Pesquisas comCUCA

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Municipal completa 46 anos


Considerado o santuário da cultura campinense, o Teatro Severino Cabral sempre recebeu grandes produções artísticas

Ele já foi palco de muitos espetáculos. Sempre que suas cortinas se abriram o público estava certo que iria assistir uma apresentação magistral. Shows musicais, espetáculos de dança e peças teatrais fazem parte da vida no Teatro Municipal Severino Cabral, que completa 46 anos hoje. Sob as suas luzes, artistas nacionais, renomadas companhias de danças, bairalinos e cantores se apresentaram e receberam os aplausos do público. Batizado pela ativista cultural Eneida Agra Macarajá como o santuário da cultura de Campina Grande, o espaço completa aniversário quatro dias após o prefeito Veneziano Vital do Rêgo assinar a ordem de serviço para o início das reformas da casa de espetáculo.

Uma data tão marcante não poderia passar em branco. Mesmo o teatro estando com as portas fechadas, uma vasta programação será realizada hoje. Segundo Alana Fernandes, diretora do Municipal, a programação festiva começa às 10h, com a apresentação da Companhia Bodobitá Playback Theather, no mini-teatro Paulo Pontes. A companhia vai encenar a peça Momentos marcantes, que utiliza o teatro do improviso e acontece de acordo com histórias contadas pela plateia.

Às 19h, num palco armado na parte externa do Severino Cabral, acontece a apresentação do Balé do Teatro Municipal, com fragmentos do espetáculo Estações. Às 20h, será encenada a peça Fogo fátuo, da dramaturga Lourdes Ramalho, com direção de Chico Oliveira e produção do Teatro Severino Cabral.

O Teatro Municipal Severino Cabral foi construído pelo prefeito Severino Bezerra Cabral e inaugurado no dia 30 de novembro de 1963. O primeiro artista a pisar no palco do teatro foi o ator José de Vasconcelos, um dos maiores humoristas da história da televisão brasileira. Ao longo de mais de quatro décadas, inúmeros artistas se apresentaram no Municipal, a exemplo de Chico Anísio, Fernanda Montenegro, Regina Duarte, Elba Ramalho, Ana Botafogo e Carlinhos de Jesus.

Considerado um teatro moderno para os padrões da época, o teatro nasceu majestoso, com mais de600 lugares, dez camarins, palco de 12 metros por 18 metros de profundidade. Com uma arquitetura inspirada no formato de um apito, o Municipal foi idealizado pelo arquiteto Geraldino Pereira Duda. Ao longo de 46 anos, o local se tornou um verdadeiro centro aglutinador da produção artística campinense e paraibana. Localizado no coração da cidade, em plena Avenida Floriano Peixoto, o prédio impõe-se pela beleza de suas linhas modernas e pelo marco urbano que representa.

Fonte: Diário da Borborema

CORO EM CANTO E ORQUESTRA SIVUCA: CONCERTO PARA O ADVENTO

Neste mês de dezembro a Orquestra Sivuca de Campina Grande e o Coro em Canto realizam o Concerto para o Advento. Serão duas apresentações seguidas de missas solenes realizadas nos dias 02 e 04 de dezembro, em Campina Grande, nas Igrejas do Rosário e na Catedral, respectivamente.

Na quarta-feira (2), às 20h, a apresentação na Igreja do Rosário será seguida de uma missa solene celebrada em Latim por Pe. Assis e Pe. Lourildo Soares. Já na sexta-feira (4), às 19h, teremos o concerto e a missa que será celebrada pelo Bispo Diocesano D. Jaime Vieira Rocha e Pe. Márcio Henrique.

sábado, 28 de novembro de 2009

Concurso de roteiros para vídeo da Para’iwa tem inscrições prorrogadas

Foram prorrogadas até a próxima quarta-feira as inscrições para o concurso de roteiros “Histórias de Mestre”, promovido pelo Para’iwa Multivisual.net, Ponto de Cultura do Ministério da Cultura (MinC) em João Pessoa. O concurso irá selecionar de cinco a dez roteiros para vídeos de até um minuto sobre figuras populares que atuem como “mestre do conhecimento”.

