20 motivos para ir ao cinema em 2010.Confira a lista de filmes!
1º de janeiro
'Lula, o filho do Brasil', de Fabio Barreto
O diretor de "O quatrilho" conta a história da infância e da juventude do presidente Lula, em uma produção com orçamento de cerca de R$ 12 milhões. Glória Pires está no elenco, no papel da mãe do protagonista.
8 de janeiro
'Sherlock Holmes', de Guy Ritchie
Robert Downey Jr. encarna o famoso detetive numa adaptação moderninha da obra de Conan Doyle. Jude Law e Rachel Adams também integram o elenco.
15 de janeiro
'Onde vivem os monstros', de Spike Jonze
O cineasta indicado ao Oscar por "Quero ser John Malkovich" faz uma ousada adaptação do clássico da literatura infantil de Maurice Sendak, que encanta gerações de crianças há cerca de quatro décadas.
22 de janeiro
'Amor sem escalas', de Jason Reitman
Estrelada por George Clooney, a comédia já inicia o ano como uma das mais esperadas, já que é líder em indicações ao Globo de Ouro, participando da disputa em seis categorias. O diretor é o mesmo de "Juno", de 2007.
'Nine', de Rob Marshall
O musical, que concorre ao Globo de Ouro em cinco categorias, reúne um elenco de beldades, com Nicole Kidman, Penelope Cruz, Kate Hudson e Marion Cotillard, sob o comando do diretor do premiado "Chicago".
29 de janeiro
'Invictus', de Clint Eastwood
Morgan Freeman encarna o líder sul-africano Nelson Mandela nesse drama baseado em fatos reais. Matt Damon também está no elenco.
5 de fevereiro
'Um olhar do paraíso', de Peter Jackson
O cineasta da série "O senhor dos anéis" retorna às telas com uma fantasia sobre uma menina que tenta se comunicar com a família depois que é brutalmente assassinada. Com Mark Wahlberg, Rachel Weisz e Susan Sarandon.
12 de fevereiro
'O lobisomem', de Mark Romanek (veja o trailer)
O terror de época traz Benicio Del Toro como um homem que se transforma em monstro depois que é atacado por lobos. A superprodução traz efeitos especiais prometem impressionar e, de quebra, a atuação do veterano Anthony Hopkins.
19 de fevereiro
'Um homem sério', de Joel e Ethan Coen
Vencedores do Oscar por "Onde os fracos não têm vez", os irmãos Coen retornam com essa comédia de humor negro ambientada nos anos 1960.
5 de março
'Ilha do medo', de Martin Scorsese (veja o trailer)
Depois do premiado "Os infiltrados", Leonardo DiCaprio volta a trabalhar com o diretor veterano nesse filme policial. Mark Ruffalo e Ben Kingsley também integram o elenco.
2 de abril
'Alice no país das maravilhas', de Tim Burton (veja o trailer)
Com projeção em 3D, a superprodução faz uma adaptação pop do clássico de Lewis Carroll, misturando atores com animação. Com Johnny Depp e Anne Hathaway.
30 de abril
'Homem de Ferro 2', de Jon Favreau
Robert Downey Jr. interpreta novamente o herói Tony Stark nessa sequência da aventura, que traz como novidade Scarlet Johansson no papel da Viúva Negra.
14 de maio
'Robin Hood', de Ridley Scott
Russell Crowe volta a trabalhar em parceria com o diretor de "O gladiador" nessa refilmagem. Cate Blanchett também está no elenco.
28 de maio
'Sex and the city 2', de Michael Patrick King
A versão cinematográfica da série ganha uma continuação. A trama, com Sarah Jessica Parker e companhia, ainda é guardada em segredo.
18 de junho
'Bruna Surfistinha - O doce veneno do escorpião', de Marcus Baldini
Deborah Secco protagoniza a história da menina de classe média que virou garota de programa, transformada em livro de sucesso.
25 de junho
'Toy Story 3', de Lee Unkrich
O estúdio Pixar retorna às suas origens ao dar sequência à série que revolucionou a história da animação e dá um passo à frente ao investir na projeção 3D.
30 de junho
'Eclipse', David Slade
Na terceira parte da saga "Crepúsculo", lobisomens e vampiros devem trabalhar juntos para expulsar um grupo de vampiros maus das redondezas. Robert Pattinson e Kirsten Stewart repetem seus papéis no romance.
9 de julho
'Shrek para sempre', de Mike Mitchell
O ogro mais famoso do cinema ganha um quarto longa-metragem, em que Shrek se vê nostálgico, com saudades dos tempos em que tinha uma vida mais simples.
13 de agosto
'Tropa de elite 2', de José Padilha
O fenômeno do cinema nacional ganha continuação, com Wagner Moura de volta ao papel de Capitão Nascimento. A trama começa 15 anos depois do final do primeiro filme e mostra o crescimento do Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio (Bope) e a formação das milícias na cidade.
20 de agosto
'Os mercenários', de Sylvester Stallone
Com cenas rodadas em diversas partes do Rio, o longa-metragem de ação traz Stallone como protagonista e a atriz brasileira Giselle Itié no elenco.
Fonte: G1
Pesquisas comCUCA
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
A vez do’ Oscar’ do cinema paraibano
Academia é sinônimo de chá e velhinhos discutindo o sexo dos anjos? “A nossa, não”, responde, de prontidão, o sempre expressivo Wills Leal, presidente da Academia Paraibana de Cinema (APC). “A nossa é mais debate! A imortalidade é mais cinematográfica”, acrescentou.
Com seus gestos largos e sua voz forte, o imortal da cadeira número 4, cujo patrono é o roteirista Péricles Leal, Wills visitou a redação do JORNAL DA PARAÍBA com novidades. Amanhã, será inaugurada a sede da APC, que passará a funcionar no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa.
A solenidade não marcará apenas a mudança de endereço da academia, que funcionava no Cine Mirabeau. A programação é extensa e tem início às 17h, no Espaço Cultural, com: inauguração da sede da Academia Paraibana de Cinema; entrega do Diploma de Sócio Benemérito da APC ao presidente da Funesc, Maurício Burity; entrega dos Prêmios da Academia Paraibana de Cinema (o ‘Oscar’ do Cinema Paraibano); entrega dos troféus e prêmios aos vencedores do ‘II Festcine Digital do Semi-Árido’; assinatura, pelo Governo do Estado, dos contratos para produção dos roteiros aprovados pelo Prêmio Linduarte Noronha.
Grande novidade, o ‘Oscar’ do Cinema Paraibano foi analisado por uma comissão formada por membros da Academia. “Foram analisados 64 filmes”, conta Willis. Apenas duas categorias, média de ficção e filme de animação, ficaram sem premiados.
Os vencedores foram: O Sonho de Inacim, de Eliézer Rolim (longa, ficção); Zé Ramalho – o herdeiro de Avôhai (longa, documentário); Cineasta da Terra, de Manfredo Caldas (média-metragem); O Plano do Cachorro, de Arthur Lins e Ely Marques (curta, ficção); Sweet Karolyne, de Ana Bárbara (curta, documentário); Alquimia com livros e uvas, de Chico Dantes (curta, experimental).
“Nossa ideia é que este (o prêmio da Academia) seja o principal prêmio do Estado. O que existe atualmente são prêmios de festivais. Queremos fazer uma premiação permanente, todo ano”, adiantou Wills Leal que vislumbra, num futuro próximo, que os agraciados com o troféu do “Oscar Paraibano” venham receber, também, uma premiação em dinheiro – atualmente, os vencedores só recebem apenas troféu.
Fonte: Jornal da Paraíba
Com seus gestos largos e sua voz forte, o imortal da cadeira número 4, cujo patrono é o roteirista Péricles Leal, Wills visitou a redação do JORNAL DA PARAÍBA com novidades. Amanhã, será inaugurada a sede da APC, que passará a funcionar no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa.
A solenidade não marcará apenas a mudança de endereço da academia, que funcionava no Cine Mirabeau. A programação é extensa e tem início às 17h, no Espaço Cultural, com: inauguração da sede da Academia Paraibana de Cinema; entrega do Diploma de Sócio Benemérito da APC ao presidente da Funesc, Maurício Burity; entrega dos Prêmios da Academia Paraibana de Cinema (o ‘Oscar’ do Cinema Paraibano); entrega dos troféus e prêmios aos vencedores do ‘II Festcine Digital do Semi-Árido’; assinatura, pelo Governo do Estado, dos contratos para produção dos roteiros aprovados pelo Prêmio Linduarte Noronha.
Grande novidade, o ‘Oscar’ do Cinema Paraibano foi analisado por uma comissão formada por membros da Academia. “Foram analisados 64 filmes”, conta Willis. Apenas duas categorias, média de ficção e filme de animação, ficaram sem premiados.
Os vencedores foram: O Sonho de Inacim, de Eliézer Rolim (longa, ficção); Zé Ramalho – o herdeiro de Avôhai (longa, documentário); Cineasta da Terra, de Manfredo Caldas (média-metragem); O Plano do Cachorro, de Arthur Lins e Ely Marques (curta, ficção); Sweet Karolyne, de Ana Bárbara (curta, documentário); Alquimia com livros e uvas, de Chico Dantes (curta, experimental).
“Nossa ideia é que este (o prêmio da Academia) seja o principal prêmio do Estado. O que existe atualmente são prêmios de festivais. Queremos fazer uma premiação permanente, todo ano”, adiantou Wills Leal que vislumbra, num futuro próximo, que os agraciados com o troféu do “Oscar Paraibano” venham receber, também, uma premiação em dinheiro – atualmente, os vencedores só recebem apenas troféu.
Fonte: Jornal da Paraíba
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Alceu Valença se rende à sétima arte
Terminaram na semana passada as filmagens de A luneta do tempo, primeiro filme dirigido por Alceu Valença
De tão ousado em sua premissa, ninguém sabe se o resultado será genial e revolucionário ou ruim e chato. Com certeza, o longa-metragem representa uma reviravolta na carreira do cantor, não só por causa do experimento inédito no cinema brasileiro, mas também do ponto de vista musical, pois trata-se de algo completamente diferente de tudo o que ele fez ao longo de sua carreira.
Orçado em R$ 4 milhões, o longa, na verdade, ainda tem cenas a serem filmadas, marcadas para março. O material captado até agora corresponde a cerca de 85% do total. O restante será rodado em março, em Olinda (PE), pois as cenas são internas ou com enquadramentos mais fechados e não necessitam das grandes paisagens do interior de Pernambuco (Cimbres é um vilarejo localizado ao lado do município de Pesqueira, a 200 km do Recife).
Um dos maiores desafios de A luneta do tempo é sua estrutura dramática, pois todos os diálogos são cantados ou recitados em versos rimados. Todo o roteiro foi gravado em áudio antes do início das filmagens, o que rendeu um material sonoro com duas horas de duração. As vozes dos atores são gravadas nas cenas, mas eles usam pontos eletrônicos escondidos dentro dos ouvidos para poderem acompanhar o ritmo dos arranjos pré-gravados das músicas. Todos os diálogos são cantados ou recitados.
Alceu é perfeccionista e ao mesmo tempo livre para improvisos. Segundo sua equipe, ele costuma criar cenas inteiras no momento de filmar e para isso escreve novos versos-diálogos-músicas na hora. Por causa de uma chuva, o artista resolveu reescrever uma cena de batalha entre soldados e cangaceiros para não perder um dia de filmagem e os atores interpretaram como se os personagens estivessem em uma tempestade. O que seria um acidente imprevisto que interromperia a produção foi convertido em um novo elemento poético providenciado pela natureza.
Ele fiscaliza cada sílaba verbalizada pelos atores, que também precisam interpretar com a entonação, o ritmo, a pronúncia, o tom de voz, a musicalidade e o sotaque definidos pelo diretor (a partir de suas lembranças pessoais sobre o povo do interior), que também faz questão de exercer controle sobre detalhes como as coreografias e as movimentações e enquadramentos de câmera. No set, percebe-se que ele já domina os termos técnicos cinematográficos e as funções e nomes dos equipamentos.
"Fiquei mais nervoso durante os dez anos antes de começar a filmar do que estou agora", admite o diretor. Por outro lado, diz que "Filmar, pra mim, é a coisa mais fácil do mundo", avalia o artista, que está acostumado a comandar plateias de dezenas de milhares de pessoas. "O filme ainda nem está pronto e já fomos convidados para participar de festivais de cinema na Europa e na África."
Fonte: Diário da Borborema
Declamador prepara 5º CD
Obra, que enaltece o Nordeste, está em fase de finalização e deverá ser lançada em janeiro
A poesia para ele está no sangue e vem de berço. Os versos surgem inexplicavelmente. Filho de poeta, Iponax Vila Nova usa as palavras para enaltecer os valores da cultura nordestina. Poeta declamador, ele conta através da poesia as belezas da região, a partir dos elementos enraizados na cultura popular. Filho do renomado repentista Ivanildo Vila Nova, Ivonax se prepara para lançar o seu 5º CD "Bem Longe de Mim". A obra está em fase de finalização e deverá ser lançada em janeiro, seguindo a mesma linha dos trabalhos anteriores batizados de "Humor Declamado" 1, 2 e 3 e "Iponax Vila Nova Poeta Declamador".
No começo de sua carreira, Iponax partiu para o lado do humor declamado. A inspiração inicial veio de Zé Laurentino. Mesmo sendo fã do poeta campinense, Iponax quis ter o seu estilo próprio e enveredar pelos caminhos da poesia fazendo trabalho diferenciado. "Zé Laurentino é mais um poeta sonhador e romântico", observou.
Ele confessa que no começo visou mais o mercado utilizando o humor em sua poesia, como faz Jessier Quirino, Chico Pedrosa, entre outros declamadores. Entretanto, do último CD para cá, viu que não era interessante apenas visar o mercado. Descobriu então, que além do humor, poderia inserir a crítica em seu trabalho. E a fórmula deu certo. Iponax não para se fazer apresentações.
Hoje, o trabalho de Iponax é mesclado de humor e crítica. No último CD, ele aprofundou o tema "Nordestino sim senhor". De forma engraçada, mas com forte dosagem de crítica, ele mostrou nos versos a saga dos nordestinos que vão para o sul do país, passam lá uns dias,e voltam falando carioca ou paulista, esquecendo inclusive alguns valores de sua região. No próximo trabalho "Bem Longe de Mim", Iponax fará crítica a determinadas bandas de forró que tocam música sem o comprometimento com a cultura da região. Um dos versos apela para "não se fazer propaganda de forma hostilizada, pois o poeta só gosta de xaxado, xote, baião e ciranda e quer esse tipo de forró tocado pelas bandas longe".
Iponax segue a linha de poetas que preferem fazer os versos rimados. Ele conta que vem de uma origem de avó e pai repentistas considerado por muitos como o maior de todos os tempos, que é Ivanildo Vila Nova, e por isso, não consegue fazer poesia diferente. Não consegue fazer versos quebrados.
