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sexta-feira, 17 de julho de 2009

34º Festival de Inverno terá Elba, Luiz Melodia e peças do Rio e SP


A uma semana do início da 34ª edição do Festival de Inverno de Campina Grande, os nomes das atrações começam a aparecer. Luiz Melodia, Elba Ramalho e o espetáculo carioca Pequeno Poema Infinito, inspirado em Frederico Garcia Lorca, estão entre os nomes para o evento, que acontece entre os dias 24 e 31 deste mês - uma readequação do projeto, que inicialmente foi planejado para ter duração de 10 dias.

Mesmo já tendo confirmado alguns patrocínios e apoios culturais, a organização do Festival de Inverno ainda aguarda o fechamento de outras parcerias para garantir toda a sua grade de atrações. A programação oficial do evento só deverá ser divulgada na próxima segunda-feira.

A ativista cultural Eneida Maracajá, presidente da ONG Solarium – Instituto de Arte, Cultura e Cidadania, que realiza o evento, adiantou que a abertura, na noite da próxima sexta-feira, será com o espetáculo Cantigas do Sol – Dom Quixote de Cordel (PE), dirigido por Vital dos Santos. As atrações vão se revezar entre os palcos de um circo (que será montado ao lado do Teatro Municipal), da Praça da Bandeira e do teatro do Sesc-Centro.

Além de Cantigas do Sol, estão confirmados Silêncio dos Amantes (SP), baseado em texto de Lia Luft; O Mundo Debaixo do Meu Chapéu (PR); A Mulher que Engoliu o Mundo (RS) e o citado Pequeno Poema Infinito. Na dança, as companhias Urbana (RJ), Repentistas do Corpo (SP) e a Cia. Carlinhos de Jesus (RJ) também estão confirmadas.
Além de Elba e Luiz Melodia, estão sendo esperados em Campina Grande BNegão (que canta hoje em João Pessoa), Cabruêra e Móveis Coloniais de Acaju. Uma das novidades deste ano é o hip hop. “O dia 25 será dedicado a discussões sobre racismo, inclusão social. Vamos debater com as pessoas da periferia”, informou Eneida, acrescentando que será realizada uma oficina de grafite.

A idealizadora do festival falou que a realização de parte do evento em um circo – já que o Teatro Municipal Severino Cabral está fechado para reformas – não irá diminui a qualidade das atrações. “As pessoas têm o preconceito de achar que, porque o festival vai para o circo, fere a qualidade das atrações. Pelo contrário, a gente vai poder fazer coisas maravilhosas, porque o circo é um templo de lona e muita gente ficou encantada com essa ideia”, comentou.

COMPARAÇÕES

Eneida também rebateu as comparações que vêm sendo feitas na cidade entre o evento de Campina Grande e o Festival de Inverno de Garanhuns (PE), ressaltando que os dois eventos têm objetivos diferentes.

Eneida ressaltou que, na Rainha da Borborema, não há preocupação com festas, mas sim, com a formação cultural da cidade. “Lá, eles não têm festa, aqui temos demais! Campina Grande já está cansada de tanto show. Então, nossa preocupação é com a formação cultural desta cidade, com discussões, reflexões, intercâmbio cultural e troca de saberes. Isso é o que importa: proporcionar o contato da população com outros gêneros”, assegurou.

Fonte: Jornal da Paraíba

2 comentários:

  1. são vários os aspectos a serem observados:
    -do ponto de vista do texto, muito bem escrito, como vem sendo todos ao longo desses meses de trabalhO!
    -quanto ao conteúdo, acho que pela constância, vocÊs estão fazendo um trabalho meio que pioneiro e tal, numa mídia que tem tudo a ver com o tema cultura e tal, pela característica e capacidade multimídia.
    -vamos parar por aqui, por hoje é só pessoal!
    parabéns aew pelo Com CUCA e vamos simbora que se o passado é de luta, o futuro nos pertence!

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  2. detalhe - sobre o festival, é realmente uma pena que a novela se repita anualmente, parece que estes trinta quinze dias antes do festival também fazem parte dele: rola uma ameaça de não haver, e sempre acontece pela metade!

    as articulações culturais existem na cidade, mas ainda sem força política. o investimento privado ainda é inexistente e o tema ainda não é preferência na mídia regional: regada a factualidades e outras sensações!

    e digo isto mais como uma pílula de inquietação!

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