Segundo Durval Leal, coordenador de projetos do Para´iwa, os mestres do conhecimento seriam personagens da cultura popular cujo cotidiano inspirasse conceitos de maestria e saber. “Pode ser um professor, um músico, um cozinheiro ou um pescador: queremos valorizar exemplos de vida”, afirma Leal.

O prêmio para os roteiros selecionados será a realização do vídeo, como parte de um projeto que comemora os 15 anos de atuação do Para’iwa , que em sua trajetória já produziu 20 curtas, um longa-metragem e capacitou mais de 240 jovens em inclusão digital e produção audiovisual.

As propostas podem ser ficcionais ou documentais. De acordo com informações da comissão julgadora, devido a condições logísticas, serão privilegiados roteiros da Grande João Pessoa.

As inscrições podem ser feitas sem custos através do portal www.paraiwa.org.br e mais informações poderão ser obtidas através do telefone (83) 3225 4772 ou pelo e-mail paraiwa@gmail.com. O concurso de roteiros “Histórias de Mestre” é derivado de um prêmio conferido pelo MinC para os Pontos de Cultura brasileiros, o Prêmio Areté. Da Paraíba, apenas dois pontos levaram o prêmio, o Para’iwa Multivisual e o Centro Cultural Piollin.

Fonte: Jornal da Paraíba

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Exposição retrata Campina Grande através da arte

Está aberta desde segunda-feira, 23, no hall de entrada do SESC Centro, a exposição A Cor do Ponto, de vários artistas que vivem em Campina. Estão expostas dez obras que retratam pontos da cidade de Campina Grande de uma forma diferenciada.

A Cor do Ponto surgiu com objetivo de despertar uma visão diferente da cidade, retratando-a a partir de obras de arte que remetam a pontos turísticos, que enfatizam a cor e a forma presentes no cotidiano das pessoas, instigando-as a desenvolver um novo olhar sobre seu dia-a-dia, expondo arte que se transforma em objetos funcionais e objetos funcionais que se transformam em arte. Para isso, dez artistas que vivem a realidade de Campina foram escolhidos com o desafio de empregar seu estilo e suas técnicas em um dos vários pontos turísticos do município.

O Projeto A Cor do Ponto é resultado da disciplina Projeto Multimídia realizada na conclusão do curso de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Apresenta como direção geral a comunicóloga e futura diretora em Arte e Mídia, Cristianne Melo, sob a orientação do Mestre Paulo Matias.

A exposição está fazendo parte do projeto SESC Expõe. As obras ficam expostas no SESC Centro até o próximo dia 05 de dezembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 8811-7962.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

NÚCLEO DE LEITURAS DRAMATICAS DA UFCG APRESENTA HOJE O CIRCULO DE GIZ CAUCASIANO, NO SESC CENTRO.


O Núcleo de Leituras Dramáticas, da UFCG, coordenado pela professora Eliane Lisbôa, do Curso de Arte e Mídia, realiza sua primeira apresentação, nesta quarta-feira,25,às 19h dentro do Festival Atos de Teatro, no SESC Centro, a leitura da peça O Círculo de Giz Caucasiano, do dramaturgo alemão, Bertolt Brecht.

A Leitura do texto insere-se no corpo de uma série de homenagens que estão sendo prestadas a Brecht por diferentes grupos: o projeto Hora da Poesia deste mês apresentou alguns de seus poemas, que estão sendo reapresentados nos intervalos das peças dentro do Festival Atos. E entre as ações do Projeto Interações Estéticas, apoiado pela Funarte, uma parceria entre o CUCA, de Campina Grande, e a diretora de teatro Eliane Lisbôa, duas palestras estão sendo realizadas também sobre a vida e obra de Brecht.