Para Iponax, o Nordeste é um fértil terreno para os poetas. O solo nordestino, segundo ele, é sempre ricom principalmente para os cantadores. O poeta lembra que a cantoria difere do forró. O forró, segundo ele, é muito de época, tocado principalmente no período junino, enquanto que a cantoria acontece quase todos os dias em vários lugares do Nordeste ao mesmo tempo.
As chamadas cantorias de pé de parede, os shows de repente e festivais de violeiros, acontecem com frequência no Nordeste, o que segundo Iponax, traduz a força cultural da região. A agenda do cantador, de acordo com Iponax, é muito mais completa do que qualquer banda de forró.
Iponax, que é gerente do Centro Cultural Lourdes Ramalho, garante que hoje podetranquilamente viver só da poesia. Isso porque ele tem uma agenda cheia. "É muito difícil eu parar um final de semana em Campina Grande", conta. Quando não está declamando, ou fazendo show solo, ele está apresentando festival de violeiros. Assim, passa o ano todo na estrada, divulgando e vivendo de poesia.
Fonte: Diário da Borborema
domingo, 20 de dezembro de 2009
Quem fica com o acervo da UEPB?
Universidade e Furne não chegam a um acordo para definir onde ficarão as obras doadas por Assis Chateaubriand
Um dos grandes patrimônios culturais de Campina Grande tem sido motivo de divergência entre a Universidade Estadual da Paraíba e a Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Furne). O acervo do Museu de Arte Assis Chateaubriand está sendo disputado pelas duas instituições. Ninguém quer abrir mão de ficar permanentemente com a guarda das obras doadas pelo jornalista Assis Chateaubriand.
Os quadros doados pelo jornalista paraibano passaram muito tempo expostos no prédido do museu no Parque Evaldo Cruz (Açude Novo), mas, por determinação da Justiça, há cerca de dois anos foram transferidos para a Galeria de Artes da Furne. A princípio, as obras ficariam na Furne até a construção do novo Museu Assis Chateaubriand, cujas as obras estão em andamento no bairro do Catolé.
Esta semana um impasse marcou o processo de transferência das obras do Museu Assis Chateaubriand. O novo museu, previsto para ser inaugurado em maio do próximo ano, pretende receberas obras de artistas como Portinari e Pedro Américo, que estão guardadas no atual prédio, localizado na Avenida Floriano Peixoto. Mas a Furne, que atualmente administra as obras, não concorda com a transferência das obras doadas por Assis Chateaubriand. O acervo tem 474 peças de arte.
A reitora da UEPB, Marlene Alves, garante que o acervo pertence ao povo. Ela lembrou que o acervo sempre foi administrado pela Furne e pela UEPB. A reitora defende uma guarda compartilhada. Ela disse ainda que a universidade vai questionar na Justiça qual das instituições possui mais condições de administrar o acervo do museu. "A Justiça é quem vai decidir quem ficará com a guarda permanente do acervo", ressaltou.
Marlene lembrou que o acervo foi doado por Assis Chateaubriand ao então reitor da Fundação Universidade Regional do Nordeste (Furne), Edvaldo de Souza do Ó, em 1967. No ano de 1987, a universidade foi estadualizada e passou a ser a UEPB. Mas, por ordem judicial, as obras ficaram sob a administração da Furne, hoje Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão.
José Ataíde, presidente da Furne, afirma que as obras vão continuar onde estão e emprestadas para exposições. Ele ressaltou ainda que ficou definido por sentença judicial que o acervo ficaria no prédio da Avenida Floriano Peixoto, para compor o patrimônio da fundação. As obras, dos mais variados estilos, incluindo desenhos, pinturas, esculturas, gravuras, colagens e outros métodos, apresenta a arte em diversos momentos do cenário brasileiro.
Fonte: Diário da Borborema
Um dos grandes patrimônios culturais de Campina Grande tem sido motivo de divergência entre a Universidade Estadual da Paraíba e a Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Furne). O acervo do Museu de Arte Assis Chateaubriand está sendo disputado pelas duas instituições. Ninguém quer abrir mão de ficar permanentemente com a guarda das obras doadas pelo jornalista Assis Chateaubriand.
Os quadros doados pelo jornalista paraibano passaram muito tempo expostos no prédido do museu no Parque Evaldo Cruz (Açude Novo), mas, por determinação da Justiça, há cerca de dois anos foram transferidos para a Galeria de Artes da Furne. A princípio, as obras ficariam na Furne até a construção do novo Museu Assis Chateaubriand, cujas as obras estão em andamento no bairro do Catolé.
Esta semana um impasse marcou o processo de transferência das obras do Museu Assis Chateaubriand. O novo museu, previsto para ser inaugurado em maio do próximo ano, pretende receberas obras de artistas como Portinari e Pedro Américo, que estão guardadas no atual prédio, localizado na Avenida Floriano Peixoto. Mas a Furne, que atualmente administra as obras, não concorda com a transferência das obras doadas por Assis Chateaubriand. O acervo tem 474 peças de arte.
A reitora da UEPB, Marlene Alves, garante que o acervo pertence ao povo. Ela lembrou que o acervo sempre foi administrado pela Furne e pela UEPB. A reitora defende uma guarda compartilhada. Ela disse ainda que a universidade vai questionar na Justiça qual das instituições possui mais condições de administrar o acervo do museu. "A Justiça é quem vai decidir quem ficará com a guarda permanente do acervo", ressaltou.
Marlene lembrou que o acervo foi doado por Assis Chateaubriand ao então reitor da Fundação Universidade Regional do Nordeste (Furne), Edvaldo de Souza do Ó, em 1967. No ano de 1987, a universidade foi estadualizada e passou a ser a UEPB. Mas, por ordem judicial, as obras ficaram sob a administração da Furne, hoje Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão.
José Ataíde, presidente da Furne, afirma que as obras vão continuar onde estão e emprestadas para exposições. Ele ressaltou ainda que ficou definido por sentença judicial que o acervo ficaria no prédio da Avenida Floriano Peixoto, para compor o patrimônio da fundação. As obras, dos mais variados estilos, incluindo desenhos, pinturas, esculturas, gravuras, colagens e outros métodos, apresenta a arte em diversos momentos do cenário brasileiro.
Fonte: Diário da Borborema
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
ORKUTEIROS
Divulgadores deram mais utilidade aos internautas que vivem navegando, navegando... sem porto de atraque: promoções de marketing virtual pra música são cada vez mais atraentes e agregadoras de público
Depois da quebra na indústria fonográfica, da baixa nas vendas dos CDs e da desvalorização do cachê dos artistas nos shows, a música encontrou consumidores virtuais que exigem gratuidade em tudo. Para não fazer o mercado minguar mais ainda, causando confusão nos conceitos das artes que geralmente são copiados pela turma do entretenimento no Brasil, o mercado se renovou. Entram em cena o Myspace, o Facebook, o Twitter e o tarimbado Orkut. Estas ferramentas que auxiliam na divulgação de um trabalho musical foram abordadas por palestrantes nacionais e internacionais na Feira Música Brasil 2009.
Muitas foram as perspectivas apresentadas no importante painel Marketing e Divulgação na Era Digital, que lotou o Teatro Apollo no Recife antigo. Todos querem saber como gerar renda a partir dessas novas e bastante utilizadas técnicas de divulgação virtual. Ainda mais com o dado apresentado pelo palestrante Gustavo Zillar, fundador da Aorta, empresa especializada em aplicativos e comunicação por conteúdo em novas mídias.
Segundo ele, no Brasil, quase 50% dos acessos feitos na internet é através de lan houses. Isso quer dizer que a música não é divulgada, nem ouvida, muito menos comprada. Ou seja, metade dos internautas brasileiros é gente que acessa o orkut, responde um scrap, olha os cabeçalhos dos sites e blogs e vai embora. Difícil desse interneuta virar consumidor de música, segundo os palestrantes.
Mas esse dado foi corrigido ao vivo, na hora da palestra de Zillar, por telefone celular, através de mensagem do Twitter. "Quem garantiu que isso é verdade foi o Sílvio Meira, de um dos núcleos de música do Brasil", informou. A mediadora do painel, a jornalista Márcia Elena Almeida, que passou os últimos anos à frente da área de conteúdo digital da Universal Music, não deixou perguntas importantes de lado, como onde estar, como estar e para que estar presente em tudo na internet.
Outro palestrante, Mathias Baus, de Londres, falou dos novas promoções européias, que ele ajudou a desenvolver. Uma das estratégias de marketing mais bacanas desenvolvidas nos últimos tempos na terra londrina foi colocar músicas de uma banda num relógio digital. A promoção gerou mais acessos aos sites e ferramentas de comunicação da banda, aumentando o público e gerando renda pelos downloads das músicas para os relógios.
QUENTE - A Feira é a maior da América Latina no segmento da música independente, que parece ser o único tipo resistente de autoralidade no momento, ainda que submerso nesse mar de lama sonoro que só dá dor de cabeça no brasileiro televisivo | imagem: Val da Costa
PULVERIZANDO - Um dado interessante discutido e bastante ressaltado neste painel foi que, o músico que quer ficar conhecido nacional e intenacionalmente, gerar público e vender fonogramas ou até mesmo CDs, tem que entrar na internet, usar todas as ferramentas, que são gratuitas, e ainda criar um diferencial competitivo das milhões de novas criações musicais que surgem a cada dia na virtualidade.
Fonte: De acordo com
Foto: Val da costa
ENTRE LETRAS
Com cheiro de livros e café quente, a oficina do produtor de palco Sérgio Valença mostrou como fazer uma montagem moderna na Era digital
Como as artes hoje em dia interagem constantemente com o mundo digital, a produção de espetáculos musicais também está nesta onda. Na oficina que abordou esse tema durante a Feira Música Brasil 2009, em Recife (PE), o produtor de palco Sérgio Valença, mostrou a dezenas de pessoas, como montar um show. É a vez do velho cenário, montado com todos os riquififes sair de cena e entrar o digital, construindo telões e se tornando cada vez mais multimídia.
Exemplo: o próprio palco montado para os shows da Feira. Como um acento circunflexo gigante, os dois espaços foram dispostos formando "a seta" do Marco Zero. Essa construção aliada a uma concepção de iluminação profissional, segundo Sérgio, possibilitou imagens nunca antes tiradas dos shows da Feira. "Os fotógrafos profissionais me perguntaram o que tinha contecido. Apenas acertamos numa forma de iluminação que deu o efeito", disse.
Devido ao caráter mais prático desse tipo de capacitação, Sérgio realizou a oficina em dois momentos pra dar tempo de todos verem os milhares de componentes que existem atualmente e as novas tecnologias de palco. Tudo é digitalizado e prático, de acordo com o produtor, que iniciou a carreira no Hollywood Rock na década de 1990.
"Muitos profissionais de imagens procuram sempre fazer as fotos e as filmagens no início dos shows. Seria interessante mudar um pouco essa lógica, invertendo o horário. O melhor momento de se pegar imagens de um show é no final dele, quando todos os probleminhas iniciais das diversas técnicas da produção já foram eliminados", sugeriu Sérgio. Entre outros artistas, ele já produziu os shows de Lenine do CD Na Pressão.
Fonte: De acordo com
Foto: Val da Costa
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
A influência de Gonzagão
Artistas falam sobre a presença de Luiz Gonzaga, que completou 97 anos ontem, em seus trabalhos
Quando tinha cinco anos, o cantor Flávio José assistiu um show de Luiz Gonzaga em Arcoverde (PE). Depois do show foi para casa e pediu uma sanfona ao pai. Seu destino estava traçado. Defensor do forró pé-de-serra, do xote e do baião, Flávio confessa que recebeu fortes influência de Luiz Gonzaga. Em todos os seus shows ele costuma dedicar um bloco ao rei do baião. "Não tem como se falar em forró sem lembrar de Luiz Gonzaga. Ele é o pai do forró. O responsável por tudo na cultura nordestina", revelou.
Flávio José não esquece de manter as raízes de Gonzação. Ele já gravou várias músicas do rei do baião. Em 1986 teve a oportunidade de dividir o palco com Luiz Gonzaga numa festa junina realizada em Olinda (PE). Ele conta que tem saudade de "Seu Lua", como Gonzagão era chamado pelos amigos e lamenta que a obra do rei do baião esteja caindo no esquecimento da mídia.
Como Flávio José muitos artistas sofreram fortes influências de Luiz Gonzaga em suas carreiras. É dificilencontrar no Nordeste algum forrozeiro que não tenha gravado pelo menos uma música do rei do baião. O cantor Capilé, por exemplo, já gravou várias músicas de Gonzagão. Sem cerimônia, ele confessa que sempre bebeu na fonte de "seu Luiz". "Luiz Gonzaga é o responsável por tudo. Não tem como esquecer de 'seu Luiz'. Ele cantou o Nordeste. Incorporou a alma do nordestino", revelou.
O sanfoneiro Amazan se confessa fã de Luiz Gonzaga. Desde criança ouviu o rei do baião. Entre suas canções favoritas estão Asa branca, Pagode russo, Respeita Januário, Triste partida, A morte do vaqueiro, ABC do Sertão e Assum preto. Por isso, em seus shows, ele não esquece de cantar músicas do ídolo. "O legado de Luiz Gonzaga é grande", disse. Luiz Gonzaga teve forte influência artística na carreira do chamado "poeta de alma cheia".
Todos sabem que Biliu de Campina Grande é "discípulo" de Jackson do Pandeiro. Só que além de seguir o rei do ritmo, Biliu também vê na obra de Luiz Gonzaga a essência do Nordeste. Ele destaca que Luiz Gonzaga conseguia tocar forró o ano todo e agradar todos os públicos, desde o jovem da classe média até o retirante do Nordeste. "Luiz Gonzaga mostrou como se faz forró, xote e baião de verdade", afirmou.
Fonte: Diário da Borborema
Foto: www.luizluagonzaga.com.br
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Cultura cafeeira do brejo paraibano é tema de curta-metragem
A pré-estreia será em 08 de dezembro durante o FEST Aruanda
No início do século XX, no brejo paraibano, era produzido o segundo melhor café do país. A informação é do diretor e roteirista Aluizio Guimarães, arrematando que "nosso café perdia apenas para o café produzido em São Paulo”. E para resgatar este aroma histórico escondido nos rios e vales paraibanos foi produzido o curta-metragem “Borra de Café”.
Para além de um simples curta-metragem, a trama promete levantar algumas polêmicas, uma delas é a ousadia impressa na narrativa. “Não são histórias reais, mas bem que poderiam ser”, observa Aluizio, confessando que muito do que escreveu foi baseado em causos e estórias contadas por pessoas da região.
Aliás, uma das características da produção é justamente a de retratar o cotidiano dos habitantes do Brejo. “É uma região pouco valorizada por sua beleza e história. No filme, tento mostrar que a Paraíba não é apenas solo rachado, sol escaldante e mandacaru”, destacou Aluizio.
“BORRA DE CAFÉ” - é um curta, com duração de 20 minutos, que tem como cenário as belas paisagens do brejo paraibano, onde será mostrado o drama de Antônio (Chico Oliveira), que no início do século XX (1908 a 1923), depois da morte da esposa, Maria (Suelaine Lima), se depara com a difícil situação de criar sozinho sua única filha, Ana Beatriz (Rayanne Araújo). Isolados em uma vale, recebendo esporadicamente a visita de dois amigos tropeiros, os dois desenvolvem uma forma peculiar de relação, que trará grandes consequências em suas vidas.
