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domingo, 2 de agosto de 2009
“Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito o seu povo”
Há 20 anos, em 2 de Agosto de 1989, na cidade do Recife silenciava a voz forte do pernambucano nascido em Exu, Luiz Gonzaga. Falecia o conhecido Rei do Baião, vítima de osteoporose. Luiz Gonzaga foi um nordestino apaixonado por sua gente, pela sua terra, pela sua cultura, e em nome desse amor viveu pra cantar as coisas de seu povo.
Na última vez que subiu ao palco, com auxílio de uma cadeira de rodas, Seu Lua contrariou as ordens médicas e levantou-se apoiado no microfone para fazer um breve discurso onde louvou o forró e disse: “Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito o seu povo, o sertão, que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor...”.
Por esse amor que Gonzagão tão bem expressou em suas letras, em seu canto, e no ritmo contagiante de sua sanfona, e que disseminou aos quatro ventos, mostrando as coisas do nordeste e de seu povo, que hoje lembramos com saudade de sua figura e reconhecemos sua grande contribuição para a cultura popular, sobretudo para o povo nordestino, retrato de seu canto.
Luiz Gonzaga... Gonzagão... Seu Lua... O Rei do Baião... o Nordeste e seu povo agradecem a paixão que lhes foi dedicada e sentem imensa falta de seu voz forte a ditar o ritmo e botar todo mundo pra dançar um forró “danado de bom”.
Por Samantha Pimentel
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