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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA 7ª BIENAL DA UNE

“Brasil no estandarte, o samba é meu combate”. O lirismo do ritmo brasileiro está no tema da 7ª edição da Bienal da UNE, o grande encontro cultural, artístico e científico de jovens brasileiros que acontece entre os dias 18 e 23, no Rio de Janeiro. Cuíca, pandeiro, tamborim e violão serão um dos tantos instrumentos que irão fazer parte da trilha sonora do maior festival juvenil da América Latina, que deve receber cerca de 10.000 estudantes.
Com o objetivo de reunir as diversas expressões artísticas, valorizar a identidade nacional e conectar as produções juvenis de todas as regiões do país, o evento cumpre uma extensa programação para todas as formas, cores, sons, jeitos e expressões da nossa juventude.
Como de costume, esta edição da Bienal apresenta um qualificado rol de convidados entre pensadores, artistas, ativistas e outras figuras públicas em debates, grandes shows, exposições e atos públicos. Educação, cultura, comunicação, cidadania, trabalho, política e, claro, samba, são alguns temas previstos no evento. Confira a programação e participe!

Lapinha foi a primeira cantora do Brasil a ir para a Europa


Ela arrancou aplausos de plateias exigentes e elogios de críticos europeus no século XIX. Mulata, Joaquina Maria da Conceição da Lapa, a Lapinha, venceu preconceitos e se tornou a primeira cantora brasileira aplaudida fora do Brasil. O pesquisador e músico Sérgio Bittencourt-Sampaio, em seu livro “Negras líricas: duas intérpretes brasileiras na música de concerto” (Sete Letras, 2008), narra o quanto a artista foi pioneira nas artes e na emancipação da mulher. “Houve outras mulheres dedicadas à música, em seu tempo e antes, mas estavam longe de conseguir tal prestígio”, diz Bittencourt-Sampaio.
[Acima, um 'retrato inventado' de Lapinha, feito pelo artista plástico Mello Menezes, já que o rosto da cantora não é conhecido]

15 de janeiro - DIA DA ROSA


Em 15 de janeiro de 1919 foram assassinados pela contra-revolução em Berlim, a coronhadas, os dirigentes comunistas Rosa Luxemburo (47 anos) e Karl Liebknecht (47 anos), durante a repressão à insurreição espartaquista de 1918. O corpo de Rosa, atirado a um canal, só é encontrado meses depois.