Trata-se de um curta-metragem de época, com uma rigorosa estrutura de Direção de Arte. A estrutura dramática do filme gira em torno de um núcleo familiar complexo. "Uma nudez que não despe e de uma dor que não grita" é assim que Aluizio exprime como serão apresentados os conflitos subliminarmente expostos na trama de "Borra de Café".
Tipo exportação - Após ser lançado e exibido em Campina Grande, João Pessoa, Matinhas, Olinda e Caruaru, o diretor tem outros planos de voo para o curta. É que "Borra de café" deverá ser posto à mesa dos inúmeros festivais de cinema no Brasil e no mundo, razão pela qual, será legendado em inglês, espanhol e francês.
O fato é que, embora o curta ainda esteja em fase de pré-estreia, ao que parece, será mais um dos muitos sucessos colecionados pelo autor, cuja produção teatral, a exemplo de "Água, areia e as maçãs" e “Inferno”, é bastante conhecida no meio artístico.Os interessados em sentir o sabor da obra já poderão fazê-lo. A pré-estreia está marcada para o dia 08 de dezembro em João Pessoa durante o FEST ARUANDA, no Hotel Tambaú, às 16 horas.
Ficha técnica:
Direção: Aluizio Guimarães
Produção Executiva: Amazile Vieira
Direção de Produção: Luciano Mariz e Hingrit Nitsche
Direção de Fotografia: Helton Paulino
Direção e Edição de Som: Guga S. Rocha
Direção de Arte: Fernando Rabelo e Thaïs Gualberto
Figurino e Maquiagem: Iomana Rocha, Rebecca Cirino e Renato Barros
Edição e Finalização: Ely Marques
Elenco: Rayanne Araújo, Chico Oliveira, Suelaine Lima, Napoleão Gutemberg, João Demilton, Kaliuma Soares, Iris Bezerra e outros.
Foto: Franz Lima
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Orquestra e Coral no Bairro do Mutirão
“Orquestra Sivuca” e coral “Coro em Canto” realizam Concerto de Natal na Comunidade do Mutirão
A comunidade do Mutirão, em Campina Grande, terá neste sábado (5) uma programação especial: a Orquestra Sivuca de Campina Grande e o coral Coro em Canto levarão para o bairro o Concerto de Natal. Uma apresentação belíssima que acontecerá às 19h na SAB local.
Um espetáculo encantador que proporcionará a todos os moradores do bairro a oportunidade de acompanhar uma belíssima apresentação clássica e celebrar de maneira intensa este período especial para os cristãos, que é o Natal.
Este é o quinto ano que o Coro em Canto e a Orquestra Sivuca de Campina Grande realizam em parceria este Concerto. Esta semana ele foi apresentado na Igreja de N. Srª do Rosário, na Prata e na Catedral de N. Srª da Conceição, no centro aqui em Campina Grande, ambas acompanhadas da celebração da missa ao som da Missa Dilligite, de Camargo Guarnieri. Porém é a primeira vez que esta apresentação será realizada fora de uma igreja. Os organizadores esperam levar arte e cultura aos moradores do bairro do Mutirão.
A Orquestra Sivuca tem em sua essência a fusão do clássico com o popular, em especial a música nordestina, porém para esta apresentação será essencialmente clássica. Ela é um projeto patrocinado pelo programa BNB de Cultura em parceria com o Governo Federal e conta com o apoio da FURNE e da ASPLAN. O Coro em Canto foi fundado na década de oitenta e é vinculado à Unidade Acadêmica de Arte Mídia, da UFCG. O grupo já esteve em diversas cidades da Paraíba e do Brasil. Atualmente está sob a regência do maestro Vladimir Silva.
O Concerto de Natal acontece com o apoio da FIEP e Gráfica ArtExpress.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Companhia Paraibana apresenta “O Romance do Conquistador”
A Cia. Paraibana de Comédia apresenta nos dias 04 e 05 de dezembro o espetáculo “O Romance do Conquistador” a partir das 20h no Teatro do Garden Hotel. A entrada custa R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).
Com texto de Lourdes Ramalho e direção de Edílson Alves, “O Romance do Conquistador” narra histórias de aventura e amor, mistério e humor, cujos heróis, donzelas e vilões passaram pelas peripécias e trapaças de um Dom Juan nordestino, chamado João.
É com essa história de cordéis, com esses personagens do universo popular do imaginário de Lourdes Ramalho, que a Companhia Paraibana de Comédia vai enveredar-se numa nova linguagem teatral, até o momento nunca feita pelo grupo. Durante 13 anos de existência, a Cia. conseguiu se firmar como um dos grupos mais atuantes do estado da Paraíba.
O SESC Centro Campina Grande dispõe de cinqüenta ingressos promocionais, que podem ser adquiridos no Setor de Cultura da instituição ao preço de R$ 5.00, sendo destinados exclusivamente a comerciários, dependentes e artistas.
Maiores informações podem ser obtidas no Garden Hotel, ou pelos telefones 8831-6521; 8807-5302; 9109-2928.
Com texto de Lourdes Ramalho e direção de Edílson Alves, “O Romance do Conquistador” narra histórias de aventura e amor, mistério e humor, cujos heróis, donzelas e vilões passaram pelas peripécias e trapaças de um Dom Juan nordestino, chamado João.
É com essa história de cordéis, com esses personagens do universo popular do imaginário de Lourdes Ramalho, que a Companhia Paraibana de Comédia vai enveredar-se numa nova linguagem teatral, até o momento nunca feita pelo grupo. Durante 13 anos de existência, a Cia. conseguiu se firmar como um dos grupos mais atuantes do estado da Paraíba.
O SESC Centro Campina Grande dispõe de cinqüenta ingressos promocionais, que podem ser adquiridos no Setor de Cultura da instituição ao preço de R$ 5.00, sendo destinados exclusivamente a comerciários, dependentes e artistas.
Maiores informações podem ser obtidas no Garden Hotel, ou pelos telefones 8831-6521; 8807-5302; 9109-2928.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Municipal completa 46 anos
Considerado o santuário da cultura campinense, o Teatro Severino Cabral sempre recebeu grandes produções artísticas
Ele já foi palco de muitos espetáculos. Sempre que suas cortinas se abriram o público estava certo que iria assistir uma apresentação magistral. Shows musicais, espetáculos de dança e peças teatrais fazem parte da vida no Teatro Municipal Severino Cabral, que completa 46 anos hoje. Sob as suas luzes, artistas nacionais, renomadas companhias de danças, bairalinos e cantores se apresentaram e receberam os aplausos do público. Batizado pela ativista cultural Eneida Agra Macarajá como o santuário da cultura de Campina Grande, o espaço completa aniversário quatro dias após o prefeito Veneziano Vital do Rêgo assinar a ordem de serviço para o início das reformas da casa de espetáculo.
Uma data tão marcante não poderia passar em branco. Mesmo o teatro estando com as portas fechadas, uma vasta programação será realizada hoje. Segundo Alana Fernandes, diretora do Municipal, a programação festiva começa às 10h, com a apresentação da Companhia Bodobitá Playback Theather, no mini-teatro Paulo Pontes. A companhia vai encenar a peça Momentos marcantes, que utiliza o teatro do improviso e acontece de acordo com histórias contadas pela plateia.
Às 19h, num palco armado na parte externa do Severino Cabral, acontece a apresentação do Balé do Teatro Municipal, com fragmentos do espetáculo Estações. Às 20h, será encenada a peça Fogo fátuo, da dramaturga Lourdes Ramalho, com direção de Chico Oliveira e produção do Teatro Severino Cabral.
O Teatro Municipal Severino Cabral foi construído pelo prefeito Severino Bezerra Cabral e inaugurado no dia 30 de novembro de 1963. O primeiro artista a pisar no palco do teatro foi o ator José de Vasconcelos, um dos maiores humoristas da história da televisão brasileira. Ao longo de mais de quatro décadas, inúmeros artistas se apresentaram no Municipal, a exemplo de Chico Anísio, Fernanda Montenegro, Regina Duarte, Elba Ramalho, Ana Botafogo e Carlinhos de Jesus.
Considerado um teatro moderno para os padrões da época, o teatro nasceu majestoso, com mais de600 lugares, dez camarins, palco de 12 metros por 18 metros de profundidade. Com uma arquitetura inspirada no formato de um apito, o Municipal foi idealizado pelo arquiteto Geraldino Pereira Duda. Ao longo de 46 anos, o local se tornou um verdadeiro centro aglutinador da produção artística campinense e paraibana. Localizado no coração da cidade, em plena Avenida Floriano Peixoto, o prédio impõe-se pela beleza de suas linhas modernas e pelo marco urbano que representa.
Fonte: Diário da Borborema
CORO EM CANTO E ORQUESTRA SIVUCA: CONCERTO PARA O ADVENTO
Neste mês de dezembro a Orquestra Sivuca de Campina Grande e o Coro em Canto realizam o Concerto para o Advento. Serão duas apresentações seguidas de missas solenes realizadas nos dias 02 e 04 de dezembro, em Campina Grande, nas Igrejas do Rosário e na Catedral, respectivamente.
Na quarta-feira (2), às 20h, a apresentação na Igreja do Rosário será seguida de uma missa solene celebrada em Latim por Pe. Assis e Pe. Lourildo Soares. Já na sexta-feira (4), às 19h, teremos o concerto e a missa que será celebrada pelo Bispo Diocesano D. Jaime Vieira Rocha e Pe. Márcio Henrique.
Na quarta-feira (2), às 20h, a apresentação na Igreja do Rosário será seguida de uma missa solene celebrada em Latim por Pe. Assis e Pe. Lourildo Soares. Já na sexta-feira (4), às 19h, teremos o concerto e a missa que será celebrada pelo Bispo Diocesano D. Jaime Vieira Rocha e Pe. Márcio Henrique.
sábado, 28 de novembro de 2009
Concurso de roteiros para vídeo da Para’iwa tem inscrições prorrogadas
Foram prorrogadas até a próxima quarta-feira as inscrições para o concurso de roteiros “Histórias de Mestre”, promovido pelo Para’iwa Multivisual.net, Ponto de Cultura do Ministério da Cultura (MinC) em João Pessoa. O concurso irá selecionar de cinco a dez roteiros para vídeos de até um minuto sobre figuras populares que atuem como “mestre do conhecimento”.
Segundo Durval Leal, coordenador de projetos do Para´iwa, os mestres do conhecimento seriam personagens da cultura popular cujo cotidiano inspirasse conceitos de maestria e saber. “Pode ser um professor, um músico, um cozinheiro ou um pescador: queremos valorizar exemplos de vida”, afirma Leal.
O prêmio para os roteiros selecionados será a realização do vídeo, como parte de um projeto que comemora os 15 anos de atuação do Para’iwa , que em sua trajetória já produziu 20 curtas, um longa-metragem e capacitou mais de 240 jovens em inclusão digital e produção audiovisual.
As propostas podem ser ficcionais ou documentais. De acordo com informações da comissão julgadora, devido a condições logísticas, serão privilegiados roteiros da Grande João Pessoa.
As inscrições podem ser feitas sem custos através do portal www.paraiwa.org.br e mais informações poderão ser obtidas através do telefone (83) 3225 4772 ou pelo e-mail paraiwa@gmail.com. O concurso de roteiros “Histórias de Mestre” é derivado de um prêmio conferido pelo MinC para os Pontos de Cultura brasileiros, o Prêmio Areté. Da Paraíba, apenas dois pontos levaram o prêmio, o Para’iwa Multivisual e o Centro Cultural Piollin.
Fonte: Jornal da Paraíba
Segundo Durval Leal, coordenador de projetos do Para´iwa, os mestres do conhecimento seriam personagens da cultura popular cujo cotidiano inspirasse conceitos de maestria e saber. “Pode ser um professor, um músico, um cozinheiro ou um pescador: queremos valorizar exemplos de vida”, afirma Leal.
O prêmio para os roteiros selecionados será a realização do vídeo, como parte de um projeto que comemora os 15 anos de atuação do Para’iwa , que em sua trajetória já produziu 20 curtas, um longa-metragem e capacitou mais de 240 jovens em inclusão digital e produção audiovisual.
As propostas podem ser ficcionais ou documentais. De acordo com informações da comissão julgadora, devido a condições logísticas, serão privilegiados roteiros da Grande João Pessoa.
As inscrições podem ser feitas sem custos através do portal www.paraiwa.org.br e mais informações poderão ser obtidas através do telefone (83) 3225 4772 ou pelo e-mail paraiwa@gmail.com. O concurso de roteiros “Histórias de Mestre” é derivado de um prêmio conferido pelo MinC para os Pontos de Cultura brasileiros, o Prêmio Areté. Da Paraíba, apenas dois pontos levaram o prêmio, o Para’iwa Multivisual e o Centro Cultural Piollin.
Fonte: Jornal da Paraíba
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Exposição retrata Campina Grande através da arte
Está aberta desde segunda-feira, 23, no hall de entrada do SESC Centro, a exposição A Cor do Ponto, de vários artistas que vivem em Campina. Estão expostas dez obras que retratam pontos da cidade de Campina Grande de uma forma diferenciada.
A Cor do Ponto surgiu com objetivo de despertar uma visão diferente da cidade, retratando-a a partir de obras de arte que remetam a pontos turísticos, que enfatizam a cor e a forma presentes no cotidiano das pessoas, instigando-as a desenvolver um novo olhar sobre seu dia-a-dia, expondo arte que se transforma em objetos funcionais e objetos funcionais que se transformam em arte. Para isso, dez artistas que vivem a realidade de Campina foram escolhidos com o desafio de empregar seu estilo e suas técnicas em um dos vários pontos turísticos do município.
O Projeto A Cor do Ponto é resultado da disciplina Projeto Multimídia realizada na conclusão do curso de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Apresenta como direção geral a comunicóloga e futura diretora em Arte e Mídia, Cristianne Melo, sob a orientação do Mestre Paulo Matias.
A exposição está fazendo parte do projeto SESC Expõe. As obras ficam expostas no SESC Centro até o próximo dia 05 de dezembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 8811-7962.
A Cor do Ponto surgiu com objetivo de despertar uma visão diferente da cidade, retratando-a a partir de obras de arte que remetam a pontos turísticos, que enfatizam a cor e a forma presentes no cotidiano das pessoas, instigando-as a desenvolver um novo olhar sobre seu dia-a-dia, expondo arte que se transforma em objetos funcionais e objetos funcionais que se transformam em arte. Para isso, dez artistas que vivem a realidade de Campina foram escolhidos com o desafio de empregar seu estilo e suas técnicas em um dos vários pontos turísticos do município.
O Projeto A Cor do Ponto é resultado da disciplina Projeto Multimídia realizada na conclusão do curso de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Apresenta como direção geral a comunicóloga e futura diretora em Arte e Mídia, Cristianne Melo, sob a orientação do Mestre Paulo Matias.