Eliane Lisbôa apresenta um estudo comparativo entre o pensamento e a prática de Brecht e Augusto Boal, e nesta quinta-feira, o diretor de teatro Márcio Marciano, do Grupo Alfenins, de João Pessoa, ministra palestra sobre Brecht e a Contemporaneidade. A atividade, que faz também parte da programação do Festival Atos, constitui-se no lançamento oficial do Projeto Interações Estéticas do CUCA/Funarte, que prevê a participação de Eliane Lisbôa junto ao CUCA, ministrando curso de teatro que deverá resultar na montagem de algumas cenas teatrais a serem apresentadas no início de 2010.

O circulo de giz caucasiano

Uma obra-prima do teatro moderno: assim o poeta e tradutor Manuel Bandeira definiu O CÍRCULO DE GIZ CAUCASIANO, de Bertolt Brecht (1898-1956), ao verter para o português um dos mais consagrados textos do dramaturgo alemão.

Escrita por Bertolt Brecht entre 1944 e 1945, durante o exílio nos Estados Unidos, O CÍRCULO DE GIZ CAUCASIANO (Der Kaukasische Kreidekreis) é uma peça de narrativas concêntricas com um prólogo em que um grupo de camponeses se reúne para discutir o direito à propriedade. O espetáculo é uma encenação em tom de fábula sobre Grushe, uma empregada da corte que toma conta de uma criança abandonada pela mãe durante uma revolução palaciana e a conduz por regiões variadas, além da farsa do beberrão juiz Azdak, um dos personagens mais emblemáticas da dramaturgia de Brecht.

Embora a peça, na montagem original de Brecht, prevesse um elenco de 50 atores, são onze os participantes desta primeira Leitura do Núcleo, na sua maioria estudantes e professores da UFCG, como segue:

Altiéres Estevam da Silva

Darllan Neves

Dianne Ferreira da Silva

Eliane Lisbôa

Joaquim Andrade da Silva

Julliane Pereira

Paulo Philippe Cândido da Silva

Paulo Felix dos Santos

Patrícia Ribeiro

Ramon Zeferino

Washington Silva de Farias

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dramaturgo paulista realiza palestra sobre Bertolt Brecht


O dramaturgo e ensaísta paulista Márcio Marciano fundador do Coletivo de Teatro Alfenim, realizará nessa quinta-feira, 26, às 17h no auditório da Faculdade de Administração da UEPB, uma palestra sobre a metodologia teatral do dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht.

O evento que será promovido pelo Centro Universitário de Cultura e Arte de Campina Grande (CUCA-CG), em parceria com a professora do Departamento de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Eliane Lisboa, lança oficialmente o projeto Dramaturgia no CUCA, aprovado no edital “Interações Estéticas” do Ministério da Cultura.

A palestra será realizada dentro da programação do II Festival Atos de Teatro Universitário, que acontece de 23 a 26 de novembro no cine teatro do SESC Centro. O Festival é promovido por estudantes do curso de Arte e Mídia da UFCG.

Marcio Maciano


Márcio Marciano possui experiência de dez anos na Companhia do Latão, de São Paulo, da qual foi um dos fundadores. Dando continuidade ao processo de pesquisa para a criação de uma dramaturgia própria sobre assuntos brasileiros, o dramaturgo reuniu três gerações de atores paraibanos para formar o Coletivo de Teatro Alfenim. Formado em 2007 na cidade de João Pessoa o grupo já participou, com o seu primeiro espetáculo Quebra-Quilos, de alguns dos principais Festivais e Mostras de Teatro do Nordeste, como a Mostra SESC de Teatro do Cariri, o Festival de Inverno de Garanhuns e o Festival do Teatro Nacional de Recife, além de realizar temporadas no Teatro da Caixa Cultural de Brasília e Rio e Janeiro. Em maio de 2009, representou a Paraíba na Mostra Latino Americana de Teatro de Grupo, realizada em São Paulo pela Cooperativa Paulista de Teatro.

