta dos artistas. E após o término da exposição, os postais farão parte ao acervo do SESC–PB, sendo que no ato de envio do trabalho fica confirmada a inscrição e a plena concordância com dos dispositivos do regulamento. Todos os artistas participantes receberão um certificado de participação, ficando, em nenhuma hipótese, a entidade organizadora responsável por quaisquer danos ocorridos com os trabalhos enviados.
As inscrições para oficina serão realizadas no setor de cultura do SESC Centro João Pessoa, e o material da oficina ficando por conta do aluno, como tesoura, cola bastão, fotocópia, lápis hidrocor, fotografias, revistas, tintas e pincéis. As inscrições são gratuitas.

Arte Postal
Arte Postal é uma tendência artística originada e formalmente estabelecida em 1968 por Ray Johnson e sua Escola de Arte por Correspondência. O movimento consiste em trocar mensagens criativas utilizando o sistema de correios para a veiculação.Um meio livre, onde todo tipo de imagens, ícones, pinturas, desenhos, carimbos, adesivos, envelopes, colagens ou composições são permitidos. É praticada por artistas, pintores, desenhistas, ilustradores, arquitetos, poetas, escritores – enfim, pessoas de todas as (ativ)idades.
Esta arte tem encurtado as distâncias entre povos e países, proporcionando exposições e intercâmbios com grande facilidade, onde não há julgamentos nem premiações dos trabalhos, diferentemente dos salões e bienais. Na Arte Postal, a arte retoma funções como a informação, o protesto e a denúncia.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Cultura a toda hora. Exposições continuam no SESC Centro


Brinquedos e quadros estão expostos ao público campinense no hall de entrada do Sesc Centro, durante a manhã e a tarde, com as exposições “Cores do Nordeste”, telas da artista plástica Karina Oliveira e “Brinquedos Populares”, dos artesãos Corrinha dos Bonecos, Emilia France, Sérgio Nascimento, Seu Biu, Dona Lourdes, Vovó Dith e Aroldo Brinquedos. Encontram-se também expostos diversos quadros em óleo sobre a tela, dos alunos da Fundação Suellen Carolini.

Os quadros de Karina Oliveira destacam cenários da cidade de Campina Grande e do folclore, chamam atenção por sua beleza e cores fortes. A maioria dos brinquedos populares expostos são confeccionados com material reciclado e remetem aos tempos antigos, entre eles destaca-se o Bumba-Meu-Boi. Já nas telas dos alunos da fundação Suellen Carolini os pequenos detalhes, a sutileza das pinturas e a delicadeza dos desenhos, são o diferencial nessa arte.

As exposições tiveram início no último dia 24 de abril, na VI Mostra SESC Curumim, e prosseguem até a próxima sexta-feira, dia 08, e estão abertas ao público. Mais informações podem ser obtidas no setor de Cultura do SESC em Campina Grande, localizado na Rua Giló Guedes, 650 – Centro ou pelo telefone: (83) 3341-5800.