A exposição está fazendo parte do projeto SESC Expõe. As obras ficam expostas no SESC Centro até o próximo dia 05 de dezembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 8811-7962.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
NÚCLEO DE LEITURAS DRAMATICAS DA UFCG APRESENTA HOJE O CIRCULO DE GIZ CAUCASIANO, NO SESC CENTRO.
O Núcleo de Leituras Dramáticas, da UFCG, coordenado pela professora Eliane Lisbôa, do Curso de Arte e Mídia, realiza sua primeira apresentação, nesta quarta-feira,25,às 19h dentro do Festival Atos de Teatro, no SESC Centro, a leitura da peça O Círculo de Giz Caucasiano, do dramaturgo alemão, Bertolt Brecht.
A Leitura do texto insere-se no corpo de uma série de homenagens que estão sendo prestadas a Brecht por diferentes grupos: o projeto Hora da Poesia deste mês apresentou alguns de seus poemas, que estão sendo reapresentados nos intervalos das peças dentro do Festival Atos. E entre as ações do Projeto Interações Estéticas, apoiado pela Funarte, uma parceria entre o CUCA, de Campina Grande, e a diretora de teatro Eliane Lisbôa, duas palestras estão sendo realizadas também sobre a vida e obra de Brecht.
Eliane Lisbôa apresenta um estudo comparativo entre o pensamento e a prática de Brecht e Augusto Boal, e nesta quinta-feira, o diretor de teatro Márcio Marciano, do Grupo Alfenins, de João Pessoa, ministra palestra sobre Brecht e a Contemporaneidade. A atividade, que faz também parte da programação do Festival Atos, constitui-se no lançamento oficial do Projeto Interações Estéticas do CUCA/Funarte, que prevê a participação de Eliane Lisbôa junto ao CUCA, ministrando curso de teatro que deverá resultar na montagem de algumas cenas teatrais a serem apresentadas no início de 2010.
O circulo de giz caucasiano
Uma obra-prima do teatro moderno: assim o poeta e tradutor Manuel Bandeira definiu O CÍRCULO DE GIZ CAUCASIANO, de Bertolt Brecht (1898-1956), ao verter para o português um dos mais consagrados textos do dramaturgo alemão.
Escrita por Bertolt Brecht entre 1944 e 1945, durante o exílio nos Estados Unidos, O CÍRCULO DE GIZ CAUCASIANO (Der Kaukasische Kreidekreis) é uma peça de narrativas concêntricas com um prólogo em que um grupo de camponeses se reúne para discutir o direito à propriedade. O espetáculo é uma encenação em tom de fábula sobre Grushe, uma empregada da corte que toma conta de uma criança abandonada pela mãe durante uma revolução palaciana e a conduz por regiões variadas, além da farsa do beberrão juiz Azdak, um dos personagens mais emblemáticas da dramaturgia de Brecht.
Embora a peça, na montagem original de Brecht, prevesse um elenco de 50 atores, são onze os participantes desta primeira Leitura do Núcleo, na sua maioria estudantes e professores da UFCG, como segue:
Altiéres Estevam da Silva
Darllan Neves
Dianne Ferreira da Silva
Eliane Lisbôa
Joaquim Andrade da Silva
Julliane Pereira
Paulo Philippe Cândido da Silva
Paulo Felix dos Santos
Patrícia Ribeiro
Ramon Zeferino
Washington Silva de Farias
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Dramaturgo paulista realiza palestra sobre Bertolt Brecht
O dramaturgo e ensaísta paulista Márcio Marciano fundador do Coletivo de Teatro Alfenim, realizará nessa quinta-feira, 26, às 17h no auditório da Faculdade de Administração da UEPB, uma palestra sobre a metodologia teatral do dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht.
O evento que será promovido pelo Centro Universitário de Cultura e Arte de Campina Grande (CUCA-CG), em parceria com a professora do Departamento de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Eliane Lisboa, lança oficialmente o projeto Dramaturgia no CUCA, aprovado no edital “Interações Estéticas” do Ministério da Cultura.
A palestra será realizada dentro da programação do II Festival Atos de Teatro Universitário, que acontece de 23 a 26 de novembro no cine teatro do SESC Centro. O Festival é promovido por estudantes do curso de Arte e Mídia da UFCG.
Marcio Maciano
Márcio Marciano possui experiência de dez anos na Companhia do Latão, de São Paulo, da qual foi um dos fundadores. Dando continuidade ao processo de pesquisa para a criação de uma dramaturgia própria sobre assuntos brasileiros, o dramaturgo reuniu três gerações de atores paraibanos para formar o Coletivo de Teatro Alfenim. Formado em 2007 na cidade de João Pessoa o grupo já participou, com o seu primeiro espetáculo Quebra-Quilos, de alguns dos principais Festivais e Mostras de Teatro do Nordeste, como a Mostra SESC de Teatro do Cariri, o Festival de Inverno de Garanhuns e o Festival do Teatro Nacional de Recife, além de realizar temporadas no Teatro da Caixa Cultural de Brasília e Rio e Janeiro. Em maio de 2009, representou a Paraíba na Mostra Latino Americana de Teatro de Grupo, realizada em São Paulo pela Cooperativa Paulista de Teatro.
Interações estéticas no Centro Universitário de Cultura e Arte de Campina Grande
Será lançado nessa quinta- feira, 26, às 17h na Faculdade de Administração da UEPB, com uma palestra do dramaturgo paulista Marcio Marciano, o projeto Dramaturgia no CUCA, realizado pelo Centro Universitário de Cultura e Arte de Campina Grande (CUCA-CG) em parceria com a professora do Departamento de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Eliane Lisboa.
O projeto foi aprovado no edital “Interações Estéticas” do Ministério da Cultura (Minc) e tem duração de três meses, visando a realização de um curso de Dramatização no CUCA, com enfoque na prática teatral dos dramaturgos Bertolt Brecht e Augusto Boal. A metodologia contará com seminários e palestras, práticas de jogos e exercícios teatrais, culminando com a montagem de algumas cenas.
O público alvo do projeto são os núcleos de Teatro do Oprimido (T.O.) da cidade, agentes multiplicadores e estudantes que queiram se aprofundar no estudo das técnicas de dramaturgia dos dois autores (Brecht e Boal).
Eliane Lisboa
A professora Eliane Lisboa é diretora de teatro, dramaturga e dramaturgista, com mais de 30 anos de experiência na área teatral. Durante os anos 83/84 defendeu mestrado junto à universidade de Paris X-Nanterre, sobre as experiências do Teatro do Oprimido na França, acompanhando Augusto Boal no tempo em que ele esteve exilado naquele país. Defendeu tese de doutorado na Unicamp, sobre a obra de Carlos Alberto Soffredini.
Durante cerca de doze anos Eliane Lisboa foi responsável pela cadeira de dramaturgia no curso de artes cênicas da Udesc em Florianópolis e por quatro anos dirigiu a Cia. Teatral Jogral em Santa Catarina, hoje é professora concursada do Departamento de Arte e Mídia da UFCG.
O projeto foi aprovado no edital “Interações Estéticas” do Ministério da Cultura (Minc) e tem duração de três meses, visando a realização de um curso de Dramatização no CUCA, com enfoque na prática teatral dos dramaturgos Bertolt Brecht e Augusto Boal. A metodologia contará com seminários e palestras, práticas de jogos e exercícios teatrais, culminando com a montagem de algumas cenas.
O público alvo do projeto são os núcleos de Teatro do Oprimido (T.O.) da cidade, agentes multiplicadores e estudantes que queiram se aprofundar no estudo das técnicas de dramaturgia dos dois autores (Brecht e Boal).
Eliane Lisboa
A professora Eliane Lisboa é diretora de teatro, dramaturga e dramaturgista, com mais de 30 anos de experiência na área teatral. Durante os anos 83/84 defendeu mestrado junto à universidade de Paris X-Nanterre, sobre as experiências do Teatro do Oprimido na França, acompanhando Augusto Boal no tempo em que ele esteve exilado naquele país. Defendeu tese de doutorado na Unicamp, sobre a obra de Carlos Alberto Soffredini.
Durante cerca de doze anos Eliane Lisboa foi responsável pela cadeira de dramaturgia no curso de artes cênicas da Udesc em Florianópolis e por quatro anos dirigiu a Cia. Teatral Jogral em Santa Catarina, hoje é professora concursada do Departamento de Arte e Mídia da UFCG.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
SESC Centro realiza I Oficina de Técnica Vocal e Canto
Noções básicas para a produção do som, saúde vocal e exercícios de aquecimento. São alguns dos itens que serão abordados na I Oficina de Técnica Vocal e Canto que será realizada pelo SESC Centro Campina Grande nesta quinta-feira (12), às 19h, no auditório da instituição. As inscrições podem ser feitas antecipadamente ou momentos antes do início da oficina ao preço simbólico de 1 kg de alimento.
A oficina será ministrada pela cantora e compositora Eloide Lima, que tem passagem por vários cursos de técnica vocal e quatro CDs gravados, sendo dois solos. Desde o ano de 2003 Eloide dá aulas de técnica vocal, inclusive para cantores conhecidos da terra, a exemplo de Francisco Brito e Rosa Maria. Desenvolve trabalhos com grupos vocais e corais desde os anos 90.
A I Oficina de Técnica Vocal e Canto não é a única atividade na área de música desenvolvida pelo SESC Centro Campina Grande. Durante todo o ano a instituição oferece ao público em geral cursos de música em vários níveis, além de projetos como o Sonora Brasil e o Sete Notas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3341-5800, pelo endereço eletrônico www.sesccultural.blogspot.com ou no SESC Centro Campina Grande, Rua Jiló Guedes, Santo Antônio, 650.
A oficina será ministrada pela cantora e compositora Eloide Lima, que tem passagem por vários cursos de técnica vocal e quatro CDs gravados, sendo dois solos. Desde o ano de 2003 Eloide dá aulas de técnica vocal, inclusive para cantores conhecidos da terra, a exemplo de Francisco Brito e Rosa Maria. Desenvolve trabalhos com grupos vocais e corais desde os anos 90.
A I Oficina de Técnica Vocal e Canto não é a única atividade na área de música desenvolvida pelo SESC Centro Campina Grande. Durante todo o ano a instituição oferece ao público em geral cursos de música em vários níveis, além de projetos como o Sonora Brasil e o Sete Notas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3341-5800, pelo endereço eletrônico www.sesccultural.blogspot.com ou no SESC Centro Campina Grande, Rua Jiló Guedes, Santo Antônio, 650.
Sonora Brasil trás a Campina os acordes de Nicolas de Sousa e Aloísio Laurindo
O Projeto Sonora Brasil realiza sua quarta e última etapa, com a apresentação dos violonistas Aluísio Laurindo Jr. (AP) e Nicolas de Souza Barros (RJ). O Sonora é uma realização do Departamento Nacional do SESC em parceria com o SESC Paraíba e apoio do Departamento de Arte e Mídia (DART) da UFCG.
A apresentação acontecerá neste domingo (15), as 17h, no Departamento de Arte e Mídia da UFCG, cuja entrada será um 1Kg de alimento não perecível.
A iniciativa faz parte da Programação Violão Brasileiro Norte-Sudeste e contempla todo o Brasil com concertos, reunindo sempre dois violinistas de estados diferentes e levando músicas de regiões diversas. A partir dessas apresentações, o projeto divulga toda a potencialidade do violão, tanto o erudito quanto no popular.
O repertório de Aluísio Laurindo Jr. e Nicolas Souza será marcado pelas diferenças regionais. Laurindo levará o repertório de compositores do Norte do país, passando por Salomão Habib e Sebastião Tapajós, além de uma obra de Cláudio Santoro, um dos nomes mais importantes da música erudita brasileira.
Souza Barros levará também nomes conhecidos, como Francisco Mignone e Heitor Villa-Lobos. O repertório do carioca também passará por compositores de Maringá, do Rio de Janeiro e São Paulo. Finalizando o evento, acontecerá um duo com interpretações de obras do paraense Luiz Otávio Braga e do capixaba Carlos Cruz.
ALUÍSIO LAURINDO JR. - É violonista, professor, compositor e arranjador e tocou com o quinteto de jazz Pentagrama, da Fundação Carlos Gomes, foi guitarrista e improvisador da Big Band da UFMG e tocou no VI International Vitoria Jazz Festival.
Venceu os prêmios de melhor canção inédita no Fest Sinhá de MPB Itumbiara/GO; de melhor arranjo no Circuito Paulista de Festivais em Ilha Solteira (SP), conquistou o 4º lugar no X Festival de MPB do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí (SP) e venceu o I Prêmio Estímulo Altino Pimenta, na categoria música instrumental, oferecido pela Fundação Cultural de Belém.
NICOLAS DE SOUZA BARROS - É professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e já se apresentou nos EUA, França, Alemanha, Inglaterra, México, Canadá e Uruguai, além de diversos estados brasileiros.
Barros realizou estreias nacionais e mundiais de obras de compositores como Villa-Lobos ("Valse-Choro", em 2007), Ronaldo Miranda ("Concerto para Quatro Violões e Orquestra", com o Brasilian Guitar Quartet e a Sinfônica de Baltimore em 2004), Ricardo Tacuchian (estreia pública de "Corncerto para Violão e Orquestra"), Radamés Gnatalli e Alexandre Eisenberg.
Desde 2004, Nicolas tem se dedicado à pesquisa de novos repertórios e à atuação instrumental do violão de oito cordas, com a primeira afinada uma quarta acima da corda mais aguda do violão de seis cordas.
A apresentação acontecerá neste domingo (15), as 17h, no Departamento de Arte e Mídia da UFCG, cuja entrada será um 1Kg de alimento não perecível.
A iniciativa faz parte da Programação Violão Brasileiro Norte-Sudeste e contempla todo o Brasil com concertos, reunindo sempre dois violinistas de estados diferentes e levando músicas de regiões diversas. A partir dessas apresentações, o projeto divulga toda a potencialidade do violão, tanto o erudito quanto no popular.
O repertório de Aluísio Laurindo Jr. e Nicolas Souza será marcado pelas diferenças regionais. Laurindo levará o repertório de compositores do Norte do país, passando por Salomão Habib e Sebastião Tapajós, além de uma obra de Cláudio Santoro, um dos nomes mais importantes da música erudita brasileira.
Souza Barros levará também nomes conhecidos, como Francisco Mignone e Heitor Villa-Lobos. O repertório do carioca também passará por compositores de Maringá, do Rio de Janeiro e São Paulo. Finalizando o evento, acontecerá um duo com interpretações de obras do paraense Luiz Otávio Braga e do capixaba Carlos Cruz.
ALUÍSIO LAURINDO JR. - É violonista, professor, compositor e arranjador e tocou com o quinteto de jazz Pentagrama, da Fundação Carlos Gomes, foi guitarrista e improvisador da Big Band da UFMG e tocou no VI International Vitoria Jazz Festival.