Interações estéticas no Centro Universitário de Cultura e Arte de Campina Grande

Será lançado nessa quinta- feira, 26, às 17h na Faculdade de Administração da UEPB, com uma palestra do dramaturgo paulista Marcio Marciano, o projeto Dramaturgia no CUCA, realizado pelo Centro Universitário de Cultura e Arte de Campina Grande (CUCA-CG) em parceria com a professora do Departamento de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Eliane Lisboa.

O projeto foi aprovado no edital “Interações Estéticas” do Ministério da Cultura (Minc) e tem duração de três meses, visando a realização de um curso de Dramatização no CUCA, com enfoque na prática teatral dos dramaturgos Bertolt Brecht e Augusto Boal. A metodologia contará com seminários e palestras, práticas de jogos e exercícios teatrais, culminando com a montagem de algumas cenas.

O público alvo do projeto são os núcleos de Teatro do Oprimido (T.O.) da cidade, agentes multiplicadores e estudantes que queiram se aprofundar no estudo das técnicas de dramaturgia dos dois autores (Brecht e Boal).

Eliane Lisboa

A professora Eliane Lisboa é diretora de teatro, dramaturga e dramaturgista, com mais de 30 anos de experiência na área teatral. Durante os anos 83/84 defendeu mestrado junto à universidade de Paris X-Nanterre, sobre as experiências do Teatro do Oprimido na França, acompanhando Augusto Boal no tempo em que ele esteve exilado naquele país. Defendeu tese de doutorado na Unicamp, sobre a obra de Carlos Alberto Soffredini.

Durante cerca de doze anos Eliane Lisboa foi responsável pela cadeira de dramaturgia no curso de artes cênicas da Udesc em Florianópolis e por quatro anos dirigiu a Cia. Teatral Jogral em Santa Catarina, hoje é professora concursada do Departamento de Arte e Mídia da UFCG.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

SESC Centro realiza I Oficina de Técnica Vocal e Canto

Noções básicas para a produção do som, saúde vocal e exercícios de aquecimento. São alguns dos itens que serão abordados na I Oficina de Técnica Vocal e Canto que será realizada pelo SESC Centro Campina Grande nesta quinta-feira (12), às 19h, no auditório da instituição. As inscrições podem ser feitas antecipadamente ou momentos antes do início da oficina ao preço simbólico de 1 kg de alimento.

A oficina será ministrada pela cantora e compositora Eloide Lima, que tem passagem por vários cursos de técnica vocal e quatro CDs gravados, sendo dois solos. Desde o ano de 2003 Eloide dá aulas de técnica vocal, inclusive para cantores conhecidos da terra, a exemplo de Francisco Brito e Rosa Maria. Desenvolve trabalhos com grupos vocais e corais desde os anos 90.

A I Oficina de Técnica Vocal e Canto não é a única atividade na área de música desenvolvida pelo SESC Centro Campina Grande. Durante todo o ano a instituição oferece ao público em geral cursos de música em vários níveis, além de projetos como o Sonora Brasil e o Sete Notas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3341-5800, pelo endereço eletrônico www.sesccultural.blogspot.com ou no SESC Centro Campina Grande, Rua Jiló Guedes, Santo Antônio, 650.

Sonora Brasil trás a Campina os acordes de Nicolas de Sousa e Aloísio Laurindo

O Projeto Sonora Brasil realiza sua quarta e última etapa, com a apresentação dos violonistas Aluísio Laurindo Jr. (AP) e Nicolas de Souza Barros (RJ). O Sonora é uma realização do Departamento Nacional do SESC em parceria com o SESC Paraíba e apoio do Departamento de Arte e Mídia (DART) da UFCG.

