HISTÓRIA DAS BIENAIS DA UNE

1ª Bienal – 1999 – Salvador/BA – “Ciência cultura e arte a favor do Brasil”

A atuação cultural da União Nacional dos Estudantes (UNE), enfraquecida durante os anos de repressão da ditadura militar, foi simbolicamente retomada com a sua primeira Bienal, no ano de 1999 em Salvador. O encontro reuniu cerca de cinco mil estudantes que davam início a um longo projeto de aproximação com a cultura popular e intercâmbio entre as diversas juventudes brasileiras. A diversidade de opiniões sobre a cultura e seus desdobramentos se deu pelo olhar de artistas como Lenine, Chico César, Jorge Mautner e os Racionais MC’s, que deixaram na Bahia uma apresentação memorável.
Vídeo:
www.youtube.com/watch?v=0QQPZXoYbDo
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2ª Bienal – 2001 – Rio de Janeiro/RJ – “Nossa Cultura em Movimento”

Em apenas dois anos, as sementes lançadas pela Bienal de Salvador vingariam com a edição de um novo evento e, mais do que isso, com o lançamento do Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA da UNE). A segunda Bienal aconteceu no em fevereiro de 2001, do Rio de Janeiro com o tema “Nossa Cultura em Movimento” e a participação de oito mil jovens. O Lado B, espaço para a programação alternativa, e o Lado C, que incluiu visitas e interação com comunidades dos morros do Rio, também estiveram entre as novidades. A Bienal registrou as presenças marcantes de Augusto Boal, Ziraldo, Oscar Niemeyer, O Rappa e Tom Zé.
Vídeo:
www.youtube.com/watch?v=dvy-2iP9b50
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3ª Bienal – 2003 – Recife-Olinda/PE – “Um encontro com a cultura popular”

O festival aprofundou o seu compromisso com a identidade nacional brasileira a partir dessa terceira edição, no fervilhante estado de Pernambuco. O tema “Um encontro com a cultura popular” foi burilado por convidados como o ministro da Cultura Giberto Gil e o escritor Ariano Suassuna. Foi também momento também de avaliar a postura do novo governo federal, eleito em 2002, o em relação às políticas culturais e à valorização da diversidade. A Bienal de Recife veio consolidar o projeto CUCA e iniciar a formação da rede nas universidades do país. Etapas preparatórias foram realizadas em diversos estados, como a 2ª Bienal da UEE-SP e a etapa mineira, da UEE-MG, em conjunto com o Festival Coração de Estudante de Música Universitária.
Vídeo:
www.youtube.com/watch?v=SyS04TExQnM
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4ª Bienal – 2005 – São Paulo/SP – “Soy Loco por ti America”

A quarta Bienal da UNE aconteceu paralelamente ao XIV Congresso Latino Americano e Caribenho de Estudantes (CLAE), com grande participação de estudantes de outros países. O tema também se adequou ao momento: “Soy loco por ti America”, discutindo os vínculos do Brasil com os outros povos do continente. A Bienal fez coro aos projetos de integração social e cultural da América Latina. Marcaram presença figuras como o ministro da educação de Cuba, Vecinno Alegrete; Aleida Guevara (médica cubana e filha de Che); Enio Candotti; Mino Carta; Aziz Ab’saber; Nação Zumbi e Serginho Groisman.
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5ª Bienal – 2007 – Rio de Janeiro/RJ – “Brasil-África: Um Rio chamado Atlântico”

O continente mãe estreitou as margens com o bairro negro da Lapa, no verão de 2007, durante a realização da quinta e maior edição da Bienal. O evento em solo carioca foi marcado de simbolismo, abrindo as comemorações dos 70 anos da UNE e culminando com uma imensa culturata que retomou a antiga sede da UNE e da UBES na Praia do Flamengo. O evento teve o tema “Brasil-África: Um Rio chamado Atlântico”, nome do livro do africanista e diplomata Alberto da Costa e Silva. Além do próprio autor, o evento teve presenças como as de Abdias do Nascimento, Gilberto Gil, do escritor angolano Ondjaki, Martinho da Vila, Lenine e Beth Carvalho.
Vídeo:
www.videolog.tv/video.php?id=348687.
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6ª Bienal (2009) – Salvador/BA – “Raízes do Brasil: Formação e Sentido do Povo Brasileiro”

Dez anos após a primeira edição do evento, Salvador recebeu novamente milhares de estudantes de todos os estados brasileiros para a sexta Bienal da UNE. O encontro promoveu a reflexão sobre a formação do povo brasileiro no estado onde se deu a sua atual conformação. As duas novidades desta edição foram a incorporação dos estudantes secundaristas nas mostras e no público da atividade e a realização em conjunto com o Conselho Nacional de Entidades de Base – CONEB da UNE, ampliando o caráter do projeto. Alceu Valença, Armandinho, Marcelo D2 e Cordel do Fogo Encantado marcaram presença.
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