Venceu os prêmios de melhor canção inédita no Fest Sinhá de MPB Itumbiara/GO; de melhor arranjo no Circuito Paulista de Festivais em Ilha Solteira (SP), conquistou o 4º lugar no X Festival de MPB do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí (SP) e venceu o I Prêmio Estímulo Altino Pimenta, na categoria música instrumental, oferecido pela Fundação Cultural de Belém.
NICOLAS DE SOUZA BARROS - É professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e já se apresentou nos EUA, França, Alemanha, Inglaterra, México, Canadá e Uruguai, além de diversos estados brasileiros.
Barros realizou estreias nacionais e mundiais de obras de compositores como Villa-Lobos ("Valse-Choro", em 2007), Ronaldo Miranda ("Concerto para Quatro Violões e Orquestra", com o Brasilian Guitar Quartet e a Sinfônica de Baltimore em 2004), Ricardo Tacuchian (estreia pública de "Corncerto para Violão e Orquestra"), Radamés Gnatalli e Alexandre Eisenberg.
Desde 2004, Nicolas tem se dedicado à pesquisa de novos repertórios e à atuação instrumental do violão de oito cordas, com a primeira afinada uma quarta acima da corda mais aguda do violão de seis cordas.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Moinho de Cinema da Paraíba lança o projeto “Moído” nesta quarta no Bronx
Começa nesta quarta o mais novo projeto do Moinho de Cinema da Paraíba, “Moído”, que vai exibir doze filmes no Bronx Bar, na rua Getúlio Vargas, centro de Campina Grande. Nove diretores locais foram contemplados na mostra que também terá três produções nacionais. Em cada uma das três noites de “Moído”, será exibida uma produção local inédita para a cidade. Além desta quarta-feira, as exibições acontecem no dia 25 de novembro e 9 de dezembro, no mesmo local, a partir das 21h.
Para a estréia, o Moinho selecionou “Homens”, de Lúcia Caus e Bertrand Lira, “Cinderela” de Breno César e Taciano Valério, “Ilha das Flores” de Jorge Furtado e a estréia, “Luzes de uma Noite” de Riccardo Migliore.
Na quarta-feira, dia 25 deste mês, o público poderá assistir “O Guardador”, de Diego Benevides, “Cabaceiras” de Ana Bárbara Ramos, “O Jumento Santo” de Willian Paiva e Leonardo Domingues e a estréia “Em tua mão” de Nathan Cirino. No dia 9 de dezembro, será a vez do “Pela Tela, Pela Janela” de Nycolas Albuquerque, “Súbito” de Breno César, “Dossiê Rê Bordosa” de César Cabral e a estréia de “O Plano do Cachorro” de Arthur Lins e Ely Marques.
O presidente do Moinho de Cinema da Paraíba, Helton Paulino, argumentou que utilizar espaços alternativos, como o Bronx Bar, para a difusão do cinema paraibano, é uma das propostas da ONG. “Temos espaços tradicionais de cinema, como o Cine São José e o próprio Capitólio, que infelizmente foram desativados e abandonados. Mas não podemos deixar de divulgar o audiovisual paraibano e por isso é tão importante o surgimento de novos espaços”, disse.
Além do “Moído”, a partir do dia 18 deste mês acontece o “Projete-se”, uma iniciativa conjunta da Fundação Sistêmica, União Campinense das Equipes Sociais (Uces), Casa Brasil e Moinho de Cinema da Paraíba.
SOBRE O MOINHO - A organização não governamental, Moinho de Cinema da Paraíba trabalha em prol da fomentação e manutenção da produção audiovisual no/do estado, com a finalidade de auxiliar na produção e difusão de obras cinematográficas locais e nacionais, nitidamente não contempladas pelo cinema comercial.
Para a estréia, o Moinho selecionou “Homens”, de Lúcia Caus e Bertrand Lira, “Cinderela” de Breno César e Taciano Valério, “Ilha das Flores” de Jorge Furtado e a estréia, “Luzes de uma Noite” de Riccardo Migliore.
Na quarta-feira, dia 25 deste mês, o público poderá assistir “O Guardador”, de Diego Benevides, “Cabaceiras” de Ana Bárbara Ramos, “O Jumento Santo” de Willian Paiva e Leonardo Domingues e a estréia “Em tua mão” de Nathan Cirino. No dia 9 de dezembro, será a vez do “Pela Tela, Pela Janela” de Nycolas Albuquerque, “Súbito” de Breno César, “Dossiê Rê Bordosa” de César Cabral e a estréia de “O Plano do Cachorro” de Arthur Lins e Ely Marques.
O presidente do Moinho de Cinema da Paraíba, Helton Paulino, argumentou que utilizar espaços alternativos, como o Bronx Bar, para a difusão do cinema paraibano, é uma das propostas da ONG. “Temos espaços tradicionais de cinema, como o Cine São José e o próprio Capitólio, que infelizmente foram desativados e abandonados. Mas não podemos deixar de divulgar o audiovisual paraibano e por isso é tão importante o surgimento de novos espaços”, disse.
Além do “Moído”, a partir do dia 18 deste mês acontece o “Projete-se”, uma iniciativa conjunta da Fundação Sistêmica, União Campinense das Equipes Sociais (Uces), Casa Brasil e Moinho de Cinema da Paraíba.
SOBRE O MOINHO - A organização não governamental, Moinho de Cinema da Paraíba trabalha em prol da fomentação e manutenção da produção audiovisual no/do estado, com a finalidade de auxiliar na produção e difusão de obras cinematográficas locais e nacionais, nitidamente não contempladas pelo cinema comercial.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Mostra de Cinema Francês no SESC
Descobrir ou redescobrir a cinematografia francesa. É isso o que propõe a Mostra do Cinema Francês Contemporâneo, que chega ao SESC Campina Grande essa semana, por meio do projeto Ano da França no Brasil. A partir de quinta-feira (05) até o dia 13 de novembro, com exceção do domingo, o público campinense poderá conferir produções francesas premiadas, sempre no horário das 19h.
A Sala de Vídeo do SESC Centro será um dos 265 locais de difusão audiovisual do SESC Nacional, que foram contemplados com oito filmes, com uma seleção feita pela Cahiers dú Cinema, uma revista francesa sobre crítica do cinema. Esta Mostra traz um resumo do que é hoje o cinema na França, caracterizado pela diversificação, abertura e talento, à imagem de seus idealizadores atuais.
A primeira exibição será com o filme A Esquiva (L’esquive), uma comédia dramática produzida em 2003, com a direção de Abdellatif Kechiche. A história se passa em um conjunto habitacional no subúrbio parisiense, onde um anjo passa declamando apaixonadamente versos da peça "Le jeu de l'amour et du hasard", de Marivaux.
Esse anjo é Lydia, ensaiando o espetáculo montado por sua turma de sala de aula para as festividades da escola. Krimo, no auge de seus 15 anos, se apaixona por ela e corrompe seu amigo Rachid, parceiro de cena com Lydia, para obter o papel de Arlequim. O filme é recomendado para maiores de 16 anos.
A Mostra faz parte do Projeto Ano da França no Brasil. A realização é do SESC Paraíba em parceria com Departamento Nacional do SESC, República Francesa, Ministério da Cultura e a curadoria de Cahiers dú Cinema.
Confira a programação completa:
05/11 (quinta) – A Esquiva (L’esquive), de Abdellatif Kechiche (2003);
06/11 (sexta) – Até Já (A tout de suíte), de Benoit Jacquot (2004);
07/11 (sábado) – Assassinas (Meurtrières), de Patrick Grandperret (2006);
09/11 (segunda) – De volta a Normandia (Retour en Normandie), de Nicolas Philibert (2007);
10/11 (terça) – O último dos loucos (Le Dernier des Fous), de Laurent Achard (2006);
11/11 (quarta) – Povoado Number One (Bled Number One), de Rabah Ameur-Zaimèche (2006);
12/11 (quinta) – A França (La France), de Serze Bozon (2007);
13/11 (sexta) – Tudo Perdoado (Tout est pardonné), de Mia Hansen-Løve (2007).
Assessoria de Comunicação
A Sala de Vídeo do SESC Centro será um dos 265 locais de difusão audiovisual do SESC Nacional, que foram contemplados com oito filmes, com uma seleção feita pela Cahiers dú Cinema, uma revista francesa sobre crítica do cinema. Esta Mostra traz um resumo do que é hoje o cinema na França, caracterizado pela diversificação, abertura e talento, à imagem de seus idealizadores atuais.
A primeira exibição será com o filme A Esquiva (L’esquive), uma comédia dramática produzida em 2003, com a direção de Abdellatif Kechiche. A história se passa em um conjunto habitacional no subúrbio parisiense, onde um anjo passa declamando apaixonadamente versos da peça "Le jeu de l'amour et du hasard", de Marivaux.
Esse anjo é Lydia, ensaiando o espetáculo montado por sua turma de sala de aula para as festividades da escola. Krimo, no auge de seus 15 anos, se apaixona por ela e corrompe seu amigo Rachid, parceiro de cena com Lydia, para obter o papel de Arlequim. O filme é recomendado para maiores de 16 anos.
A Mostra faz parte do Projeto Ano da França no Brasil. A realização é do SESC Paraíba em parceria com Departamento Nacional do SESC, República Francesa, Ministério da Cultura e a curadoria de Cahiers dú Cinema.
Confira a programação completa:
05/11 (quinta) – A Esquiva (L’esquive), de Abdellatif Kechiche (2003);
06/11 (sexta) – Até Já (A tout de suíte), de Benoit Jacquot (2004);
07/11 (sábado) – Assassinas (Meurtrières), de Patrick Grandperret (2006);
09/11 (segunda) – De volta a Normandia (Retour en Normandie), de Nicolas Philibert (2007);
10/11 (terça) – O último dos loucos (Le Dernier des Fous), de Laurent Achard (2006);
11/11 (quarta) – Povoado Number One (Bled Number One), de Rabah Ameur-Zaimèche (2006);
12/11 (quinta) – A França (La France), de Serze Bozon (2007);
13/11 (sexta) – Tudo Perdoado (Tout est pardonné), de Mia Hansen-Løve (2007).
Assessoria de Comunicação
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Sucesso da IIa. Conferência Municipal de Cultura é unanimidade
A IIa. Conferência Municipal de Cultura de Campina Grande, apesar de pouca ou nenhuma divulgação oficial dada ao evento, acabou se constituindo num momento de grande importância, em função da participação dos artistas, que conseguiram se articular e por conta própria dar uma maior visibilidade ao mesmo.
Um total de 120 credenciados com direito a voz e voto, - e com um número ainda bem maior de participantes que não puderam votar, já que as inscrições para o credenciamento se limitaram ao horário das 8h00 às 9h00 numa plena quarta-feira útil -, garantiram uma série de propostas que estão sendo encaminhadas à Prefeitura Municipal. De fato a Conferência, dada sua legitimidade a nivel inclusive federal, faz com que as propostas surgidas nas discussões e votadas na plenaria tenham que ser cumpridas pelos governantes locais, o que deve determinar importantes mudanças nos rumos da política cultural em Campina Grande.
Uma demanda comum e inconteste de todos os participantes – músicos, teatreiros, artistas plásticos, artesãos, dançarinos e quadrilheiros, entre outros - é a criação de uma Secretaria de Cultura independente das demais secretarias, portanto com orçamento próprio para desenvolvimento de projetos específicos da área. Junto com ela a criação de um verdadeiro Conselho de Cultura, configuração de um Plano de Cultura do Município e retomada em novos moldes do Fundo de Apoio à Cultura.
A necessidade de espaços próprios de trabalho para apresentações, no Centro e nos bairros, políticas de apoio à formação, distribuição e criação artística, foram ponto de pauta. Também a necessidade de repensar os modos de financiamento e apoio aos grandes eventos da cidade como o Maior São João do Mundo e o Festival de Inverno entre outros, foi abordada.
Também o imediato inicio da reforma do Teatro Municipal e a abertura de discussão sobre a recuperação dos Cines S. José e Capitólio, entre outros espaços ociosos e em abandono, disponíveis na cidade para atividades culturais estão entre as propostas elaboradas pelos artistas presentes.
Os relatores dos grupos formados para as discussões ao longo do dia comprometeram-se em reunir-se para dar uma formatação final a todas as propostas levantadas, que espera-se seja em breve divulgada de forma ampla em toda a imprensa. Aliás, outra demanda dos participantes foi a constituição de formas efetivas de divulgação de todos as atividades culturais da cidade e um maior entrelaçamento dos agentes culturais com a própria Prefeitura, através de um site especifico da cultura onde se tenha acessos a todas as informações referentes à área no município.
Finalmente, formou-se uma comissão com representantes das diversas áreas das artes e um representante da área cultural da administração municipal, para um prazo de 90 dias elaborar um projeto de Lei relativo à constituição de um Conselho de Cultura do município que deverá ser encaminhado então pelo Prefeito Municipal para aprovação junto à Câmara de Vereadores.
Esses são apenas alguns dos pontos levantados pelos participantes, que em unanimidade destacam a importância do evento, e sua vontade de continuar a discutir e a desenvolver uma ação de maior integração, através da constituição de um fórum da cultura, como forma de contribuir com o poder publico na constituição d ema efetiva política cultural democrática, abarcando todos os setores culturais de forma igualitária e também oferecendo a todos os bairros da cidade, a possibilidade de acesso às atividades e ações culturais que tem se encontrado com exclusividade no centro da Cidade.
Em continuidade à Conferência Municipal, em novembro próximo acontece a Conferência Estadual de Cultural, que será sediada também na Cidade de Campina Grande, e para a qual foram escolhidos, nesta última quarta feira, os seis nomes e os de seis suplentes, que deverão representar a comunidade local no Encontro.
Está de parabéns a comunidade dos artistas e agentes de cultura de Campina Grande, que souberam desenvolver um trabalho em harmonia e buscando o melhor para toda a cidade, está de parabéns o poder público municipal na pessoa do Sr. Alexandre Tan e toda sua equipe que de maneira democrática coordenaram o evento, criando as condições para que os participantes pudessem se manifestar livremente e definir as metas da cultura na cidade, e está de parabéns o governo federal que através de sua política Nacional de Cultura com a implantação do Sistema Nacional de Cultura tem provocado e possibilitado que uma verdadeira virada cultural aconteça em todo o país.
Por Eliane Lisboa
Um total de 120 credenciados com direito a voz e voto, - e com um número ainda bem maior de participantes que não puderam votar, já que as inscrições para o credenciamento se limitaram ao horário das 8h00 às 9h00 numa plena quarta-feira útil -, garantiram uma série de propostas que estão sendo encaminhadas à Prefeitura Municipal. De fato a Conferência, dada sua legitimidade a nivel inclusive federal, faz com que as propostas surgidas nas discussões e votadas na plenaria tenham que ser cumpridas pelos governantes locais, o que deve determinar importantes mudanças nos rumos da política cultural em Campina Grande.
Uma demanda comum e inconteste de todos os participantes – músicos, teatreiros, artistas plásticos, artesãos, dançarinos e quadrilheiros, entre outros - é a criação de uma Secretaria de Cultura independente das demais secretarias, portanto com orçamento próprio para desenvolvimento de projetos específicos da área. Junto com ela a criação de um verdadeiro Conselho de Cultura, configuração de um Plano de Cultura do Município e retomada em novos moldes do Fundo de Apoio à Cultura.