A apresentação acontecerá neste domingo (15), as 17h, no Departamento de Arte e Mídia da UFCG, cuja entrada será um 1Kg de alimento não perecível.

A iniciativa faz parte da Programação Violão Brasileiro Norte-Sudeste e contempla todo o Brasil com concertos, reunindo sempre dois violinistas de estados diferentes e levando músicas de regiões diversas. A partir dessas apresentações, o projeto divulga toda a potencialidade do violão, tanto o erudito quanto no popular.

O repertório de Aluísio Laurindo Jr. e Nicolas Souza será marcado pelas diferenças regionais. Laurindo levará o repertório de compositores do Norte do país, passando por Salomão Habib e Sebastião Tapajós, além de uma obra de Cláudio Santoro, um dos nomes mais importantes da música erudita brasileira.

Souza Barros levará também nomes conhecidos, como Francisco Mignone e Heitor Villa-Lobos. O repertório do carioca também passará por compositores de Maringá, do Rio de Janeiro e São Paulo. Finalizando o evento, acontecerá um duo com interpretações de obras do paraense Luiz Otávio Braga e do capixaba Carlos Cruz.

ALUÍSIO LAURINDO JR. - É violonista, professor, compositor e arranjador e tocou com o quinteto de jazz Pentagrama, da Fundação Carlos Gomes, foi guitarrista e improvisador da Big Band da UFMG e tocou no VI International Vitoria Jazz Festival.

Venceu os prêmios de melhor canção inédita no Fest Sinhá de MPB Itumbiara/GO; de melhor arranjo no Circuito Paulista de Festivais em Ilha Solteira (SP), conquistou o 4º lugar no X Festival de MPB do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí (SP) e venceu o I Prêmio Estímulo Altino Pimenta, na categoria música instrumental, oferecido pela Fundação Cultural de Belém.

NICOLAS DE SOUZA BARROS - É professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e já se apresentou nos EUA, França, Alemanha, Inglaterra, México, Canadá e Uruguai, além de diversos estados brasileiros.

Barros realizou estreias nacionais e mundiais de obras de compositores como Villa-Lobos ("Valse-Choro", em 2007), Ronaldo Miranda ("Concerto para Quatro Violões e Orquestra", com o Brasilian Guitar Quartet e a Sinfônica de Baltimore em 2004), Ricardo Tacuchian (estreia pública de "Corncerto para Violão e Orquestra"), Radamés Gnatalli e Alexandre Eisenberg.

Desde 2004, Nicolas tem se dedicado à pesquisa de novos repertórios e à atuação instrumental do violão de oito cordas, com a primeira afinada uma quarta acima da corda mais aguda do violão de seis cordas.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Moinho de Cinema da Paraíba lança o projeto “Moído” nesta quarta no Bronx

Começa nesta quarta o mais novo projeto do Moinho de Cinema da Paraíba, “Moído”, que vai exibir doze filmes no Bronx Bar, na rua Getúlio Vargas, centro de Campina Grande. Nove diretores locais foram contemplados na mostra que também terá três produções nacionais. Em cada uma das três noites de “Moído”, será exibida uma produção local inédita para a cidade. Além desta quarta-feira, as exibições acontecem no dia 25 de novembro e 9 de dezembro, no mesmo local, a partir das 21h.

Para a estréia, o Moinho selecionou “Homens”, de Lúcia Caus e Bertrand Lira, “Cinderela” de Breno César e Taciano Valério, “Ilha das Flores” de Jorge Furtado e a estréia, “Luzes de uma Noite” de Riccardo Migliore.

Na quarta-feira, dia 25 deste mês, o público poderá assistir “O Guardador”, de Diego Benevides, “Cabaceiras” de Ana Bárbara Ramos, “O Jumento Santo” de Willian Paiva e Leonardo Domingues e a estréia “Em tua mão” de Nathan Cirino. No dia 9 de dezembro, será a vez do “Pela Tela, Pela Janela” de Nycolas Albuquerque, “Súbito” de Breno César, “Dossiê Rê Bordosa” de César Cabral e a estréia de “O Plano do Cachorro” de Arthur Lins e Ely Marques.