A necessidade de espaços próprios de trabalho para apresentações, no Centro e nos bairros, políticas de apoio à formação, distribuição e criação artística, foram ponto de pauta. Também a necessidade de repensar os modos de financiamento e apoio aos grandes eventos da cidade como o Maior São João do Mundo e o Festival de Inverno entre outros, foi abordada.
Também o imediato inicio da reforma do Teatro Municipal e a abertura de discussão sobre a recuperação dos Cines S. José e Capitólio, entre outros espaços ociosos e em abandono, disponíveis na cidade para atividades culturais estão entre as propostas elaboradas pelos artistas presentes.
Os relatores dos grupos formados para as discussões ao longo do dia comprometeram-se em reunir-se para dar uma formatação final a todas as propostas levantadas, que espera-se seja em breve divulgada de forma ampla em toda a imprensa. Aliás, outra demanda dos participantes foi a constituição de formas efetivas de divulgação de todos as atividades culturais da cidade e um maior entrelaçamento dos agentes culturais com a própria Prefeitura, através de um site especifico da cultura onde se tenha acessos a todas as informações referentes à área no município.
Finalmente, formou-se uma comissão com representantes das diversas áreas das artes e um representante da área cultural da administração municipal, para um prazo de 90 dias elaborar um projeto de Lei relativo à constituição de um Conselho de Cultura do município que deverá ser encaminhado então pelo Prefeito Municipal para aprovação junto à Câmara de Vereadores.
Esses são apenas alguns dos pontos levantados pelos participantes, que em unanimidade destacam a importância do evento, e sua vontade de continuar a discutir e a desenvolver uma ação de maior integração, através da constituição de um fórum da cultura, como forma de contribuir com o poder publico na constituição d ema efetiva política cultural democrática, abarcando todos os setores culturais de forma igualitária e também oferecendo a todos os bairros da cidade, a possibilidade de acesso às atividades e ações culturais que tem se encontrado com exclusividade no centro da Cidade.
Em continuidade à Conferência Municipal, em novembro próximo acontece a Conferência Estadual de Cultural, que será sediada também na Cidade de Campina Grande, e para a qual foram escolhidos, nesta última quarta feira, os seis nomes e os de seis suplentes, que deverão representar a comunidade local no Encontro.
Está de parabéns a comunidade dos artistas e agentes de cultura de Campina Grande, que souberam desenvolver um trabalho em harmonia e buscando o melhor para toda a cidade, está de parabéns o poder público municipal na pessoa do Sr. Alexandre Tan e toda sua equipe que de maneira democrática coordenaram o evento, criando as condições para que os participantes pudessem se manifestar livremente e definir as metas da cultura na cidade, e está de parabéns o governo federal que através de sua política Nacional de Cultura com a implantação do Sistema Nacional de Cultura tem provocado e possibilitado que uma verdadeira virada cultural aconteça em todo o país.
Por Eliane Lisboa
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
A hora e a Vez da Cultura
Depois das conferências de juventude e comunicação chegou a hora da Cultura, que acontecerá de 20 a 21 de outubro.
A facilitadora do MINC para a região da Paraíba, nas ações de planejamento e organização das Conferências de Cultura que devem acontecer durante este ano de 2009, Sra. Alice Monteiro, esteve neste último sábado em Campina grande, a convite de artistas e agentes de cultura da cidade. O objetivo do encontro foi orientar os agentes de cultura locais sobre a situação atual das políticas nacionais, estaduais e municipais de cultura, e preparar artistas e a comunidade em geral a participar de modo mais ativo no processo de planejamento e implantação destas políticas.
Já há vários anos vem se organizando e definindo no país uma política de Estado para a Cultura, com a implantação do Sistema Nacional de Cultura, que entre outras coisas prevê a realização de Conferências Nacionais, Estaduais e Municipais, e a implantação ou redefinição dos Conselhos de Cultura em todos os âmbitos. Na reunião deste último sábado os artistas presentes concordaram em se colocar como colaboradores para a realização da Conferência Municipal de Campina Grande, e para tanto estão encaminhando nesta data um documento à Direção de Cultura do Município, colocando-se à disposição da mesma para auxiliar no que for preciso, de modo a permitir a mais ampla divulgação e participação efetiva no evento, de toda a comunidade e do conjunto dos artistas em particular.
A integração das ações e políticas culturais do município dentro das normas previstas pelo Sistema Nacional de Cultura é uma das garantias de atendimento das demandas orçamentárias municipais pelo governo Federal. A PEC 150, recentemente aprovada pela Comissão de Educação e Cultura do Congresso e que deve ser sancionada em breve pelo Senado Federal garante um importante percentual a ser aplicado especificamente na área cultural, o que abre à sociedade como um todo e aos artistas de modo especifico a possibilidade de um apoio mais efetivo para suas aspirações.
De acordo com a nova Lei, o governo federal deverá dispor de 2% do Orçamento Geral da União para área da cultura, sendo que deste total 1% está voltado para os projetos a nível nacional, e 0,5% para os municípios. Mas só poderão receber estes valores os Municípios e Estados que tiverem implantado políticas públicas de acordo com o previsto no Sistema Nacional, como a realização das conferências municipais e estaduais de cultura, criação ou adequação dos Conselhos de Cultura, com caráter deliberativo, e a implantação de um Fundo Municipal de Cultura. Além das verbas federais e estaduais que os municípios deverão receber, o próprio município obriga-se também a dispor dentro de seu orçamento geral de um valor percentual mínimo para ser aplicado exclusivamente na cultura.
Segundo Alice Monteiro, para a composição do Conselho de Cultura, a lei estabelece uma presença no mínimo paritária de representantes da sociedade civil, entre eles os representantes da classe artística, que deverão ser escolhidos por seus pares nas áreas específicas de atuação (teatro, literatura, cinema, música, entre outras). Durante a Conferência deve ser previsto um momento em que os artistas irão se distribuir por Grupos de Trabalho para discutir as questões especificas de cada uma de suas áreas, e ao mesmo tempo eleger os seus representantes no futuro Conselho de Cultura.
Durante a Conferência Municipal deverão ser eleitos também os representantes da cidade que deverão participar da Conferência Estadual, em número correspondente a 5% do total de participantes da Conferência Municipal. Por isto mesmo é muito importante a participação de todos os interessados nas ações de preparação e durante a própria Conferência Municipal de Cultura de Campina Grande, de modo a fortalecer o pensamento democrático e a mais ampla participação de toda a sociedade nos benefícios oriundos da implantação do Sistema Nacional de Cultura na cidade, no Estado e no país.
Acredita-se que muito em breve a Direção de Cultura de Campina Grande coloque à disposição do público todas as informações relativas à organização e realização da Conferência Municipal de Cultura, que deve acontecer nos próximos dias 20 (à noite) e 21 (durante todo o dia), em local a ser definido pela Prefeitura. Todos os participantes do encontro do último sábado colocam-se à disposição dos dirigentes de cultura locais, no sentido de auxiliar no que for preciso para a sua mais ampla e democrática realização. Ações de divulgação junto à comunidade em geral e de mobilização da comunidade artística de um modo geral estão sendo implantadas para que todos possam chegar à Conferência bem informados no que respeita à legislação referente ao assunto e também às novas possibilidades que se abrem de uma participação mais efetiva de toda a sociedade nas políticas culturais em todas as instâncias da Federação.
Por Eliane Lisboa
A facilitadora do MINC para a região da Paraíba, nas ações de planejamento e organização das Conferências de Cultura que devem acontecer durante este ano de 2009, Sra. Alice Monteiro, esteve neste último sábado em Campina grande, a convite de artistas e agentes de cultura da cidade. O objetivo do encontro foi orientar os agentes de cultura locais sobre a situação atual das políticas nacionais, estaduais e municipais de cultura, e preparar artistas e a comunidade em geral a participar de modo mais ativo no processo de planejamento e implantação destas políticas.
Já há vários anos vem se organizando e definindo no país uma política de Estado para a Cultura, com a implantação do Sistema Nacional de Cultura, que entre outras coisas prevê a realização de Conferências Nacionais, Estaduais e Municipais, e a implantação ou redefinição dos Conselhos de Cultura em todos os âmbitos. Na reunião deste último sábado os artistas presentes concordaram em se colocar como colaboradores para a realização da Conferência Municipal de Campina Grande, e para tanto estão encaminhando nesta data um documento à Direção de Cultura do Município, colocando-se à disposição da mesma para auxiliar no que for preciso, de modo a permitir a mais ampla divulgação e participação efetiva no evento, de toda a comunidade e do conjunto dos artistas em particular.
A integração das ações e políticas culturais do município dentro das normas previstas pelo Sistema Nacional de Cultura é uma das garantias de atendimento das demandas orçamentárias municipais pelo governo Federal. A PEC 150, recentemente aprovada pela Comissão de Educação e Cultura do Congresso e que deve ser sancionada em breve pelo Senado Federal garante um importante percentual a ser aplicado especificamente na área cultural, o que abre à sociedade como um todo e aos artistas de modo especifico a possibilidade de um apoio mais efetivo para suas aspirações.
De acordo com a nova Lei, o governo federal deverá dispor de 2% do Orçamento Geral da União para área da cultura, sendo que deste total 1% está voltado para os projetos a nível nacional, e 0,5% para os municípios. Mas só poderão receber estes valores os Municípios e Estados que tiverem implantado políticas públicas de acordo com o previsto no Sistema Nacional, como a realização das conferências municipais e estaduais de cultura, criação ou adequação dos Conselhos de Cultura, com caráter deliberativo, e a implantação de um Fundo Municipal de Cultura. Além das verbas federais e estaduais que os municípios deverão receber, o próprio município obriga-se também a dispor dentro de seu orçamento geral de um valor percentual mínimo para ser aplicado exclusivamente na cultura.
Segundo Alice Monteiro, para a composição do Conselho de Cultura, a lei estabelece uma presença no mínimo paritária de representantes da sociedade civil, entre eles os representantes da classe artística, que deverão ser escolhidos por seus pares nas áreas específicas de atuação (teatro, literatura, cinema, música, entre outras). Durante a Conferência deve ser previsto um momento em que os artistas irão se distribuir por Grupos de Trabalho para discutir as questões especificas de cada uma de suas áreas, e ao mesmo tempo eleger os seus representantes no futuro Conselho de Cultura.
Durante a Conferência Municipal deverão ser eleitos também os representantes da cidade que deverão participar da Conferência Estadual, em número correspondente a 5% do total de participantes da Conferência Municipal. Por isto mesmo é muito importante a participação de todos os interessados nas ações de preparação e durante a própria Conferência Municipal de Cultura de Campina Grande, de modo a fortalecer o pensamento democrático e a mais ampla participação de toda a sociedade nos benefícios oriundos da implantação do Sistema Nacional de Cultura na cidade, no Estado e no país.
Acredita-se que muito em breve a Direção de Cultura de Campina Grande coloque à disposição do público todas as informações relativas à organização e realização da Conferência Municipal de Cultura, que deve acontecer nos próximos dias 20 (à noite) e 21 (durante todo o dia), em local a ser definido pela Prefeitura. Todos os participantes do encontro do último sábado colocam-se à disposição dos dirigentes de cultura locais, no sentido de auxiliar no que for preciso para a sua mais ampla e democrática realização. Ações de divulgação junto à comunidade em geral e de mobilização da comunidade artística de um modo geral estão sendo implantadas para que todos possam chegar à Conferência bem informados no que respeita à legislação referente ao assunto e também às novas possibilidades que se abrem de uma participação mais efetiva de toda a sociedade nas políticas culturais em todas as instâncias da Federação.
Por Eliane Lisboa
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Festival Palco Giratório girou na Paraíba
Apresentações de teatro, música e dança multiplicadas por 30. Tudo isso regado diariamente a muita dedicação de todos que fizeram o evento, a aplausos, curiosidade e encanto vindos da platéia que compareceu ao Cine Teatro do SESC Centro, Palácio das Artes Suellen Carolini e Praça da Bandeira.
Espetáculos de todo o país, giraram em palcos e praça. Dança, música e teatro em plena Praça da Bandeira, chegou a presentear mais de 30 mil espectadores. No teatro do SESC o Festival fez girar arte local e nacional, com público assíduo, em média 10 mil pessoas. Já no Palácio das Artes Suellen Carolini, o público infantil, de escolas municipais e estaduais, que chegou a mais de 4 mil, se deleitou com o melhor da produção teatral para crianças.
Assim pode ser resumido o I Festival Palco Giratório SESC Paraíba, que além de tudo isso recebeu o projeto “Gira França”, com o teatro moderno francês, no ano da França no Brasil. Neste mês de setembro, em Campina Grande, um público estimado em 50 mil pessoas pôde acompanhar, assim como em João Pessoa, aos mais diversos tipos de linguagens das artes cênicas além de prestigiar os projetos Sete Notas e Sonora Brasil.
A dança de diversos grupos folclóricos, cia. de ballet e dança-teatro de Campina Grande também esteve presente, na Praça da Bandeira, levando a diversidade de ritmos ao público presente em cada apresentação. Mais de 80 espetáculos se espalharam por Campina Grande e levaram a cada pessoa, que atenta assistia, dos oito aos oitenta anos de idade.
Além disso, o setor comercial e econômico também ficou bastante movimentado. “Eu sou taxista e todas as noites estava na porta do SESC, com clientela certa, vamos sentir falta” disse Antônio Ferreira. O setor hoteleiro, restaurantes e comércio em geral receberam benefícios e renda.
O SESC Paraíba agradece aos parceiros: SESC Rio Grande do Norte, Palácio das Artes Suellen Carolini, Gráfica Artexpress, Epgraf, Shamar pró-áudio estúdio de gravação e Teatro Municipal Severino Cabral. Agradecemos de forma especial a todos os meios de comunicação que nos apoiaram em tão grandioso evento cultural.
Fecham-se as cortinas em Campina Grande e João Pessoa. Nos veremos no próximo Palco Giratório.
Bom espetáculo a todos!
Espetáculos de todo o país, giraram em palcos e praça. Dança, música e teatro em plena Praça da Bandeira, chegou a presentear mais de 30 mil espectadores. No teatro do SESC o Festival fez girar arte local e nacional, com público assíduo, em média 10 mil pessoas. Já no Palácio das Artes Suellen Carolini, o público infantil, de escolas municipais e estaduais, que chegou a mais de 4 mil, se deleitou com o melhor da produção teatral para crianças.
Assim pode ser resumido o I Festival Palco Giratório SESC Paraíba, que além de tudo isso recebeu o projeto “Gira França”, com o teatro moderno francês, no ano da França no Brasil. Neste mês de setembro, em Campina Grande, um público estimado em 50 mil pessoas pôde acompanhar, assim como em João Pessoa, aos mais diversos tipos de linguagens das artes cênicas além de prestigiar os projetos Sete Notas e Sonora Brasil.