O presidente do Moinho de Cinema da Paraíba, Helton Paulino, argumentou que utilizar espaços alternativos, como o Bronx Bar, para a difusão do cinema paraibano, é uma das propostas da ONG. “Temos espaços tradicionais de cinema, como o Cine São José e o próprio Capitólio, que infelizmente foram desativados e abandonados. Mas não podemos deixar de divulgar o audiovisual paraibano e por isso é tão importante o surgimento de novos espaços”, disse.

Além do “Moído”, a partir do dia 18 deste mês acontece o “Projete-se”, uma iniciativa conjunta da Fundação Sistêmica, União Campinense das Equipes Sociais (Uces), Casa Brasil e Moinho de Cinema da Paraíba.

SOBRE O MOINHO - A organização não governamental, Moinho de Cinema da Paraíba trabalha em prol da fomentação e manutenção da produção audiovisual no/do estado, com a finalidade de auxiliar na produção e difusão de obras cinematográficas locais e nacionais, nitidamente não contempladas pelo cinema comercial.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mostra de Cinema Francês no SESC

Descobrir ou redescobrir a cinematografia francesa. É isso o que propõe a Mostra do Cinema Francês Contemporâneo, que chega ao SESC Campina Grande essa semana, por meio do projeto Ano da França no Brasil. A partir de quinta-feira (05) até o dia 13 de novembro, com exceção do domingo, o público campinense poderá conferir produções francesas premiadas, sempre no horário das 19h.

A Sala de Vídeo do SESC Centro será um dos 265 locais de difusão audiovisual do SESC Nacional, que foram contemplados com oito filmes, com uma seleção feita pela Cahiers dú Cinema, uma revista francesa sobre crítica do cinema. Esta Mostra traz um resumo do que é hoje o cinema na França, caracterizado pela diversificação, abertura e talento, à imagem de seus idealizadores atuais.

A primeira exibição será com o filme A Esquiva (L’esquive), uma comédia dramática produzida em 2003, com a direção de Abdellatif Kechiche. A história se passa em um conjunto habitacional no subúrbio parisiense, onde um anjo passa declamando apaixonadamente versos da peça "Le jeu de l'amour et du hasard", de Marivaux.

Esse anjo é Lydia, ensaiando o espetáculo montado por sua turma de sala de aula para as festividades da escola. Krimo, no auge de seus 15 anos, se apaixona por ela e corrompe seu amigo Rachid, parceiro de cena com Lydia, para obter o papel de Arlequim. O filme é recomendado para maiores de 16 anos.

A Mostra faz parte do Projeto Ano da França no Brasil. A realização é do SESC Paraíba em parceria com Departamento Nacional do SESC, República Francesa, Ministério da Cultura e a curadoria de Cahiers dú Cinema.



Confira a programação completa:

05/11 (quinta) – A Esquiva (L’esquive), de Abdellatif Kechiche (2003);

06/11 (sexta) – Até Já (A tout de suíte), de Benoit Jacquot (2004);

07/11 (sábado) – Assassinas (Meurtrières), de Patrick Grandperret (2006);

09/11 (segunda) – De volta a Normandia (Retour en Normandie), de Nicolas Philibert (2007);

10/11 (terça) – O último dos loucos (Le Dernier des Fous), de Laurent Achard (2006);

11/11 (quarta) – Povoado Number One (Bled Number One), de Rabah Ameur-Zaimèche (2006);

12/11 (quinta) – A França (La France), de Serze Bozon (2007);

13/11 (sexta) – Tudo Perdoado (Tout est pardonné), de Mia Hansen-Løve (2007).





Assessoria de Comunicação