A dança de diversos grupos folclóricos, cia. de ballet e dança-teatro de Campina Grande também esteve presente, na Praça da Bandeira, levando a diversidade de ritmos ao público presente em cada apresentação. Mais de 80 espetáculos se espalharam por Campina Grande e levaram a cada pessoa, que atenta assistia, dos oito aos oitenta anos de idade.
Além disso, o setor comercial e econômico também ficou bastante movimentado. “Eu sou taxista e todas as noites estava na porta do SESC, com clientela certa, vamos sentir falta” disse Antônio Ferreira. O setor hoteleiro, restaurantes e comércio em geral receberam benefícios e renda.
O SESC Paraíba agradece aos parceiros: SESC Rio Grande do Norte, Palácio das Artes Suellen Carolini, Gráfica Artexpress, Epgraf, Shamar pró-áudio estúdio de gravação e Teatro Municipal Severino Cabral. Agradecemos de forma especial a todos os meios de comunicação que nos apoiaram em tão grandioso evento cultural.
Fecham-se as cortinas em Campina Grande e João Pessoa. Nos veremos no próximo Palco Giratório.
Bom espetáculo a todos!
sábado, 26 de setembro de 2009
Um paraibano 'arretado'
Durante oficina em Campina, artista mostrou porque se tornou um dos paraibanos mais reconhecidos nas artes
Circunspecto. Calado. Concentrado. Ministrando a Oficina "O processo criativo do ator", na última semana, em Campina Grande, o ator e diretor paraibano Luiz Carlos Vasconcelos em nada recordava o palhaço Xuxu, personagem cheio de vivacidade e esplendor com o qual iniciou sua carreira há cerca de três décadas. Estava em cena o professor sério e exigente, mas, principalmente a marca de um competente paraibano, que enfrentou vários desafios para consagrar o seu talento em todo o país e no exterior.
Ator e diretor de teatro desde sua infância, em Umbuzeiro, na Cariri paraibano. Luiz Carlos Vasconcelos é formado em Letras, estudou artes cênicas na Dinamarca e depois incorporou-se ao grupo teatral Intrépida Trupe. Na Escola Nacional de Circo do Rio de Janeiro, Carlos aperfeiçoou técnicas circenses de equilíbrio e monociclo, entre outras, assim como seu conhecimento musical, inicialmente com o violino e depois com o fole alemão de oito baixos.
O palhaço Xuxu, "um palhaço cidadão", como o definiu seu criador, pelo personagem viver entre as comunidades carentes, existe desde 1978. No mesmo ano, junto com outros artistas, fundou em João Pessoa a Escola Piolim, nome dado em homenagem a um velho palhaço paraibano. O complexo, além de ser sede de seu grupo teatral, desenvolve um trabalho de educação popular.
Embora tenha vivido durante muitos anos através de suas apresentações como Xuxu, especialmente em festas de aniversário infantis, Vasconcelos dedicou-se também a outras áreas do teatro, ao cinema e à televisão. O artista estreou no cinema com Baile perfumado (1997), fazendo o cangaceiro Lampião. A produção, de baixo orçamento mesmo para os padrões brasileiros, fez sucesso em festivais e os cineastas dos grandes centros tiveram sua atenção atraída para Vasconcelos. Atuou ainda, entre outros, em O primeiro dia (1998), Eu tu eles (2001) e Abril despedaçado (2001).
O filme Carandiru (2003), dirigido por Hector Babenco, onde interpretou o protagonista, o médico Dráuzio Varella, alavancou o talento de Vasconcelos para todos os pontos do Brasil. "Mais de quatro milhões de pessoas assistiram ao filme. Foi um papel muito importante em minha carreira", reconheceu.
Contudo, o ator não acredita ser imprescindível sair de seu local de origem e frequentar o eixo Sudeste do Brasil, para alcançar destaque na profissão. "Creio que quando você é bom, o êxito vem naturalmente. Surgem convites e possibilidades ao fazer um bom trabalho. Também é preciso gostar do que se faz, para alcançar resultados positivos", explicou. Para aqueles que desejam ingressar na profissão, não há segredo para se dar bem, conforme revelou Luiz. "Dedicação é o mais importante. Estudar, explorar suas potencialidades. Descobrir aquilo que você faz melhor", disse.
Oficina
Luiz Carlos Vasconcelos veio a Campina Grande para participar do Festival Palco Giratório, promovido pelo Sesc Nacional e arrebanhou ao palco do Teatro Municipal Severino Cabral nada menos que 30 atores locais, para participarem da oficina"O processo criativo do ator". Ávidos pelas orientações da estrela de Vau da sarapalha - texto de Guimarães Rosa, que montou pela primeira vez em 1992 - os que se fizeram presentes à oficina faziam um silêncio quase constrangedor no teatro. Ouvia-se aqui e ali a dicção perfeita de Luiz, fazendo apontamentos e sugerindo algo.
Ele explicou que um dos objetivos centrais da oficina foi, a partir do trabalho dos atores, elaborar a cena e sua atmosfera, construindo uma dramaturgia capaz de instaurar um contexto poético. "É preciso que o ator busque em seu interior tudo aquilo que deseja colocar no espetáculo. A partir disso, é necessário instrumentalizá-lo para que comece o processo de expressão", contou.
Fonte: Diário da Borborema
‘Rumos Itaú’ inscreve para workshop
Estão abertas as inscrições para o workshop ‘Entre Percursos e Circuitos - Manobras da Arte’, que será realizado em João Pessoa entre os dias 6 e 9 de outubro.
A promoção é do Itaú Cultural, em parceria com a Usina Cultural Energisa. O evento faz parte da 4ª edição do programa ‘Rumos Artes Visuais’. A coordenação do evento é da mineira Janaína Mello, assistente curatorial do ‘Rumos Itaú Cultural Artes Visuais’.
Sempre no horário das 14h às 18h e com um máximo de 25 participantes, o workshop é dirigido a profissionais das artes visuais - pesquisadores, professores, estudantes, artistas e galeristas, entre outros -, e coloca em debate os caminhos da arte contemporânea.
Inscrições podem ser feitas pelo telefone 83-3221.6343 ou pelo email: (usina@energisa.com.br).
Fonte: Jornal da Paraíba
Areia espera 80 mil pessoas na 1ª edição do ‘Areia Fest’, que acontece hoje e amanhã
Caravanas de vários Estados devem participar do I Areia Fest – Festival Brasileiro da Cachaça e Rapadura. Cerca de 80 mil pessoas são esperadas neste sábado e domingo, segundo o Secretário de Turismo da cidade, Ney Vital. Entre as atrações mais esperadas está o show de Geraldo Azevedo, hoje.
Também neste sábado se apresentam, a partir das 14h, na Praça Central Brilho da Paixão e Forró da Galega, e à noite, às 21h haverá show da Banda Voo Livre e Gilliard. Amanhã se apresentam, a partir do meio-dia, Zezo, NaLLevada e Forró VIP e, às 21h, Cinzeiro de Motel, Capim Cubano e Luara.
Paralela a programação festiva, a prefeitura programou o ‘Roteiro Civilização do Açúcar – Caminhos dos Engenhos’, que oferece uma visita ao Museu da Rapadura, localizado no Centro de Ciências Agrárias, passeios por trilhas ecológicas na Mata do Pau Ferro, uma das últimas remanescentes da mata atlântica, degustação e visitas aos vários engenhos produtores de cachaça e da rapadura da região.
Para os turistas que ficarão na cidade, a Secretaria de Turismo preparou o “Tour Cultural”, um passeio por todo o centro histórico tombado da cidade de Areia – primeira da Paraíba reconhecida como Patrimônio Histórico da Cultura Nacional -, que inclui visitas aos museus e à casa onde nasceu o pintor Pedro Américo.
Ney Vital informou, ainda, que os visitantes vão degustar a melhor cachaça, que devido a sua qualidade é exportada até para o exterior (Triunfo para Itália, Serra de Areia para os Estados Unidos e Turmalina da Serra para Portugal).
“É o reconhecimento de que a Paraíba tem cachaça de qualidade para se destacar em qualquer lugar. Areia está hoje no seu melhor momento cultural e artístico”.
O I Areia Fest está sendo transmitido em tempo real no endereço eletrônico: (www.areia.pb.gov.br).
Fonte: Jornal da Paraíba
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Cabruêra grava novo álbum em Recife
No estúdio Fábrica, no bairro da Várzea, em Recife, dez pessoas, entre técnicos e músicos, trabalham na gravação do mais novo disco da banda Cabruêra, Visagem. Serão 12 músicas inéditas. A previsão é de que o CD, que tem patrocínio da Petrobras, esteja à disposição dos fãs e do público até o final do ano. Algumas músicas já foram testadas em show.
“Vamos fazer um show no próximo dia 25, em Campina Grande, e no dia 26, em João Pessoa, e já iremos mostrar mais canções”, adianta Arthur Pessoa, líder e único integrante da primeira formação do grupo, que já conta com dez anos de estrada. Quem gostou do som pesado que vem se consolidando desde a última formação, que além de Artur Pessoa reúne Pablo Ramirez, Léo Marinho e Edy Gonzaga, vai ter um tempero a mais neste som, pelo fato de que a produção do disco vem assinada por João Parahyba, percussionista do Trio Mocotó.
“Há algumas apropriações de músicas de domínio público, que foram redimensionadas. Além do fato de que 50% do trabalho é com música instrumental”, explica Arthur. Em Visagem, a Cabruêra aproveitará um tema utilizado na trilha do filme Utopia e Barbárie, feita pelos paraibanos para o longa dirigido pelo cineasta Sílvio Tendler.
O disco será disponibilizado gratuitamente para download no site Overmundo, do sociólogo Hermano Vianna. “Isso já estava no projeto original (aprovado pela Petrobras)”, conta Arthur. Por enquanto, não há nada disponível na internet, nem na página da banda, nem no My Space.
O título do CD é o mesmo de uma mostra de fotografias realizada por Augusto Pessoa, irmão de Arthur Pessoa. “Tem uma ligação muito direta com a imagem, desde as capas dos discos. Nosso som tem isso mesmo, essa pegada imagética”. O disco ainda não está completamente fechado e a Cabruêra cogita a participação de alguns convidados.
“Temos algumas faixas em que haverá a presença de metais, da mesma forma como fizemos em Sons da Paraíba. Ainda não fechamos os convites, estamos negociando com alguns músicos”, revelou Arthur. A Cabruêra fará ainda, pelo projeto com a Petrobras, um seminário cuja programação terá palestras sobre música independente.
Coletânea reúne paraibanos para exportação
Enquanto trabalha com o disco, Arthur Pessoa também comemora outro projeto com a música paraibana. Trata-se de Brazil More Than Samba: Sounds From Paraíba (‘Brasil Mais que Samba: Sons da Paraíba’), disco com produção do vocalista da Cabruêra que reúne músicas de 20 artistas paraibanos, como Totonho, Jaguaribe Carne, Chico Correa e Eletronic Band, Escurinho, Cabruêra, Biliu de Campina e outros. O projeto é patrocinado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (FIC), do Governo do Estado da Paraíba, com o apoio do Sebrae.
A proposta, explica Arthur, é de divulgar a música paraibana nas principais feiras de música do mundo, possibilitando oportunidades de negócios entre os artistas locais e os profissionais do universo musical do exterior, como produtores de festivais, publicações e gravadoras. “Dessa maneira, o disco Brazil More Than Samba se transformará numa plataforma inédita para exportação e circulação da música paraibana”, avalia.
O projeto compreende também a produção de material de divulgação, como adesivos, cards e cartazes. O CD, que vem acompanhado de um release em inglês, disponibiliza fotos e os contatos de todos os artistas.
Fonte: Jornal da Paraíba
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
I Festival Nacional de Teatro – Pontos de Cultura
O Pontão de Cultura “Cultura Viva ao Alcance de Todos” e o Grupo ESCALET de Teatro abrem inscrições, até dia 30 de setembro, para o I Festival Nacional de Teatro – Pontos de Cultura, em Floriano, no Piauí. Os grupos de teatro dos Pontos de Cultura de todo o Brasil poderão participar do evento. Serão selecionados 30 espetáculos no total.
O Festival tem o objetivo de formar a Rede Nacional de Pontos de Cultura que atuam nas artes cênicas. A iniciativa é mais um passo do Pontão para a consolidação de sua missão: ser um agente de incentivo e de difusão cultural. Durante a realização do evento, de 27 a 31 de outubro de 2009, o público terá a oportunidade de assistir espetáculos de teatro de todo o Brasil, participar de oficinas e palestras.
O evento tem o apoio do Governo Federal, Ministério da Cultura, Secretaria da Cidadania Cultural, Governo do Estado do Piauí, Fundação de Cultura do Piauí - FUNDAC e Instituto de Pesquisa Projetos Sociais e Tecnológicos - IPSO.
Os interessados em se inscrever devem acessar o site www.escalet.com.br e baixar o regulamento e a ficha de inscrição. Para mais informações, entrar em contato através do e-mail grupoescalet@yahoo.com.br ou nos telefones (89) 3522-0804 e 9978-6996.
Programação de Dança do Palco Giratório começa nesta quinta-feira
Começam nesta quinta-feira (10), as apresentações de dança do Festival Palco Giratório SESC Paraíba. Os grupos se apresentarão a partir das 17h na Praça da Bandeira, centro de Campina.
No total serão 13 grupos paraibanos representando os mais diversos ritmos existentes no Brasil. As performances contemplam desde Ballet clássico até uma das mais antigas expressões artísticas brasileira: a capoeira. Além disso, acontecerão apresentações de dança do ventre, Hip Hop, danças populares e contemporâneas.
A programação de Dança do festival será aberta pelos os grupos Companhia Caravana, Stúdio de Dança Fernanda Barreto, Companhia de Projeções Folclóricas Raízes, Companhia de Dança Popular Caísca, Palácio das Artes Suellen Carolini, Grupo de Dança Caetés, Guerreiros do Ritmo e Companhia Folclórica Oríginis. As apresentações prosseguem até o próximo dia 12 de setembro.
O Festival Palco Giratório SESC Paraíba é uma realização do Departamento Nacional do SESC e do SESC Paraíba. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3341-5800 ou pelo endereço eletrônico www.sescculturalblogspot.com
Dois espetáculos movimentam o Palco Giratório
Após uma semana de dança, teatro e música, o Festival Palco Giratório SESC Paraíba, apresenta nessa quarta-feira (09/09), às 17h, o espetáculo “Hysteria”, do Grupo XIX de Teatro. Logo em seguida, às 20h, é a vez de “Nada, Nenhum e Ninguém”, da Trupe Arlequin de Circo e Teatro e do Grupo Experimental Cena Aberta (GECA), apresentar sua performance no Cine teatro SESC Centro. É importante salientar que o espetáculo “Hysteria” ainda não tem local de apresentação definido.
O primeiro espetáculo do dia, “Hysteria”, de São Paulo, se passa no final do século XIX, nas dependências de um hospício feminino carioca, onde cinco personagens internadas como histéricas revelam seus desvios e contradições – reflexos diretos de uma sociedade em transição em que os valores burgueses buscavam adequar a mulher a um novo pacto social. No espetáculo, as plateias masculina e feminina são separadas, e as mulheres convidadas a interagir com as atrizes, fazendo de cada apresentação uma experiência dramatúrgica única. O fato de abdicar do palco e dos recursos de sonoplastia e iluminação também chama a atenção.
O espetáculo que encerra a programação do dia, “Nada, Nenhum e Ninguém”, da Paraíba, mostra as possibilidades de um teatro de celebração, onde se unem para uma viagem irreal os atores e os espectadores, pelo memorial do fabuloso universo da nossa cultura. Sendo personagens dessa história quatro mambembes (Baobá, Tebas, Filó e Zuriel), que há mais de quatrocentos anos vivem situações de conflitos, colocando em evidencia seus medos, sonhos, inseguranças, e as memórias do humano. Essa peça é fruto de um trabalho em equipe envolvendo a Trupe Arlequin de Circo e Teatro e o GECA (Grupo Experimental Cena Aberta).
Os ingressos para as apresentações custam R$ 4 (inteira) e R$ 2 (estudante, comerciário e dependente com carteira do SESC) e é gratuito para crianças de até 10 anos, portadores de necessidades especiais e idosos acima de 65 anos. Mais informações pelo telefone 3341-5800, pelo blog www.sesccultural.blogspot.com, ou ainda, no Setor de Cultura do SESC Centro Campina Grande, localizado à Rua Giló Guedes, 650, Santo Antônio.
O primeiro espetáculo do dia, “Hysteria”, de São Paulo, se passa no final do século XIX, nas dependências de um hospício feminino carioca, onde cinco personagens internadas como histéricas revelam seus desvios e contradições – reflexos diretos de uma sociedade em transição em que os valores burgueses buscavam adequar a mulher a um novo pacto social. No espetáculo, as plateias masculina e feminina são separadas, e as mulheres convidadas a interagir com as atrizes, fazendo de cada apresentação uma experiência dramatúrgica única. O fato de abdicar do palco e dos recursos de sonoplastia e iluminação também chama a atenção.
O espetáculo que encerra a programação do dia, “Nada, Nenhum e Ninguém”, da Paraíba, mostra as possibilidades de um teatro de celebração, onde se unem para uma viagem irreal os atores e os espectadores, pelo memorial do fabuloso universo da nossa cultura. Sendo personagens dessa história quatro mambembes (Baobá, Tebas, Filó e Zuriel), que há mais de quatrocentos anos vivem situações de conflitos, colocando em evidencia seus medos, sonhos, inseguranças, e as memórias do humano. Essa peça é fruto de um trabalho em equipe envolvendo a Trupe Arlequin de Circo e Teatro e o GECA (Grupo Experimental Cena Aberta).
Os ingressos para as apresentações custam R$ 4 (inteira) e R$ 2 (estudante, comerciário e dependente com carteira do SESC) e é gratuito para crianças de até 10 anos, portadores de necessidades especiais e idosos acima de 65 anos. Mais informações pelo telefone 3341-5800, pelo blog www.sesccultural.blogspot.com, ou ainda, no Setor de Cultura do SESC Centro Campina Grande, localizado à Rua Giló Guedes, 650, Santo Antônio.
sábado, 5 de setembro de 2009
Video do Arraial Vila Nova
Um Viva a Cultura Popular!
Confira imagens do Arraial Vila Nova, evento realizado pelo CUCA-CG dentro do projeto Roda Rede, que aconteceu no mês de junho no Departamento de Comunicação Social da UEPB.
Confira imagens do Arraial Vila Nova, evento realizado pelo CUCA-CG dentro do projeto Roda Rede, que aconteceu no mês de junho no Departamento de Comunicação Social da UEPB.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Anunciado novo Subsecretário Estadual de Cultura
Foi anunciado ontem o nome do novo subsecretário estadual de Cultura: é o jornalista e professor universitário David Fernandes. Ele aceitou o convite feito pelo governador José Maranhão e pelo secretário de Educação e Cultura, Sales Gaudêncio, em uma reunião ontem.
“Gostei muito da ideia e do desafio”, conta ele. “Temos algumas diretrizes, mas vou discutir com a área para traçar um planejamento estratégico para a cultura no Estado”.
Fernandes afirma que tem que esperar a publicação da nomeação no Diário Oficial do Estado e que o cerimonial marque sua posse. Ele atualmente coordena o Laboratório de Turismo da UFPB. Foi diretor do Polo Multimídia da universidade entre 2004 e 2009 e, antes, foi diretor da Editora Universitária por 12 anos.
Fonte: Jornal da Paraíba
“Gostei muito da ideia e do desafio”, conta ele. “Temos algumas diretrizes, mas vou discutir com a área para traçar um planejamento estratégico para a cultura no Estado”.
Fernandes afirma que tem que esperar a publicação da nomeação no Diário Oficial do Estado e que o cerimonial marque sua posse. Ele atualmente coordena o Laboratório de Turismo da UFPB. Foi diretor do Polo Multimídia da universidade entre 2004 e 2009 e, antes, foi diretor da Editora Universitária por 12 anos.
Fonte: Jornal da Paraíba
Campina Grande recebe capacitação sobre edital Microprojetos Mais Cultura
Prefeitos, gestores culturais, produtores e artistas do semiárido paraibano participam nesta sexta-feira, 04 de setembro, da oficina de capacitação do Edital Microprojetos Mais Cultura, que acontece no município de Campina Grande, no Teatro Rosil Cavalcanti do Centro Cultural Lourdes Ramalho, a partir das 8h.
A iniciativa objetiva esclarecer sobre o edital, que prevê o financiamento não reembolsável de Microprojetos Mais Cultura na região do semiárido brasileiro e tem como finalidade fomentar e incentivar artistas, grupos artísticos independentes e pequenos produtores culturais. O Microprojetos Mais Cultura é a primeira ação do Ministério da Cultura direcionada ao financiamento de projetos culturais voltados a jovens entre 17 e 29 anos do semiárido.
Para a Paraíba, será destinado R$ 1,8 milhão para financiar projetos nos 170 municípios do estado localizados no semiárido. A ação do Programa Mais Cultura, do MinC, é desenvolvida em parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte), Banco do Nordeste (BNB), por meio do Instituto Nordeste Cidadania (INEC), e Secretaria de Estado de Cultura da Paraíba.
A capacitação será coordenada por José Maurício, assessor da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Na oportunidade, também serão realizados debates sobre as ações do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura, assim como sobre o Sistema Nacional de Cultura e sobre a importância da realização das Conferências Municipais de Cultura. Estão confirmadas as presenças de Alice Monteiro, presidente do Fórum de Turismo e Cultura do Cariri Paraibano e Valquíria Farias, Gerente de Cultura da Secretaria de Estado da Educação e Cultura.
Microprojetos Mais Cultura
Ao todo, o Microprojetos Mais Cultura investirá R$ 13,5 milhões em cerca de 1.200 municípios dos 11 estados que integram a região do semiárido - Paraíba, Alagoas, Ceará, Piauí, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais e Espírito Santo.
Seis segmentos serão atendidos pelo Microprojetos Mais Cultura: artes visuais, artes cênicas, música, literatura, audiovisual e artes integradas. Cada iniciativa receberá de um a 30 salários mínimos. Os projetos deverão ser realizados e concluídos em um ano, a partir da data de assinatura do contrato entre os contemplados e o BNB.
Edital - Podem participar do Edital Microprojetos Mais Cultura pessoas físicas com idade igual ou superior a 18 anos e que residam há pelo menos dois anos nos municípios onde pretendem realizar seus projetos; e pessoas jurídicas, sem fins lucrativos, que desenvolvam projetos socioculturais há pelo menos um ano e que tenham sua sede no município onde pretendem realizar suas ações.
Fonte: Assessoria
A iniciativa objetiva esclarecer sobre o edital, que prevê o financiamento não reembolsável de Microprojetos Mais Cultura na região do semiárido brasileiro e tem como finalidade fomentar e incentivar artistas, grupos artísticos independentes e pequenos produtores culturais. O Microprojetos Mais Cultura é a primeira ação do Ministério da Cultura direcionada ao financiamento de projetos culturais voltados a jovens entre 17 e 29 anos do semiárido.
Para a Paraíba, será destinado R$ 1,8 milhão para financiar projetos nos 170 municípios do estado localizados no semiárido. A ação do Programa Mais Cultura, do MinC, é desenvolvida em parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte), Banco do Nordeste (BNB), por meio do Instituto Nordeste Cidadania (INEC), e Secretaria de Estado de Cultura da Paraíba.
A capacitação será coordenada por José Maurício, assessor da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Na oportunidade, também serão realizados debates sobre as ações do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura, assim como sobre o Sistema Nacional de Cultura e sobre a importância da realização das Conferências Municipais de Cultura. Estão confirmadas as presenças de Alice Monteiro, presidente do Fórum de Turismo e Cultura do Cariri Paraibano e Valquíria Farias, Gerente de Cultura da Secretaria de Estado da Educação e Cultura.
Microprojetos Mais Cultura
Ao todo, o Microprojetos Mais Cultura investirá R$ 13,5 milhões em cerca de 1.200 municípios dos 11 estados que integram a região do semiárido - Paraíba, Alagoas, Ceará, Piauí, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais e Espírito Santo.
Seis segmentos serão atendidos pelo Microprojetos Mais Cultura: artes visuais, artes cênicas, música, literatura, audiovisual e artes integradas. Cada iniciativa receberá de um a 30 salários mínimos. Os projetos deverão ser realizados e concluídos em um ano, a partir da data de assinatura do contrato entre os contemplados e o BNB.
Edital - Podem participar do Edital Microprojetos Mais Cultura pessoas físicas com idade igual ou superior a 18 anos e que residam há pelo menos dois anos nos municípios onde pretendem realizar seus projetos; e pessoas jurídicas, sem fins lucrativos, que desenvolvam projetos socioculturais há pelo menos um ano e que tenham sua sede no município onde pretendem realizar suas ações.
Fonte: Assessoria
Da Paraíba para o mundo
Coletânea inédita vai levar a música de 20 artistas locais para diversos países da Europa neste mês
A música paraibana está prestes a romper as fronteiras e ingressar definitivamente no mercado internacional. Ao menos é o que planeja a coletânea Brazil more than samba: sounds from Paraíba (Brasil mais que samba: sons da Paraíba), que será lançada ainda este mês. O projeto de autoria do campinense Arthur Pessoa, vocalista e instrumentista da banda Cabruêra, reúne músicas de 20 artistas paraibanos que vem se destacando no cenário artístico, a exemplo do Aerotrio, Brazilian Trombone Ensemble, Totonho, Jaguaribe Carne, Chico Correa, Escurinho, Cabruêra, Burro Morto, Biliu de Campina,Toninho Borbo, entre outros. Brazil more than samba é patrocinado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (FIC), do governo do estado, com o apoio do Sebrae/PB.
Conforme Arthur, o projeto tem como cerne a divulgação da música do estado, nas principais feiras de música do mundo, possibilitando oportunidades de negócios diretamente entre os artistas locais e os profissionais do universo musical do exterior, à medida em que fomenta um elo entre produtoresde festivais, jornalistas, publicações, selos e gravadoras. "Dessa maneira, o disco Brazil more than samba se transformará numa plataforma inédita para exportação e circulação da música paraibana", explicou.
O título do projeto, segundo explicou Pessoa, faz referência ao samba devido à fama do estilo no exterior, mas enfoca justamente que a música brasileira vai muito além desses gêneros. "Geralmente, quando se fala em música brasileira, os estrangeiros só remetem ao samba e a bossa nova. O CD será uma forma de revelar que possuímos uma gama de outros estilos que são poucos conhecidos lá fora", justificou.
Assim, a coletânea é permeada pelo ecletismo, passeando pelo rock, jazz, reggae, instrumental, forró, MPB, regional, experimental e world music. Pessoa contou que, inicialmente, o compacto será divulgado de modo gratuito na Womex, feira que acontece em Copenhague, na Dinamarca, em outubro. Depois, será levado para a Midem (The World Music Market), em Cannes, na França; e para concluir será propagado na Popkomm, a mais importante feira de música e entretenimento do mundo, sediada em Berlim, na Alemanha.
Riqueza
Um dos fundadores da Cabruêra, Arthur já participou de inúmeras feiras semelhantes e foi a partir disso, que sentiu a necessidade de elaborar um produto distinto, que exibisse parte do rico universo musical paraibano, fazendo-o chegar até o mercado de outras paragens. "O talento de Campina Grande e de toda a Paraíba segue, assim, uma tendência moderna do partilhamento da arte, posto que diversas outras localidades já tiveram atitudes similares. Há o Music From Pernambuco, por exemplo, um trabalho em conjunto da produtora Astronave e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico daquele estado", detalhou.
A intenção de Arthur é dar continuidade ao projeto e lançar a segunda coletânea, a Brazil more than samba 2, reunindo outros 20 artistas que não ingressaram na primeira edição. O projeto compreende também a produção de um amplo material de divulgação, como adesivos, cards e cartazes. O compacto, quevem acompanhado de um release em inglês, disponibiliza fotos e os contatos de todos os artistas.
Conheça os artistas
- Totonho
- Brazilian Trombone Ensemble
- Jaguaribe Carne
- Chico Correa e Eletronic Band
- Tocaia
- Escurinho
- Burro Morto
- Cabruêra
- Biliu de Campina
- Toninho Borbo
- Aerotrio
- Cabeça Chata
- Eleonora Falcone
- Emboscada
- Gunjah
- Unidade Móvel
- Sstar 61
- La Gambiaja
- Zé Viola & Progressive Band
- Vates e Violas
Feiras europeias
(Cannes - França)
A Midem (The Worlds Music Market) é a maior feira de música do mundo, com milhares de profissionais de mais de 90 países e 350 jornalistas. A última edição registrou o recorde de participação de empresas brasileiras. Ao todo, 25 companhias marcaram presença no estande do projeto Música do Brasil - iniciativa da BM&A e da Apex-Brasil - dentro do Palais des Festivals. Lá, elas puderam encontrar e fazer negócios com cerca de 10 mil profissionais da indústria da música de mais de 90 países. www.midem.com
(Copenhagem - Dinamarca)
A Womex (sigla para World Music Expo) é um dos principais ambientes internacionais de negociações entre festivais, casas de espetáculo, produtores e artistas dos cinco continentes, com a participação de mais de 1,8 mil agentes de 1050 empresas de 80 países, 174 estandes com 250 exibidores, 40 show cases de artistas e participação de 200 membros da imprensa mundial. www.womex.com
(Berlim - Alemanha)
A Popkomm (Feira de Música Pop e Entretenimento) é atualmente umadas feiras mais importantes de música do mundo. Com mais de 15 mil participantes de 57 países, conta com um grande festival com mais de 300 bandas. A Popkomm pretende ser um foro de comunicação para os artistas e a indústria da música mundial. Suas atenções dirigem-se principalmente à mídia especializada e à indústria fonográfica. www.popkomm.com
Fonte: Diário da Borborema
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